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ENTREVISTA

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A razão e sensibilidade de Humberto Carrão

O ator exalta as reviravoltas e os temas pertinentes do texto de "Amor de Mãe"

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Tímido e sem qualquer sinal de estrelismo, Humberto Carrão evita grandes exposições, seja nas redes sociais ou em campanhas publicitárias. Aos 28 anos e com uma trajetória ascendente dentro da Globo, ele utiliza seu bom momento na emissora para garantir papéis que possam satisfazer suas aspirações artísticas e harmonizem com seus ideais de vida. É por isso que ele se empolga ao falar do Sandro de “Amor de Mãe”. “A novela trata de questões políticas e sociais urgentes. E o Sandro é um personagem que carrega a mensagem da mudança. É um sujeito que passou por situações muito difíceis e está conhecendo o amor agora. Esse é o principal agente transformador na vida das pessoas”, enaltece.

Natural do Rio de Janeiro, Humberto decidiu pela carreira artística bem cedo. Aos 10 anos, já estava nos estúdios de “Bambuluá”, infantil da Globo protagonizado por Angélica. Muitos testes depois, participou da temporada 2004 de “Malhação” e integrou o elenco da controversa “Bang Bang”. Depois de muitos personagens secundários, o momento de “virada” na trajetória de Carrão ocorreu após seu bom desempenho em “Cheias de Charme”, que abriu o caminho para outros trabalhos como “Sangue Bom” e “A Lei do Amor”. “Consegui construir um diálogo muito sadio com a televisão. Tenho feitos personagens incríveis e a direção da emissora respeita que preciso de um tempo entre um trabalho e outro”, valoriza o ator que, assim que terminar “Amor de Mãe”, volta a trabalhar no roteiro de seu primeiro longa, onde acumulará também a função de diretor. “Estou neste meio há muito tempo. É normal que eu tenha curiosidade sobre outras atividades também”, ressalta.

P - Depois de atuar na segunda temporada de “Sob Pressão” (2018), você chegou a dizer que precisava de um tempo longe da tevê. O que você viu em “Amor de Mãe” a ponto de rever seus planos?

R - Tudo, né? A novela trata de muitos temas urgentes e conta com um elenco cheio de talentos e pessoas que compartilham de ideias parecidas. Eu já admirava muito o Zé (José Luiz Villamarim, diretor) e a Manu (Manuela Dias, autora). Então, ser convidado para um papel bacana dentro de um projeto tão lindo é realmente irrecusável. O mais legal é que a trama nunca para, tem sempre alguma coisa acontecendo. Meu personagem é um exemplo disso.

P - Em que sentido?

R - Ele começou a trama preso. Inicialmente, achou que era o filho roubado da Lourdes (Regina Casé) e teve de encarar a morte da Kátia (Vera Holtz), mãe adotiva e mulher que o roubou. Em seguida, viu que a realidade por trás de tudo isso era muito mais densa. Conheceu Vitória e Raul (Taís Araújo e Murilo Benício), seus verdadeiros pais, e tenta com dificuldades se encaixar nessa nova realidade. Todo dia é uma surpresa.

P - Como você se preparou para tantas nuances?

R - Minha primeira atitude quando comecei a ler o texto foi visitar o complexo presidiário de Bangu, no Rio de Janeiro. Tenho feito personagens muito ligados às dificuldades cotidianas brasileiras, mas o Sandro vai além. Acredito muito na ressocialização de presos e essa história fala sobre isso sem esquecer os percalços sociais envolvidos nessa trajetória. Conversar com os presos mudou totalmente a concepção do papel.

P - Por quê?

R - Nas conversas iniciais que tive com Zé e Manu, o Sandro seria uma cara mais denso e espaçoso. No entanto, saí de lá defendendo que ele teria que ser introspectivo e desconfiado. Digo isso porque, a todo momento, ex-presos são lembrados de seus erros. É um peso que eles carregam e uma moeda de troca social de que eles não podem ir além. Então, Sandro é um sujeito que parece estar sempre se escondendo. A conversa no presídio foi muito franca, a ponto de os presos assumirem que não gostam muito do jeito com que são retratados na tevê.

P - Como assim?

R - A caricatura vai sempre pelo caminho óbvio da violência. Eu já queria fazer diferente e conversar com eles me deixou mais certo da minha atuação. Me deram dicas de figurino, gírias e jeito de falar. Fico muito curioso sobre a impressão deles do que foi ao ar. Espero que tenha soado mais naturalista que o habitual.

P - Entre tantas reviravoltas e cenas carregadas de emoção, você já consegue escolher a que mais o tocou em “Amor de Mãe”?

