Por séculos, os cientistas se questionaram sobre as origens do universo e da espécie humana, o que levou à formulação de diversas teorias como a Seleção Cósmica Natural e a Gravidade Quântica em Loop. No entanto, a mais aceita pela comunidade científica atual é a Teoria do Big Bang que, de forma simplificada, afirma que o universo se originou através de uma grande explosão que formou o cosmos conhecido atualmente. Por décadas essa expressão esteve restrita ao linguajar dos astrofísicos, porém foi com o lançamento de “The Big Bang Theory”, em 2007 pela emissora americana CBS, que ela caiu no conhecimento popular. A série completou doze temporadas – a 12ª e última temporada acaba de chegar ao catálogo do Globoplay. Uma oportunidade e tanto para os que gostam de “maratonar” uma série por inteiro, sem ter de aguardar a chegada de novas temporadas.
A série humorística se constrói ao redor de um grupo de amigos “nerds” que trabalham juntos como pesquisadores e professores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Dentre eles, Leonard (Johnny Galecki) e Sheldon (Jim Parsons) possuem uma relação mais próxima pois dividem o mesmo apartamento, porém, como as habilidades sociais de ambos deixam muito a desejar, entram constantemente em atrito. Assim, quando são apresentados à nova vizinha, a garçonete e atriz aspirante Penny (Kaley Cuoco), Sheldon não perde uma oportunidade de criticar Leonard por sua indisfarçável paixonite. Para completar o grupo há o inseguro judeu Howard (Simon Helberg), que ainda mora com a mãe, e o ingênuo indiano Raj (Kunal Nayyar).
“The Big Bang Theory” é uma sitcom bem ao estilo de “Friends”, em que os episódios são em sua maioria desconexos com poucas ambientações – quase todas as cenas ocorrem na sala de estar de Sheldon e Leonard. Talvez esse formato tenha sido fundamental para o sucesso da série, mas é impossível negar que sua proposta de enaltecer e normalizar a cultura “nerd”, com piadas específicas sobre física e uma suposta superioridade do doutorado sobre o mestrado, foi o que a tornou tão longínqua.
Agora é que são elas
“Aceleradas”, série mexicana da Netflix, fala sobre a amizade entre mulheres
Desejo de viver
Adaptação do best-seller “Por Lugares Incríveis” chega à Netflix no dia 28 de fevereiro e promete comover quem está assistindo
Adaptação do aclamado best-seller homônimo da autora Jennifer Niven, que conquistou fãs ao redor de todo o mundo, “Por Lugares Incríveis” finalmente estreará na Netflix no dia 28 de fevereiro. Estrelada pelos atores Justice Smith ("The Get Down") e Elle Fanning ("Malévola"), dirigido por Brett Haley e com roteiro escrito por Niven e Liz Hannah, o filme é centrado nos personagens Violet e Finch, que acabam desenvolvendo uma amizade improvável e singular.
Antes da morte de sua irmã Eleanor, Violet tinha uma vida perfeita, com amigos populares, um namorado e um promissor futuro profissional em Nova York. Porém, depois do acidente de carro em que só ela sobreviveu, as coisas que antes valorizava começam a perder sentido e Violet se afasta de todos que participavam de sua vida. Já Theodore Finch é um menino de personalidade imprevisível que é taxado como “aberração” pelos outros alunos. Além de sofrer bullying, Finch ainda lida com problemas de saúde mental e um pai violento. Ambos com pensamentos suicidas, os dois acabam se aproximando pela necessidade de fazer um trabalho de geografia que consiste em visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Ao longo de suas viagens, os personagens vão desenvolvendo fortes sentimentos um pelo outro e pela própria vida.
A história de “Por Lugares Incríveis” não é completamente fictícia, uma vez que o próprio Finch foi inspirado em um garoto pelo qual a autora foi apaixonada e que passou por problemas semelhantes ao do personagem. Além disso, alguns dos lugares em que os protagonistas visitam no decorrer do filme (e do livro) existem de verdade. “Por Lugares Incríveis” é um romance adolescente que trata de muitos assuntos complexos e delicados. O filme promete mexer com as emoções do telespectador assim como mexeu profundamente com os sentimentos dos leitores de todo o mundo.