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COPA DO MUNDO 2018

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Brasil tem 100% de aproveitamento contra a Costa Rica em Copas

Brasil tem 100% de aproveitamento contra a Costa Rica em Copas

DA REDAÇÃO

21/06/2018 - 15h26
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Às 8 horas (de MS) desta sexta-feira, um novo capítulo do breve histórico de duelos que envolvem Brasil e Costa Rica na Copa do Mundo começará a ser escrito na Rússia, país que abriga a 21ª edição do torneio. O Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, será o palco do terceiro encontro entre as duas seleções em Mundiais.

Com duas vitórias do time canarinho, o retrospecto entre brasileiros e costarriquenhos é marcado pela discrepância dos resultados. No primeiro duelo, em 1990, na Itália, a Seleção venceu de forma apertada: 1 a 0. Já o segundo, que ocorreu 12 anos depois, na Coreia do Sul, registrou uma goleada por 5 a 2.

O contexto em que ambas as partidas foram disputadas também é discrepante. Em 1990, o Brasil amargava um jejum de 20 anos sem ganhar uma Copa e vivia uma crise de identidade, pela qual o técnico Sebastião Lazaroni era apontado como o principal responsável.

Criticado por torcida e cobrado pela imprensa, Lazaroni ficou marcado pelo estilo de jogo burocrático que impôs ao escrete nacional. As manchetes de A Gazeta Esportiva de 17 de junho de 1990, dia seguinte ao magro triunfo sobre a Costa Rica, não deixam mentir: o treinador era bastante contestado. Até mesmo pelos jogadores.

“O Lazaroni anda errando muito. Não sei o que se passa na cabeça dele”, queixou-se o então reserva Romário, incrédulo com a entrada de Bebeto apenas aos 40 minutos do segundo tempo. “O Bebeto deveria ter entrado no intervalo. O Lazaroni errou duas vezes: ao fazer a substituição quando o jogo já estava terminando e ao tirar Careca, quando o mais certo era a entrada do Bebeto na vaga de algum jogador do meio de campo”, opinou.

Na saída do Delle Alpi, antigo estádio da Juventus, Bebeto desabafou para os repórteres. “Foi a primeira vez na minha carreira que entrei faltando cinco minutos para o jogo terminar. Não vou analisar o trabalho do técnico. Ele deve saber o que está fazendo, mas cinco minutos não dão nem para aquecer, quanto mais mudar o panorama de uma partida”, resmungou.

De fato, o atacante não mudou o panorama da partida. Com gol de Muller, anotado ainda no primeiro tempo, o Brasil não conseguiu aumentar a vantagem na etapa complementar e seguiu sob desconfiança no Mundial. Após o embate, Lazaroni se defendeu rispidamente e indicou que não abriria mão do 3-5-2 para pôr mais um atacante no time.

“Vocês estão sempre batendo na mesma tecla. Se alguém acha que estou errado, que faça um curso de treinador e venha para o meu lugar”, trovejou. “Tenho as minhas convicções e faço o que minha cabeça mandar. Tenho repetido reiteradas vezes que esse é o meu esquema de jogo e não penso mudar”, teimou.

Com o esquema mantido, a Seleção Brasileira não foi longe naquele Mundial. Embora tenha se classificado como líder de seu grupo, com três vitórias em três jogos, o time de Lazaroni sucumbiu nas oitavas de final diante da Argentina, que venceu por 1 a 0 com passe de Maradona e gol de Caniggia.

Em 2002, embora também tenha atuado com três zagueiros, o Brasil foi mais eficiente no ataque. Com uma escalação repleta de reservas, pois já havia se classificado às oitavas de final, o time dirigido por Luiz Felipe Scolari aplicou uma goleada por 5 a 2 sobre a Costa Rica, em Suwon, na Coreia do Sul.

O gol de Edmílson, o terceiro da Seleção, foi o destaque daquela partida. O zagueiro virou o corpo no ar para finalizar o cruzamento que veio da esquerda. Ronaldo (2), Rivaldo e Júnior completaram o placar para o Brasil, ao passo que Wanchope e Gomez descontaram para a equipe costarriquenha.