R - Teve uma que bateu muito forte sim (risos). É justamente quando o Sandro descobre que não é filho da Lurdes. O desenho do personagem é muito bonito. Ele saiu da rigidez do cárcere e sentiu o que era amor de família pela primeira vez com a personagem da Regina. Então, gravar essa troca de “núcleo” foi bem emocionante. O resultado é lindo e de uma entrega arrebatadora da Regina.

P - Você já ocupou o posto de galã jovem em tramas como “Geração Brasil” e “A Lei do Amor”. Acha que a boa repercussão do Sandro pode o levar a personagens mais complexos dentro da emissora?

R - É esse caminho da diferença que quero seguir. Na verdade, viver o Sandro é resultado de um processo das minhas últimas escolhas dentro da Globo. Atuo desde muito novo e sei o que é trabalhar apenas para respeitar o contrato ou estar em evidência na busca por novas oportunidades. Mas decidi não jogar mais dessa forma. Quero mesmo é papéis que me façam ir para novos caminhos e estejam em sintonia com o que quero dizer no momento.

P - Você tinha apenas 10 anos quando estreou no infantil “Bambuluá”. Em algum momento achou que não conseguiria fazer a transição para papéis adultos e cair no esquecimento que ocorre com muitos intérpretes que começaram a atuar ainda criança?

R - Essa sensação é geral e muito real. De repente, você começa a não conseguir mais oportunidades e está, ou muito novo ou muito velho, para os testes. As coisas só começaram a se firmar mesmo para mim depois da temporada 2009 de “Malhação”. O sucesso do vilão Caio acabou fazendo com que o Jorge Fernando me escalasse para “Ti-Ti-Ti” e depois engrenei quatro novelas seguidas.

Amor de Mãe” - Globo - de segunda a sábado, às 20h.

Visão de mundo

Humberto Carrão não se esquiva quando o assunto é política. Defensor de ideias a favor do social, o ator é facilmente visto em manifestações, como a em memória de Marielle Franco, vereadora carioca que foi misteriosamente executada, e a do #EleNão, movimento liderado por mulheres contra o fascismo. “O momento é de se posicionar. Ficar em cima do muro é uma forma de aceitar o que vier para a sua vida”, opina.

A verdade é que, além de deixar claras suas posições, ele também se mostra através das escolhas de seus trabalhos e personagens. Foi assim ao viver o antagonista de “Aquarius”, longa de Kleber Mendonça Filho sobre especulação imobiliária, o mocinho de “A Lei do Amor”, que abordou favores ilícitos e interferência política nas eleições. E, por fim, a corrupção na saúde abordada na segunda temporada de “Sob Pressão”. “São assuntos que precisam ser retratados e debatidos. Trabalhar com esses temas me dá uma visão cada vez mais clara sobre o que quero como cidadão”, defende.

Forças contrárias

Dentre tantas escolhas políticas, Humberto Carrão espera ansiosamente pela estreia de “Marighella”, longa que marca a estreia de Wagner Moura na direção e que conta a história do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, papel de Seu Jorge. Entre idas e vindas por conta de problemas de distribuição, o filme tem estreia marcada para junho no Brasil. “O filme é incrível, já passou por festivais importantes e chegaria ao circuito nacional em novembro passado. Infelizmente, é o tipo de longa que o atual governo não quer que seja lançado, mas acho que agora vai!”, torce.

Na produção, Humberto vive o melhor amigo do protagonista, o também guerrilheiro Humberto. Filmado ao longo de 2017, o ator acredita que o filme é um ato de resistência e uma homenagem ao audiovisual brasileiro, que vem sofrendo sucessivos ataques do Governo Federal. “Existe uma tática de asfixia para que o cinema nacional ignore a realidade do país. São orçamentos cortados e editais cotados. O jeito é seguir em frente e produzir do jeito que puder”, analisa.

Instantâneas

# Pouco depois de sua estreia na tevê, Humberto Carrão teve uma breve passagem pelo canal educativo Futura, onde trabalhou na série “Alô, Vídeo Escola”, de 2002.

# Carrão participou de duas temporadas de “Malhação”. Em 2004, viveu o esperto Diogo. Na temporada de 2009, voltou como Caio, o antagonista principal da história.

