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CLÁUDIO HUMBERTO

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É inacreditável como eles acreditam no Brasil

É inacreditável como eles acreditam no Brasil

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“É inacreditável como eles acreditam no Brasil”
Presidente Jair Bolsonaro sobre a receptividade que teve nos cinco países visitados

Vazamento: lista de suspeitos é ainda maior
O vazamento da mentira do porteiro, com objetivo de prejudicar Jair Bolsonaro, pode ter sido obra do governador fluminense Wilson Witzel, como acredita o presidente, mas até fontes do Palácio do Planalto acham apressada essa conclusão. Lembram muitos outros suspeitos na Polícia Civil, no Ministério Público Estadual, na Procuradoria Geral da República e no Supremo Tribunal Federal, que tiveram acesso ao processo sob segredo de Justiça, em razão dos cargos que ocupam.

Pura maldade
Quem vazou sabia que o Supremo já havia arquivado o pedido de abertura de inquérito, até porque a mentira havia sido desmascarada.

Perícia demorada
A perícia no computador do condomínio só ocorreu, constatando a mentira, após o pedido de inquérito ter sido sido enviado ao Supremo.

Trabalho meticuloso
A investigação da PF seguirá a linha da Advocacia Geral da União, identificando todos os que tiveram acesso ao depoimento do porteiro.

Digitais funcionais
Casos sob segredo de Justiça seguem um protocolo rigoroso, onde quem tem acesso acaba deixando suas “digitais funcionais”.

Falha regimental pode acabar CPMI das Fake News
Deve morrer antes do que se supõe, e por razões regimentais, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga “Fake News”, onde governistas e opositores quase chegam às vias de fato, na troca de acusações sobre a difusão de notícias falsas. É que houve convocações para depor equivocadas, fora do objeto determinado que originou a CPMI, e, para piorar, a questão de ordem com “requerimento reparativo” sobre o rito, acabou protocolada fora do prazo. Isso foi fatal.

Fim em 4 semanas
Isso é o que determinará a extinção da CPMI, segundo o regimento, até quatro semanas depois da sua instalação.

Briga besta
A ressaca da briga interna do PSL, entre os grupos de Bolsonaro e Luciano Bivar, atrapalha muito o entendimento para prolongar a CPMI.

Velório será marcado
O fim da CPMI das Fake News poderá ser definida na próxima semana, e é improvável que venha a ser retomada nos mesmos termos.

Gentileza presidencial
Jair Bolsonaro viajou na poltrona, apesar de o avião presidencial ter cama. “Como eu usaria a cama tendo ao meu lado o general Augusto Heleno, sete anos mais velho que eu? Cedi a cama pra ele”.

Dores da idade
A gentileza do presidente ao general Heleno, cedendo-lhe a cama no avião, rendeu as dores que levaram o presidente a uma ressonância magnética, após desembarcar em Brasília. Mas está tudo bem com ele.

Quem precisa de oposição?
Com a declaração estúpida sobre AI-5, o filho deputado impediu o presidente Jair Bolsonaro de celebrar o sucesso da viagem por cinco países, trazendo na bagagem investimentos bilionários para o Brasil.

Se era falta de pretexto...
O ataque de desinteligência política de Eduardo Bolsonaro, revelando sonhos autoritários, acabou oferecendo o pretexto que black blocs e assemelhados procuram para tocar o terror no País.

Recuo de desautorizado
Só no final da tarde desta quinta (31), após tomar uma enquadrada do pai, o deputado Eduardo deu entrevista a José Luiz Datena, da Band, recuando e pedindo desculpas pelas palavras “mal-interpretadas”.

Após 50 anos
O AI-5, ato que mergulhou o Brasil nos anos de chumbo da ditadura, não era o principal assunto do noticiário há 50 anos. Virou “trending topic” número um, o assunto mais comentado no Twitter. Que vexame.

Nova transparência
A Controladoria-Geral do Distrito Federal lançou uma nova versão do Portal da Transparência para tornar mais fácil o acesso a informações de despesas, receitas, servidores do governo do DF etc.