O triunfo encerrou uma campanha brasileira perfeita na fase de grupos. Antes, os comandados de Felipão haviam vencido Turquia (2 a 1) e China (4 a 0). E mantiveram o 100% na Copa da Coreia e do Japão com mais quatro vitórias no mata-mata, diante de Bélgica (2 a 0), Inglaterra (2 a 1), Turquia (1 a 0) e Alemanha (2 a 0).

Diferentemente de Lazaroni, Scolari contava com o respaldo de boa parte da torcida brasileira. O gaúcho, que vinha de um trabalho vitorioso no Palmeiras e de uma passagem discreta pelo Cruzeiro, foi contratado pela CBF em meio a dificuldades da Seleção nas Eliminatórias, mas conseguiu a classificação para o Mundial na última rodada.

Mas nada que se compare com o moral que Tite ostenta entre os brasileiros. Benquisto por torcida e bem avaliado pela imprensa, o também gaúcho resgatou o prestígio da Seleção após o vexatório episódio do 7 a 1 em 2014 e tenta levá-la ao hexacampeonato mundial.

Após o empate por 1 a 1 com a Suíça na estreia, o time canarinho buscará manter a Costa Rica como freguesa em Copas para conquistar sua primeira vitória na edição russa do torneio. No outro jogo do Grupo E, a líder Sérvia mede forças com os suíços às 15 horas, em Kaliningrado.

Veja a escalação do Brasil em duelo com a Costa Rica em 2002:

Marcos; Lúcio, Anderson Polga e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Juninho, Rivaldo e Júnior; Ronaldo e Edílson.

Veja os melhores momentos abaixo:

Veja a escalação do Brasil em duelo com a Costa Rica em 1990:

Taffarel; Mozer, Mauro Galvão e Ricardo Gomes; Jorginho, Dunga, Alemão, Valdo e Branco; Muller e Careca.

Veja os melhores momentos abaixo:

 

Campeonato Estadual

Operário vence Dourados e garante o 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense

Após perder a vantagem em Dourados, o Galo de Campo Grande venceu por 3 a 1, em casa e volta ao cenário do futebol nacional.

21/04/2024 18h04

O volante Matheus Freire comemorando o 3º gol do Operário. Fotos: Gerson Oliveira

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O Operário Futebol Clube conquistou seu 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense. Na tarde de hoje (21), o Galo de Campo Grande venceu o Dourados Atlético Clube por 3 a 1 no estádio Jacques da Luz e levantou a taça de campeão Estadual de 2024.

Bastante abalado pelo desempenho aquém do esperado na primeira partida, na qual o Galo perdeu no Estádio Fredis Saldivar por 1 a 0, o Operário foi para cima do Dourados no início do jogo, mas acabou enfrentando dificuldades na defesa contra o DAC.

O primeiro gol da partida foi marcado aos 30 minutos do primeiro tempo. Em um lançamento defensivo realizado pelo zagueiro Júnior Fell, o atacante Bidick, em velocidade, encontrou a bola, dominou-a e chutou na saída do goleiro Léo Lopes, fazendo 1 a 0 para o Galo.

Após o gol, o Operário continuou pressionando e aos 40 minutos do primeiro tempo, Pedrinho recebeu a bola na frente do gol e chutou no canto esquerdo do goleiro do DAC, ampliando o placar para 2 a 0 e igualando o resultado.  

Com o placar à frente, Operário decidiu estudar as ações do DAC nos primeiros minutos da etapa final. Sabendo da responsabilidade de que um gol poderia mudar todo o cenário, os técnicos Rogério Henrique, do Dourados, e Leocir Dall'astra, do Operário, fizeram alterações em suas equipes para equilibrar os times e intensificar o ataque.  

As mudanças para o lado do DAC, que precisava de pelo menos um gol, não surtiram efeito. O Operário seguiu pressionando e aos 36 minutos do segundo tempo, o volante Matheus Freire acertou um lindo chute de longa distância, marcando um golaço e ampliando para 3 a 0, o que levou os 2.926 torcedores que acompanhavam a partida à loucura.