# O ator é um exímio baterista e já fez parte de um trio musical chamado Olegários.

# Humberto namora a também atriz Chandelly Braz desde 2012.

Bernadete Piassa

"Polca Paraguaia" Corumbaense radicada nos EUA lança romance de estreia em Corumbá e na Capital

De xodó com a terra natal, Bernadete Piassa autografa "Polca Paraguaia" amanhã na Cidade Branca e na terça-feira em Campo Grande; festa literária também movimenta Corumbá até o dia 26

18/04/2024 10h00

A escritora Bernadete Piassa: "Podia lançar o livro nos EUA, no Rio, mas não seria como lançar em Corumbá, com o Rio Paraguai, que aparece muito no romance, de onde surgem as histórias" Divulgação

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“Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí”. São esses versos de Carlos Drummond de Andrade, do poema “A Ilusão do Migrante”, que a sul-mato-grossense Bernadete Piassa usa para definir sua relação com sua terra natal, Corumbá.

Após 38 anos morando fora do Brasil, ela volta a Mato Grosso do Sul para lançar seu primeiro livro, “Polca Paraguaia”, que se passa no Pantanal e por meio do qual ela rememora lembranças vívidas da infância por lá.

Os eventos de lançamento serão realizados amanhã, em Corumbá, a partir das 18h, no Museu Casa Dr. Gabi, e na terça-feira, em Campo Grande, a partir das 19h, na Livraria Leitura.

“Seu coração nunca se esquece de seu lugar de origem. Você pode viajar, mas aquilo que ficou em você da sua infância tem um impacto muito profundo.

Aquela Corumbá que ficou na minha lembrança existe para mim muito forte. A partir do momento que você fica mais velha, você se volta para o passado, então mais do que nunca as lembranças se fazem presentes”, define a autora.

O PRIMEIRO

Jornalista, formada pela Fundação Casper Líbero (SP), Bernadete trabalhou na Folha de S. Paulo, no Estadão e na Editora Abril, onde atuou como editora da Capricho e outras revistas. “Globetrotter” do mundo e do Brasil, Bernadete já morou, além de São Paulo, no Rio de Janeiro, em Paris e Lyon, na França, e em várias outras localidades dos EUA, como Nova York.

A paixão por livros e obras contemporâneas de destaque, como “Leite Derramado” (2009), de Chico Buarque, estão entre os temas que já abordou.

A autora assina contos e crônicas publicadas em revistas e livros didáticos norte-americanos, alguns deles, inclusive, ganharam tradução e publicação em países asiáticos e europeus.

No entanto, é aos 70 anos, e acumulando décadas de carreira como literata, que realiza o “sonho muito antigo” do primeiro livro in totum, o romance “Polca Paraguaia”, que traz o selo da Life Editora.

RIO DE HISTÓRIAS

“Escrevo praticamente desde que nasci, mas alguns percalços da vida me levaram a abandonar a escrita por quase 20 anos. Agora resolvi voltar a escrever e pensei: antes tarde do que nunca, vou publicar este romance”, conta Bernadete Piassa. 

A escritora ambienta seu romance entre a Cidade Branca e os EUA, onde moram dois personagens importantes da história: Ted e Anna.

Segundo Bernadete, a obra é “permeada por lendas, pela mitologia de Corumbá e pelas tradições da cidade”. De volta à sua cidade após sete anos, ela explica por que decidiu lançar o livro primeiramente por lá.

“É muito importante para mim [que seja em Corumbá]. Se eu quisesse, podia lançar o livro nos EUA, no Rio, mas não seria como lançar em Corumbá, com o Rio Paraguai, que aparece muito no romance, de onde surgem as histórias. É uma emoção, e também uma honra, ter essa oportunidade de mostrar como eu vi Corumbá em uma outra época e como, mesmo tendo morado em tantos lugares, ainda a acho tão especial”, revela a escritora.

A escolha do local do lançamento, a Casa Dr. Gabi, também tem um significado. Atualmente funcionando como um museu, a casa fez parte da infância da autora. “Eu morava lá perto quando era criança, então, poder voltar e fazer esse lançamento naquele casarão pelo qual passei tantas vezes é muito emocionante”, afirma.

ABRIL LIVRO

Até o dia 26, a Biblioteca CEU Heloísa Urt, em Corumbá, recebe a festa literária: Abril Livro, realizada anualmente desde 2015, reunindo leitores de todas as idades.

É um evento em alusão às datas comemorativas deste mês relacionadas ao livro e à literatura. Este ano estarão presentes os contadores de história: Patrícia Guimarães, Leonardo Oliveira, Emilly Rodrigues, Nilva Moura, Dilson Esquer, Cristine Wutzke, Miroca e Neidoca.

Além de Bernadete Piassa, o bate-papo com os autores terá como convidados: Tarissa Marques (“Elenita e os Segredos da Colina”); Juliana Cláudia Amorim (“Ju-Ju-Judite – A Girafa Gaga”); André Vinicius do Carmo Passos e Eric Santiago Braga dos Santos (“O Livro das Palavras Brincantes”); e Anna Lucia Dichoff (“O Rio Taquari e a Lua”).