Alegria
Após a denúncia do MP contra o petista Marco Maia, que exigiu R$1,5 milhão para melar a CPI da Petrobras em 2014, o leitor Edmilson Ferreira cravou, aliviado: “A alegria do ser honesto é a Lava Jato”.

Pensando bem...
...tiro no pé virou estratégia política.

PODER SEM PUDOR

Acordo salvador
O vereador Totó Bezerra, de Teresina (PI), fotógrafo, certa vez recebeu em sua loja – vizinha a um banco – a visita do deputado João Clímaco. De repente chegou um eleitor e pediu dinheiro emprestado ao vereador. Clímaco meteu o bedelho para livrar o amigo do constrangimento: “Você está vendo o banco aqui do lado?” – perguntou ao eleitor – “Pois o Totó não pode emprestar dinheiro a você porque tem um acordo com o banco. Nem ele empresta dinheiro, nem o banco tira retrato.”

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

www.diariodopoder.com.br

CLÁUDIO HUMBERTO

"É o mínimo que a Câmara pode fazer"

Deputado Kim Kataguiri (União-SP) e a cassação do agressor Glauber Braga (Psol-RJ)

23/04/2024 07h00

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Lula tira o corpo e culpa auxiliares pela gestão ruim

O presidente Lula (PT) continua o mesmo, terceirizando responsabilidade pelos próprios erros, exatamente como nas primeiras duas versões de governo. Incluindo os escândalos de corrupção. À frente de uma gestão pífia e por isso reprovada pela maioria da população, Lula deu ouvidos à fofoca de petistas ainda incomodados com o ex-tucano Geraldo Alckmin, chamado de “mosca morta”. Lula humilhou o vice, cobrando empenho, e fez vergonha a ministros. Mas é ele quem ainda não arregaçou mangas. 

Governo de factoides

Quinze meses depois, o governo Lula ainda caça adversários, em vez de conquistar eleitores que o rejeitam, e nada entregou. Exceto factoides.

Reprovação geral

O atual governo é tão ruim que pesquisa do Ipec, sempre gentil com o PT, indica reprovação de Lula em 6 das 8 principais áreas da gestão.

Carga pesada

Sem apitar na área econômica, Alckmin tem espaço restrito. E carrega o carma de haver indicado o microministro Márcio França, do seu PSB.

Estado catatônico

Fofoqueiros próximos de Alexandre Padilha criticam Alckmin sem admitir que há bem mais ministros em estado catatônicos no PT que no PSB.

Observatório da Oposição aponta ‘farsa’ fiscal’

O Observatório da Oposição, iniciativa do PL que funciona no Brasil como uma espécie de “governo sombra”, comum em governos parlamentaristas, divulgou nesta segunda-feira (22) sua 46ª edição, na qual destaca a “farsa do arcabouço fiscal”, e a expectativa de rombo mínimo de R$101 bilhões nas contas públicas. Segundo o relatório, o governo do PT abandonou a promessa de zerar o déficit no Orçamento, que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) vendeu como “bandeira”.

Muito pior

O rombo antevisto pelo projeto de orçamento para 2025 já pode chegar a quase R$133 bilhões, segundo as contas do relatório.

Muito elevado

A oposição prevê que se o projeto de orçamento de Lula e Haddad for aprovado, “a dívida pública só estabilizaria na próxima década”.

Chamou atenção

O contrato da empreiteira Odebrecht com o escritório que pertence ao ministro da CGU, que renegocia com... a Odebrecht, entrou no relatório.

Tá feia a coisa

Há algo de muito torto no Ministério da Saúde. Divulga que mais de 80% dos casos de dengue ocorrem em pessoas acima de 30 anos, mas orienta vacinar o público de 10 a 14 anos, que totaliza 6,2% dos casos.

Gentleman em apuros

Agora na planície, o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) enfrenta por dever de ofício, nas idas ao Congresso, a agressividade da qual era poupado durante muitos anos dedicados à magistratura, incluindo o STF. 

