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CLÁUDIO HUMBERTO

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Nós vamos chegar ao responsável

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“Nós vamos chegar ao responsável”
Vice-presidente Hamilton Mourão sobre o despejo criminoso de petróleo no mar

Alcolumbre faz do Amapá sua própria Mombaça
A viagem ao exterior do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, atendeu o interesse provinciano do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de assumir o Planalto para promover a própria “Mombaça”. Confirmando o velho princípio de “meu reino é minha província”, ele pegou o avião presidencial e foi a Macapá inaugurar um parque e assinar um decreto regulamentando a transferência de terras da União para seu Estado.

Regra ridícula
A Constituição mantém regra dos tempos do império de substituir o presidente em viagem ao exterior pelo sucessor imediato. Ridículo.

Papagaiada
Como o vice Mourão e Rodrigo Maia viajaram, o presidente do Senado acabou virando o chefe da Nação sem ter sido eleito para isso.

Sobrou para nós
O custo das viagens de Hamilton Mourão e Rodrigo Maia deveriam ser incluídos nos custos da presidência interina de Alcolumbre.

Mombaça fez escola
Nascido em Mombaça (CE), Paes de Andrade presidia Câmara quando assumiu o Planalto por uns dias e foi exibir a interinidade na província.

Navio do Greenpeace esteve na área do despejo
O navio “Esperanza” da ONG Greenpeace chegou ao porto Degrad des Cannes (Guiana Francesa) em 28 de agosto. Saiu no dia 30 e passou onze dias no mar, voltando no dia 10. As manchas de óleo começaram a aparecer no litoral do Nordeste em 2 de setembro. O navio saiu outra vez da Guiana Francesa no dia 12, passou quinze dias sem atracar em qualquer porto até voltar no dia 27. Os dados são públicos e estão em sites como o My Ship Tracking, que monitoram navios em circulação.

Longa viagem
Após sete dias ancorado em Degrad des Cannes, o “Esperanza” iniciou em 5 de outubro viagem pela costa brasileira, com destino ao Uruguai.

Estudo de corais
Procurado, o Greenpeace explicou que estava na região para “estudar os Corais da Amazônia”, na companhia de cientistas franceses.

Em silêncio
Indagada sobre se a equipe do “Esperanza” testemunhou nas viagens algo que ajudasse a explicar o mistério do óleo, a ONG não respondeu.

Deveria ser investigado
Deram-se mal os 120.000 consumidores que acreditaram na seriedade da Aneel e investiram em geração de energia solar em casa ou na empresa. As distribuidoras de energia, que mandam no pedaço, fizeram a “agência reguladora” decidir mudar regras. Que vergonha.

Todo roubo será perdoado?
A virada de casaca do STF beneficiará outros presidiários ilustres, além de Lula. Gente da laia de Delúbio Soares, José Dirceu, João Vaccari Neto, André Vargas, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e mais trinta.

País bandido
O cinema nacional segue a mania de homenagear a bandidagem. Agora é a série “A Irmandade”, que vai piorar muito a programação do Netflix, cuja má qualidade, aliás, se acentua cada vez mais. A série é inspirada na organização criminosa que toca o terror nos presídios.

Amigos cordiais
Durante o voto que deve livrar o presidiário Lula da cadeia, o ministro do STF Ricardo Lewandowski fez uma saudação ao deputado Paulo Texeira (SP), que foi líder e vice-líder do PT nos governos Lula e Dilma.

Pisando duro
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) chegou ao Anexo IV da Câmara pisando duro, nesta sexta (25). Não cumprimentou ninguém e nem olhou para o lado. Ela passa por momentos de grande tensão.

Ele acertou
O ex-presidente José Sarney adora quando lembram a estabilidade do casamento com d. Marly. Estão juntos há 65 anos. É o único presidente da nossa História recente que não foi casado ao menos duas vezes.

Marun em Itaipu
Ex-ministro do governo Michel Temer, Carlos Marun participou nesta sexta, em Foz do Iguaçu (PTR), da primeira reunião do conselho da Itaipu Binacional, após a decisão judicial que o reconduziu ao cargo.