Na comemoração do terceiro gol, jogadores do Operário começaram a provocar os atletas do DAC, iniciando uma verdadeira briga generalizada, com socos e pontapés. Alguns jogadores, como o goleiro Elissom, sofreram lesões no nariz, e o árbitro Paulo Henrique Salmazio foi obrigado a expulsar quatro atletas, dois de cada time.

O goleiro do Operário, Elissom ficou bastante ferido no nariz após participar da briga generalizada entrre os atletas do DAC e Operário.Goleiro Elissom ficou bastante machucado após se envolver na confusão generalizada entre os atletas do DAC e Operário. Fotos: Gerson Oliveira 

Os atletas expulsos foram o meia Marcelinho Araxa e o atacante Johnny pelo Operário; pelo lado do Dourados, o técnico Rogério Henrique e o defensor Rildo.

Logo após as expulsões, o DAC não conseguiu reagir na partida, mas antes do apito final, conseguiu único gol de honra com o atacante Nonato, 3 a 1. 

Após 10 anos longe do cenário nacional, o vice-campeão estadual, o Dourados Atlético Clube jogará a Copa do Brasil de 2025.

O maior campeão sul-mato-grossense (1980, 1981,1983, 1986,1988,1989,1991,1996,1997,2018, 2021, 2022 e 2024) , o Operário volta ao cenário nacional com a participação na Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro da Série D e também na Copa Verde de 2025.  

“[Dourados] Souberam aproveitar a final, especialmente respeitando a camisa do Operário, um grupo que merece estar nas finais. Estou muito feliz por ter entrado naquele momento com a cabeça tranquila e confiança para ajudar meus companheiros. Agora, é aproveitar esse momento e deixar uma marca na história do clube", relatou o volante Matheus Freire à reportagem do Correio do Estado.

Operário Conquista o 13º titúlo estadual, appós vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Operário Conquista o 13º titúlo estadual, após vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Fotos: Gerson Oliveira

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Pantaneiros do Hóquei

Irmãos representam MS em competição internacional com a seleção brasileira de hóquei no gelo

A seleção brasileira entra na quadra neste domingo (21) e o primeiro jogo ocorre contra Irlanda em competição sediada na Eslováquia

21/04/2024 12h00

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Os irmãos Daniel, 37 anos, e Julio Leite Baptista, 34 anos, foram convocados para disputar um torneio com a Seleção Brasileira de Hóquei no Gelo, em um campeonato em Bratislava, na Eslováquia.

A competição IIHF Development Cup ocorre entre os dias 21 a 27 de abril. Essa é a primeira vez que a seleção brasileira participa da competição. No torneio a seleção brasileira enfrentará Argentina, Colômbia, Grécia, Irlanda e Portugal.

O maior desafio, segundo Daniel, fica por conta da Argentina e Colômbia, enquanto todos os jogadores da seleção atuam no Brasil, os outros times atuam com jogadores que moram nos Estados Unidos.

"O maior desafio vai ser Argentina e Colômbia. Argentina e Colômbia são equipes amadoras que nem a gente. Mas eles possuem muitos jogadores que moram nos Estados Unidos há muito tempo, cresceram nos Estados Unidos. Tanto que alguns nem falam espanhol. Eles jogam falando inglês um com o outro. E esses jogadores jogam lugares com infraestrutura muito grande para a prática do esporte", destacou Daniel

"O time do Brasil é 100% de brasileiro. O local é São Paulo, Rio de Janeiro, Bragança, Sertãozinho. E acho que são as principais cidades onde os nossos jogadores são. Então a maior dificuldade vai ser contra os próprios latinos. Irlanda, Grécia e Portugal são times que a gente não conhece, nunca jogamos contra eles. Mas pelos vídeos que a gente acompanhou vão ser jogos disputados, mas talvez não tanto contra a Argentina e Colômbia que são os favoritos".  

Conforme a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Seleção Brasileira de hóquei não participa de uma competição desde o final do Campeonato Panamericano de Hockey no Gelo em 2017.