A Mostra Difusão também integra a programação. Trata-se de uma das atrações da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que, entre 25 de março e 24 de abril, apresenta 18 filmes. A mostra é realizada pelo Ministério da Cultura (Minc) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com produção do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Outra novidade é o projeto Transvê Poesias. A biblioteca será um representante local da intervenção literária. O nome do projeto surgiu a partir do verso citado do poeta Manoel de Barros: “O olho vê, a lembrança revê e a imaginação transvê… É preciso transver o mundo”.

A intervenção literária foca na reutilização de garrafas e jornais, levando poesia e incentivando a leitura. As garrafas poéticas ornamentam espaços públicos como praças, postes e árvores, dando um novo olhar e vida a esses locais.

O projeto surgiu em abril de 2014 e, com 9 anos, soma em seu histórico mais de 25.210 garrafas poéticas espalhadas pelo Brasil e em outros 6 países, gratuitamente. Até o presente momento, foram 255 intervenções poéticas, que aconteceram nas 27 unidades federativas brasileiras, distribuídas por 112 cidades.

SERVIÇO

“Polca Paraguaia”

Escrito por Bernadete Piassa, publicado pela Life Editora, será lançado amanhã, em Corumbá, a partir das 18h, no Museu Casa Dr. Gabi (R. Cuiabá, nº 1.181, Centro), e na terça-feira, em Campo Grande, a partir das 19h, na Livraria Leitura (Av. Afonso Pena, nº 4.909, Bairro Santa Fé). Entrada gratuita.

 

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Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quinta-feira, 18 de abril de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

18/04/2024 00h05

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Albert Schweitzer - escritor alemão

O mundo tornou-se perigoso, 
porque os homens aprenderam a dominar 
a natureza antes de se dominarem a si mesmos”.

FELPUDA

A utilização da chamada verba indenizatória (cota para exercício de atividades parlamentares) para pagamento de luxuosos apartamentos residenciais colocou parlamentares sob “holofotes populares”, pois esse tipo de gasto não é previsto. Com residência em município do interior, base eleitoral dos espertinhos, essa galerinha escolheu locais nobres de Campo Grande para morar durante a semana. A farra estava sem controle, até que o caso veio a público e a presidência da Assembleia Legislativa de MS deu um basta na mamata e está proibido o ressarcimento pela cota.

Chumbo grosso

Neste período de pré-campanha eleitoral, o alvo preferido dos postulantes a ocupar a cadeira mais importante do Paço Municipal de Campo Grande tem sido a prefeita Adriane Lopes (PP).

Mais

Sua gestão vem sendo malhada a fogo e ferro, com apresentações de propostas por parte dos seus adversários. O mais intrigante é que não está havendo reação nenhuma.

A Câmara dos Deputados realizará a primeira edição do Prêmio Glória Maria de Jornalismo, que será concedido anualmente a profissional cujo trabalho tenha se destacado na área. A indicação dos nomes de concorrentes ao prêmio está sendo empreendida pelos líderes partidários. No dia 14 de maio, os membros da Mesa Diretora da Casa de Leis definirão, por meio de voto secreto, o nome do profissional premiado. O homenageado receberá uma medalha e um diploma durante sessão solene que ocorrerá no Plenário Ulysses Guimarães, em 21 de agosto.

Eva Maria Cesar Oliva e João Kelvin
Manuela Xavier

Placar

Enfim, o MDB conseguiu eleger seu presidente municipal. O vereador Jamal Salem venceu a parada em placar apertado entre dois dos três concorrentes: ele teve 14 votos, enquanto o ex-vereador Youssif Domingos obteve 12 e Djalma Santana, 11. Na rabagéssima colocação ficou o ex-vereador Vanderlei Cabeludo, com apenas 4 votos.

Escapou

O presidente da Câmara Municipal de Cassilândia, Arthur Barbosa de Souza Filho, escapou da guilhotina da cassação. Por 7 a 4, o pedido foi rejeitado por seus pares. Ele foi quem teria dito à vereadora Samara Ferreira Leal que deveria usar o restante do corpo como usava a língua. Foi massacrado nas redes sociais, além de quase perder o mandato. Em ano eleitoral, o episódio poderá ter efeitos não muito agradáveis.