Novos negócios
Segundo cálculo do Salão Internacional de Transporte Rodoviário de Cargas, foram gerados R$8,5 bilhões em oportunidades de negócios durante o evento. Participaram 450 marcas e executivos de 55 países.

Pergunta na ideologia
Por que faz tanto sucesso no noticiário os protestos no Chile e não os protestos contra Evo Morales na Bolívia?

PODER SEM PUDOR

Defunto eleitor
Quando fez campanha para deputado estadual no Rio Grande do Sul, em 1974, reza a lenda que Elias Bainy adotou como estratégia percorrer velórios em Pelotas. Chegava de mansinho, com ar consternado, e cumprimentava os familiares do falecido. Um dia chegou atrasado a um velório, mas a tempo de segurar a alça do caixão. Reconheceu, ao lado, na outra alça, o irmão de um adversário, que, de tão triste, parecia conhecer o morto. Bainy cochichou: “Quem é o finado ilustre?” O homem foi de uma sinceridade desconcertante: “Não sei, mas a família é numerosa e quase todos têm idade de votar.”

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

www.diariodopoder.com.br

CLÁUDIO HUMBERTO

"É o mínimo que a Câmara pode fazer"

Deputado Kim Kataguiri (União-SP) e a cassação do agressor Glauber Braga (Psol-RJ)

23/04/2024 07h00

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Lula tira o corpo e culpa auxiliares pela gestão ruim

O presidente Lula (PT) continua o mesmo, terceirizando responsabilidade pelos próprios erros, exatamente como nas primeiras duas versões de governo. Incluindo os escândalos de corrupção. À frente de uma gestão pífia e por isso reprovada pela maioria da população, Lula deu ouvidos à fofoca de petistas ainda incomodados com o ex-tucano Geraldo Alckmin, chamado de “mosca morta”. Lula humilhou o vice, cobrando empenho, e fez vergonha a ministros. Mas é ele quem ainda não arregaçou mangas. 

Governo de factoides

Quinze meses depois, o governo Lula ainda caça adversários, em vez de conquistar eleitores que o rejeitam, e nada entregou. Exceto factoides.

Reprovação geral

O atual governo é tão ruim que pesquisa do Ipec, sempre gentil com o PT, indica reprovação de Lula em 6 das 8 principais áreas da gestão.

Carga pesada

Sem apitar na área econômica, Alckmin tem espaço restrito. E carrega o carma de haver indicado o microministro Márcio França, do seu PSB.

Estado catatônico

Fofoqueiros próximos de Alexandre Padilha criticam Alckmin sem admitir que há bem mais ministros em estado catatônicos no PT que no PSB.

Observatório da Oposição aponta ‘farsa’ fiscal’

O Observatório da Oposição, iniciativa do PL que funciona no Brasil como uma espécie de “governo sombra”, comum em governos parlamentaristas, divulgou nesta segunda-feira (22) sua 46ª edição, na qual destaca a “farsa do arcabouço fiscal”, e a expectativa de rombo mínimo de R$101 bilhões nas contas públicas. Segundo o relatório, o governo do PT abandonou a promessa de zerar o déficit no Orçamento, que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) vendeu como “bandeira”.

Muito pior

O rombo antevisto pelo projeto de orçamento para 2025 já pode chegar a quase R$133 bilhões, segundo as contas do relatório.

Muito elevado

A oposição prevê que se o projeto de orçamento de Lula e Haddad for aprovado, “a dívida pública só estabilizaria na próxima década”.

Chamou atenção

O contrato da empreiteira Odebrecht com o escritório que pertence ao ministro da CGU, que renegocia com... a Odebrecht, entrou no relatório.

Tá feia a coisa

Há algo de muito torto no Ministério da Saúde. Divulga que mais de 80% dos casos de dengue ocorrem em pessoas acima de 30 anos, mas orienta vacinar o público de 10 a 14 anos, que totaliza 6,2% dos casos.

Gentleman em apuros

Agora na planície, o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) enfrenta por dever de ofício, nas idas ao Congresso, a agressividade da qual era poupado durante muitos anos dedicados à magistratura, incluindo o STF. 