Governança exposta

Já há ministros advertindo para erros políticos primários do STF, com acusações criativas do tipo “conspiração global da direita contra a democracia”. Para esses ministros, isso dá razão a Elon Musk e expõe ao mundo a que estão sujeitos os críticos da “governança” no Brasil.

Recorde mantido

O ato bolsonarista em Copacabana atraiu uma enorme multidão, mas não chegou nem perto do tamanho da manifestação de 25 de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo.

Sem máscara

Ao recomendar a Fernando Haddad dedicar mais tempo aos políticos do que aos livros, Lula cometeu uma injustiça, porque afinal o ministro não é conhecido pelo hábito de leitura, e reiterou o pouco caso pela educação.

Pacote anti-invasão

Resposta da oposição à pretendida mudança na legislação para facilitar as invasões do MST, o conjunto de projetos anti-invasões passa por nova análise de deputados federais nesta terça-feira (23), na CCJ.

País nos eixos

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) explicou o que levou os apoiadores às ruas do Rio, no fim de semana: “Fomos às ruas para deixar claro, mais uma vez, que o Brasil precisa voltar aos eixos”.

Demorou

A Comissão de Segurança do Senado ouve o jornalista português Sérgio Tavares, nesta terça (23), sobre sua detenção no aeroporto de Guarulhos, pela Polícia Federal, ao desembarcar para o ato na Paulista.

Pergunta na rua

Se é fácil juntar centenas de milhares de pessoas na rua, por que só um partido o faz?

PODER SEM PUDOR

Solução rápida

A questão de água, no Nordeste, sempre aguçou rivalidades. Certa vez Juarez Távora, ministro da Viação de Castello Branco, foi ao Rio Grande do Norte visitar obras. Ao desembarcar, ouviu de um líder político local: “Precisamos de um grande açude aqui, porque estamos inferiorizados em relação ao Ceará. Lá, existem 19; aqui, 18”. Távora sacou a solução na hora: “Não tem problema. Mando arrombar um no Ceará e fica empatado”.

ARTIGOS

Criar redes integradas por território é a solução para o SUS

22/04/2024 07h45

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O Sistema Único de Saúde (SUS), uma conquista histórica do povo brasileiro, enfrenta uma crise sem precedentes, refletida em longas filas de espera, hospitais superlotados e tempos de espera inaceitáveis para atendimento e cirurgias. 80% da população brasileira depende exclusivamente do SUS.

Com relatos de pacientes aguardando mais de 11 horas por um atendimento básico, e filas de espera de mais de 6 meses para a realização de cirurgias essenciais, é evidente que o atual modelo do SUS não está atendendo às necessidades da população de forma eficaz.

A descentralização por meio das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), embora tenha sido uma tentativa de aliviar a demanda nos hospitais centrais, revelou-se insuficiente para resolver os problemas fundamentais de acesso e qualidade nos serviços de saúde.

O atual cenário do SUS é alarmante e exige uma ação imediata. Não podemos mais aceitar que os brasileiros enfrentem condições tão precárias de atendimento médico, colocando em risco sua saúde e bem-estar.

Diante desse contexto crítico, é necessário um esforço conjunto do governo, profissionais de saúde, instituições acadêmicas e a sociedade civil para remodelar o SUS e garantir um sistema de saúde acessível, eficiente e de qualidade para todos os brasileiros.

Na minha visão, estudos e experiência de mais de 30 anos no setor de saúde, está mais do que na hora de agir, de remodelar este atendimento e de criar uma Política Nacional de Qualidade para dar uma sustentabilidade ao setor. Caso nada seja feito vamos viver um colapso na saúde pública.

E a saída está na própria história do SUS: criar redes integradas por território, ou seja, cuidar das pessoas por região e de forma unificada e multidisciplinar. Desta forma, evitamos as longas filas e as idas e vindas da população nos postos de saúde por diversos bairros.

A remodelação do SUS não é apenas uma questão de política de saúde, mas sim uma questão de justiça social e direitos humanos. Todos os brasileiros têm o direito constitucional a um sistema de saúde público, gratuito e de qualidade, e é nosso dever garantir que esse direito seja respeitado e cumprido.

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