Correio B

DECORE COM POUCO

Arquiteto dá dicas de como mudar o visual dos ambientes internos sem investir em uma reforma elaborada

Com a pandemia, a casa se tornou o centro das atenções e alguns pontos começam a incomodar

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Por conta das mudanças cotidianas que o novo coronavírus (Covid-19) trouxe, a casa se tornou o centro das atenções, transformando o que antes era um espaço de transição em um local permanente.  

Com todo esse tempo dentro de casa, é normal que alguns pontos comecem a incomodar, desde aquela parede sem cor até a falta de conforto no home office.  

Porém, com a crise e as medidas de segurança, o ideal é evitar sair e contratar mão de obra para “quebrar tudo”, sendo a saída mais adequada transformar os ambientes com o menor gasto possível.  

O arquiteto André Luis de Souza Matheus explica que o mercado de decoração oferece muitas possibilidades para quem deseja mudar os ambientes sem gastar muito.  

“Com um toque de criatividade, é possível transformar ambientes sem reformas elaboradas. Uma parede, por exemplo, pode ser transformada com materiais como o adesivo. Tem várias opções e até em 3D, que simulam revestimentos cerâmicos e trazem mais realismo para o ambiente”, explica.  

Nessa linha, Matheus ressalta que é possível adquirir papéis de parede, inclusive pela internet. “Eles também têm o poder de mudar a aparência de um ambiente da água para o vinho. Tem muitas opções no mercado, do mais clássico ao moderno, com texturas diferentes, sejam estampados, com listras, geométricos e até mesmo lisos”, frisa.  

Quem não levar jeito para aplicar os papéis de parede, apesar dos vários tutoriais da internet, podem investir na velha e boa tintura. “Já foi a época em que se gastava muitos litros com tintas. Com lojas que produzem a cor desejada, você pode adquirir pequenas quantidades e só o necessário para decorar apenas uma parede ou um ambiente todo. Existem tintas sem odores, o que é bom para esse período em que todo mundo está em casa, assim não atrapalha o dia a dia”, aponta.  

Piso

Nem só as paredes podem ser reformadas durante a quarentena. Quem não suporta mais o piso de casa pode optar por materiais adesivos também para essa parte do imóvel. “Alguns imitam madeiras, texturas em 3D ou até mesmo formas lisas e simples. Este material também pode ser aplicado sobre paredes, criando pequenos espaços diferentes, ou radicalizar e fazer uma mudança total. O piso adesivo também pode ser aplicado em box de banheiros, dando uma outra cara no ambiente”, indica.  

Peças de decoração

Nem sempre é preciso comprar peças de decoração para mudar a cara do ambiente. O arquiteto explica que basta uma readequação de peças para reavivar a casa, seja mudando as almofadas de lugar ou trocando os vasos que estão na sala. “Fazer uso de almofadas também ajuda a dar uma outra cara ao ambiente. Podemos criar ambientes modernos e sérios, assim como podemos deixá-los mais alegres e extravagantes. Com vários tamanhos, estampas e formatos, você pode brincar com sua imaginação e dar o toque que necessita. O mesmo vale para dormitórios, onde se pode abusar de cores e tamanhos. Tecidos estampados também ajudam na aparência, assim como mantas e lençóis”, pontua.  

Plantas

Sensação em grandes ou pequenos ambientes, as plantas têm o poder de mudar tudo e trazer vida para a casa. O melhor é que podem ser compradas em pequenas floriculturas, ajudando o microempresário, ou em redes de supermercados, aproveitando o dia de fazer compras. “O uso de vasos de plantas remete ao aconchego. Para dentro de casa, o ideal são espécies que gostam de sombra e pouco sol. Vale a pena um vaso cerâmico, arranjos pendentes. Uma horta na cozinha também muda a decoração e faz bem para quem está em isolamento”, afirma.  

Iluminação

A cereja do bolo, segundo o arquiteto, está na iluminação da casa. “Se você procura aconchego, utilize sempre iluminação indireta; fazer uso de luzes amarelas também traz essa sensação. Quem pode gastar um pouco mais pode fazer uso de pendentes ou luzes direcionais”, frisa. 

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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