Governança exposta

Já há ministros advertindo para erros políticos primários do STF, com acusações criativas do tipo “conspiração global da direita contra a democracia”. Para esses ministros, isso dá razão a Elon Musk e expõe ao mundo a que estão sujeitos os críticos da “governança” no Brasil.

Recorde mantido

O ato bolsonarista em Copacabana atraiu uma enorme multidão, mas não chegou nem perto do tamanho da manifestação de 25 de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo.

Sem máscara

Ao recomendar a Fernando Haddad dedicar mais tempo aos políticos do que aos livros, Lula cometeu uma injustiça, porque afinal o ministro não é conhecido pelo hábito de leitura, e reiterou o pouco caso pela educação.

Pacote anti-invasão

Resposta da oposição à pretendida mudança na legislação para facilitar as invasões do MST, o conjunto de projetos anti-invasões passa por nova análise de deputados federais nesta terça-feira (23), na CCJ.

País nos eixos

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) explicou o que levou os apoiadores às ruas do Rio, no fim de semana: “Fomos às ruas para deixar claro, mais uma vez, que o Brasil precisa voltar aos eixos”.

Demorou

A Comissão de Segurança do Senado ouve o jornalista português Sérgio Tavares, nesta terça (23), sobre sua detenção no aeroporto de Guarulhos, pela Polícia Federal, ao desembarcar para o ato na Paulista.

Pergunta na rua

Se é fácil juntar centenas de milhares de pessoas na rua, por que só um partido o faz?

PODER SEM PUDOR

Solução rápida

A questão de água, no Nordeste, sempre aguçou rivalidades. Certa vez Juarez Távora, ministro da Viação de Castello Branco, foi ao Rio Grande do Norte visitar obras. Ao desembarcar, ouviu de um líder político local: “Precisamos de um grande açude aqui, porque estamos inferiorizados em relação ao Ceará. Lá, existem 19; aqui, 18”. Távora sacou a solução na hora: “Não tem problema. Mando arrombar um no Ceará e fica empatado”.

ARTIGOS

Criar redes integradas por território é a solução para o SUS

22/04/2024 07h45

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O Sistema Único de Saúde (SUS), uma conquista histórica do povo brasileiro, enfrenta uma crise sem precedentes, refletida em longas filas de espera, hospitais superlotados e tempos de espera inaceitáveis para atendimento e cirurgias. 80% da população brasileira depende exclusivamente do SUS.

Com relatos de pacientes aguardando mais de 11 horas por um atendimento básico, e filas de espera de mais de 6 meses para a realização de cirurgias essenciais, é evidente que o atual modelo do SUS não está atendendo às necessidades da população de forma eficaz.

A descentralização por meio das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), embora tenha sido uma tentativa de aliviar a demanda nos hospitais centrais, revelou-se insuficiente para resolver os problemas fundamentais de acesso e qualidade nos serviços de saúde.

O atual cenário do SUS é alarmante e exige uma ação imediata. Não podemos mais aceitar que os brasileiros enfrentem condições tão precárias de atendimento médico, colocando em risco sua saúde e bem-estar.

Diante desse contexto crítico, é necessário um esforço conjunto do governo, profissionais de saúde, instituições acadêmicas e a sociedade civil para remodelar o SUS e garantir um sistema de saúde acessível, eficiente e de qualidade para todos os brasileiros.

Na minha visão, estudos e experiência de mais de 30 anos no setor de saúde, está mais do que na hora de agir, de remodelar este atendimento e de criar uma Política Nacional de Qualidade para dar uma sustentabilidade ao setor. Caso nada seja feito vamos viver um colapso na saúde pública.

E a saída está na própria história do SUS: criar redes integradas por território, ou seja, cuidar das pessoas por região e de forma unificada e multidisciplinar. Desta forma, evitamos as longas filas e as idas e vindas da população nos postos de saúde por diversos bairros.

A remodelação do SUS não é apenas uma questão de política de saúde, mas sim uma questão de justiça social e direitos humanos. Todos os brasileiros têm o direito constitucional a um sistema de saúde público, gratuito e de qualidade, e é nosso dever garantir que esse direito seja respeitado e cumprido.

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