Fica

Situada na divisa de MS e SP, a Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera) teve a renovação do contrato de concessão para a Cesp garantida pela Justiça, mediante atuação da Advocacia-Geral da União (AGU). Uma ação popular de particulares pedia a suspensão do processo de renovação da outorga até que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentasse um calendário de audiências públicas presenciais que contemplasse os municípios nas proximidades da usina. A AGU defendeu que a audiência pública realizada em 27/4/2018 estava de acordo com a resolução da Aneel que trata sobre o tema.

Aniversariantes

Ricardo Grance Acosta de Melo,
Maria Elizabeth Brescianini Machado,
Tereza Laurice Domingos Name,
Maria Luiza Sperb Silva,
Dr. Edson de Arruda Alves,
Alexandre Lopes Pereira,
Gerson Eliabe Olah,
Thainara Bobadilha da Mata Soares,
Benedito Odacir de Rezende,
Dra. Edi Monteiro de Lima,
José Carlos Bússola,
Ana Lucia Oshiro Kobayashi,
Epaminondas Vicente Silva Neto,
Erick Josemar Guterres Batista,
Izaias Batista dos Santos,
José Olavo dos Santos,
Lucilia Barcelos Stanisci,
Nelson Kohatsu,
Dr. Tsuneo Shinzato,
José Nazareth da Silva Duarte,
Darlinei dos Santos Martins,
Renato Loureiro de Carvalho Pavan, 
Marília Trouy Galles Maiolino, 
Elke da Costa Verbisck,
Dr. Miron Coelho Vilela,
Gabriel José Klasmann,
João Jamil Mella,
Neuza Morila Alves,
Sueli Ribas da Costa,
Fernando Amaral Santos Velho,
Odila de Arruda Abrão,
Heliana Mara Salomão Budib,
Dr. Olavo Monteiro Mascarenhas,
Vanessa da Costa Silva,
João Paulo Strobel da Silva,
Aires Gonçalves,
Maria de Fátima Freitas,
Lázaro Ferreira Dutra,
Fernando de Castilho,
Iolanda Fernandes Cardoso,
Zely Barcellos,
Suelen dos Santos Borges,
Nildo Benevides,
Margarida Tognini Franco,
Francisco Bernardes Ferreira,
Tiago José Tamiozzo,
Leandra Tereza Grise Arguello,
Dilza Lira Fernandes,
Ana Doris da Silva,
Dair Fernandes Davila,
Nelson Belarmino Siqueira,
Luiz Jorge de Magalhães,
Nilde Rodrigues Valadares,
Orlando Jacques,
Matilde Alves de Lima Chama,
Sebastião de Oliveira,
Daniel Durães,
Helvécio Rodrigues Ferreira Filho,
Clarissa Iser,
Erico Zambianco de Figueiredo,
Paulo Felipe de Almeida,
Diogo Marciano de Souza,
José Carlos Teobaldo Vieira,
Luiz Carlos Bandeira,
Anthony Willian de Oliveira,
Luiz de Almeida Miranda,
João Horácio Ferrari Pinheiro,
Neuza Almeida Audi,
Décio Rosa Filho,
Edney Simões,
Melissa Ramos Queiroz,
Flávio Gonzáles Souza,
Maria de Almeida Soares,
Marcos Aurélio Fernandes,
Amauri Gabriel Santos,
Nilson Ribeiro Nunes,
Ronaldo Brito da Silva,
Maria do Carmo Enciso,
Hemerson Ortis da Motta,
Ivoney Ferrari Puorro,
Milton Bachega Junior,
Orlando Rodrigues Zani,
Milton Roberto Becker,
João Urbano Dominoni Junior,
Letícia Oliveira Brandão,
Carlos Alberto Alves Ribeiro Lopez,
Roberto Corrêa dos Santos,
Antonio Roberto Rodrigues Mauro,
Ester Cardoso da Silva,
Kleber Rogério da Silva,
Cenir Batista de Souza Oliveira,
Edson Seki Junior,
Adriana de Souza Annes,
Ilton Barreto da Motta,
Flávio Yukio Tominaga,
Erick Gustavo Rocha Terán,
Marizangela Fernandes Ortiz,
Luiz Gustavo Battaglin Maciel,
Jeovina Guimarães Lubacheski,
Milton Aparecido Olsen Messa,
Jari Fernandes,
Joaquim Carlos Klein de Alencar,
Claudino Pertussatti,
Pedro Rotta Lucena,
Rafaela Rodrigues Carlos,
Sandra Aparecida Ocampos Pinto,
Vanessa Ribeiro Lopes,
Fábio Pedreira de Castro,
Osvaldo Amaral Nogueira de Lima,
Luis Carneiro de Albuquerque Neto, 
Sérgio Henrique Martins Roas.
colaborou tatyane gameiro
 

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