A competição busca estimular outros países a desenvolver locais adequados para o treinamento dos atletas, como a quadra nas dimensões oficiais(60×30 metros). 

Para o diretor técnico de Hockey da CBDG e chefe de equipe da Seleção em Bratislava,  Salvador Ferreira, o principal objetivo desse evento é descobrir como está o nível do hockey brasileiro em relação a outros membros da IIHF.

A projeção com relação ao futuro com a aquisição de uma quadra oficial é de que nos próximos três anos a seleção brasileira consiga disputar o pré-olímpico de 2030.

Os jogos Olímpicos de inverno possuem 12 vagas, três delas são disputadas pelas seleções das 8 divisões do mundial que optarem se inscrever.

 

 

 

 

 

Hóquei na Cidade Branca

Os irmãos Baptista, naturais de Corumbá, começaram a treinar ainda criança, em torno de 10 anos, com patins e a paixão pelo esporte não parou. Em um intercâmbio no Canadá em que Daniel ficou Toronto e Julio em Winnipeg, por dois anos, onde puderam aprimorar as habilidades na modalidade em rinque de gelo com estrutura adequada. 

Em conversa com o Correio do Estado, os pais, Antônio Vitor e Helena Leite Baptista, relataram que a emoção de ver os filhos disputando competições continua a mesma desde o primeiro jogo representando o Brasil. 

 

Sul-americano infantil na Argentina 2004

Tudo começou quando os irmãos assistiram ao filme Ducks (Nós Somos Campeões) de 1992, dirigido por Stephen Herek que conta a história de um advogado que teve que prestar serviço comunitário treinando uma equipe de hóquei infantil. 

"Eles adoram o hóquei, desde pequenos, quando ficaram fascinados pelo esporte, após se encantarem com filme da história dos Ducks", explica o pai Antônio Vítor. 

"Logo descobriram que no Shopping de Quijarro, Bolívia, cidade vizinha de Corumbá, vendia equipamentos de hóquei de patins, eles e os amigos, nos influenciaram, seus pais, para comprar. Um deles, o Gabriel Marinho, tinha uma pequena quadra em sua casa, aí começou a história dos pantaneiros do hóquei". 

 

 

 

Por fim, os irmãos ficaram sabendo de patinadores em Campo Grande que estavam praticando hóquei nos altos da Afonso Pena. Após entrar em contato marcaram o primeiro jogo intermunicipal e a partir de então nunca pararam. "Eles viviam jogando em espaços que haviam em praças, estacionamento, quadras, praças", rememora Antônio.

 

Conquistas do Brasil no Hockey

2007 – Brasil conquista o ouro na Divisão 1 do Mundial de Hockey Inline da IIHF (Federação Internacional de Hóquei no Gelo).

2014 – Após quatro anos, Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF.

2014 – Brasil participa da primeira edição do Pan-americano de Hockey no Gelo, disputado na Cidade do México, e termina na quinta colocação.

2015 – Brasil conquista inédita medalha de bronze no Pan-americano de Hockey no Gelo.

2016 – Brasil fica na quarta posição do Pan-americano de Hockey no Gelo, no México.

2017 – Pela primeira vez, o Brasil envia duas equipes para participar do Pan-americano de Hockey no Gelo. Equipe A termina na quinta posição, enquanto que a equipe B é a oitava.

2017 – Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF após três temporadas.

 

Dicionário Hóquei do Gelo

Face-off: é o recomeço da partida após cada interrupção. Um atleta de cada equipe ficam um de frente para o outro e aguardam o lançamento do puck pelo árbitro para recomeçarem o jogo.

Icing: penalização comum no hockey no gelo. Acontece quando a equipe na zona de defesa “rifa” o puck e ele atravessa três das cinco linhas que marcam as zonas no rink. A punição, porém, só é marcada quando a própria equipe que se desfez da jogada toca o disco primeiro.

Puck: é o disco que os atletas precisam conduzir no rink de gelo para fazer os gols.

Stick: é o taco que os atletas usam para conduzir o puck.

 

O resultado dos jogos pode ser acompanhado por meio do perfil do Instagram @icebrasil ou clicando aqui.

 

(Com informações da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo)

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