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CLÁUDIO HUMBERTO

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"Deve contribuir para uma estabilidade no mercado mundial"

"Deve contribuir para uma estabilidade no mercado mundial"

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“Deve contribuir para uma estabilidade no mercado mundial”
General Augusto Heleno (GSI) sobre o discurso apaziguador de Donald Trump

Atravessadores fazem ministro ignorar Bolsonaro
Deve se estender ao cartel de distribuidores de combustíveis a atitude correta do presidente Jair Bolsonaro contra a ameaça criminosa da Aneel à geração de energia solar. Bolsonaro já se posicionou contra esses atravessadores, que impedem a venda direta de combustíveis dos produtores aos postos, reduzindo o preço para o consumidor. Mas o lobby dos atravessadores é tão poderoso que faz o ministro Paulo Guedes (Economia) ignorar e desafiar a decisão do presidente.

Constituição violentada
Só produtores de etanol não têm direito à livre concorrência, previsto na Constituição. São obrigados a entregar o produto a atravessadores.

Cartel cada vez mais rico
Além de atravessadores, as distribuidoras que a ANP tornou bilionárias passaram a comprar usinas e hoje concorrem com quem produz etanol.

Isso vai dar trabalho
Contra a Aneel, Bolsonaro tem a parceria dos presidentes da Câmara e do Senado, mas estes parecem “sensíveis” ao lobby dos distribuidores.

Caminho das pedras
Os magnatas das distribuidoras foram os maiores financiadores da campanha de 2018, tanto quanto a gangue da JBS o foi em 2014.

Recesso pode impactar retomada do emprego
Juristas têm feito alertas sobre as consequências do marasmo e da vida boa de parlamentares, com “férias” de quase dois meses, sobre as contratações de jovens. É que a medida provisória 905, que criou o Contrato Verde Amarelo e serviu de base para planejamento de custos de empresas, ainda não foi convertida em lei e pode “gerar insegurança jurídica no mundo dos negócios” e desestimular “novos investimentos”.

O problema
Caso não vire lei, as contratações seguirão as normas antigas e devem se tornar motivo de judicialização entre empresas e empregados.

Contratações vão sofrer
“As empresas se organizaram para ter um custo com as novas regras e sem virar lei, altera a programação”, alerta o advogado Peterson Vilela.

Ainda há tempo
Para o advogado trabalhista Leonardo Gonzalez, a situação ainda não é grave. Ele diz ser “mais prudente aguardar” prazo de validade da MP.

Esses aiatolás...
O fracassado ataque ao Iraque tem três explicações possíveis: (1) os iranianos são ruins de pontaria, (2) suas armas são obsoletas ou (3) dispararam mísseis para dar satisfação, sem pagar mico de covardia, e erraram o alvo de propósito para não provocar muito os americanos.

Mudança de foco
A melhora dos resultados na área de segurança pública decorrem das ações do governo federal, segundo José Nelto (Pode-GO). O deputado quer agora atenção aos policiais, que têm “adoecido psicologicamente”.

Fim do sonho
O presidente da República, Jair Bolsonaro, acabou com o sonho de políticos ao vetar integralmente manobra aprovada no Congresso liberando a contratação de advogados e contadores sem licitação.

Rumo à normalidade
O medo do desemprego diminuiu 2,1% entre os brasileiros no último trimestre de 2019, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria. O índice precisa cair mais 6% para chegar à média histórica.

Vai cair?
A desculpa para o aumento dos combustíveis já estava pronta, mas ninguém tocou mais no assunto. É que o discurso de Donald Trump fez o valor do barril de petróleo cair abaixo do negociado antes da crise.

Busca insaciável
Quase dois anos depois, a Defensoria do RJ, que adora um holofote, ainda explora o assassinato de Anderson Gomes e Marielle Franco. Até uma petição entregue no recesso judiciário virou motivo para aparecer.

Novo recorde
Grande motor da economia brasileira, o agronegócio deve bater novo recorde na safra 2019/20. O quarto levantamento feito pela Conab estima produção de 248 milhões de toneladas, 2,5% maior que 2018/19

Crise hermana
A crise na Argentina teve impacto significativo na exportação brasileira de veículos, que caiu 8,5% no ano passado em relação a 2018. No total, foram mais de 200 mil carros que deixaram de cruzar a fronteira.

Pensando bem...
... entre mortos e feridos salvaram-se apenas os americanos.

PODER SEM PUDOR

A casa não é sua

Discutia-se, em 1988, a inclusão de um artigo na Constituição que afinal não pegou: a limitação das taxas de juros bancários. O deputado e usineiro José Egreja (PTB-SP) era um dos entusiastas dessa limitação, por isso recebeu um telefonema irritado de um banqueiro, velho amigo da família: - Logo você, um industrial, um homem que é da intimidade da minha casa, votar a favor dessa emenda absurda! A resposta foi imediata: - Pois é, há 25 anos que eu quero sair de sua casa e não consigo!

 

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

www.diariodopoder.com.br

ARTIGOS

Elon Musk: política, leis e as redes sociais

17/04/2024 07h45

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Há alguns dias, Elon Musk, conhecido empresário, fez uso das redes sociais para manifestar sua visão de mundo, seus valores e, no que aqui interessa considerar, suas opiniões acerca do Brasil, em geral, e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em particular.

Suas palavras – escritas ou ditas – trazem, em seu bojo, elementos atinentes à política, às leis e à regulamentação das redes sociais. Vejamos.

Musk afirmou, por exemplo, nos últimos capítulos desta trama, que o ministro Moraes seria “um ditador brutal”, que “colocou o dedo na balança para eleger Lula” e ponderou, segundo sua lógica particular: “como Alexandre de Moraes se tornou ditador do Brasil? Ele tem Lula na ‘coleira’”.

Independente de se tratar de um bilionário ou de um pobre professor, expressar opiniões é um direito de todos, para que se possa, por meio das redes sociais, provocar um debate acerca de temas afeitos à democracia, leis, ditadura, autocracia, instituições sociais, entre tantos outros temas.

Todavia, opiniões serão, em grande parte das vezes, escrutinadas pela sociedade, imprensa livre, especialistas e intelectuais públicos.

Assim, as afirmações de Musk em relação ao Brasil e a Alexandre de Moraes não encontram respaldo nos fatos, na realidade, já que não vivemos uma ditadura e nem o poder de Moraes é ilimitado a ponto de ter o presidente em uma “coleira”.

Em que pese a sua expressão deselegante, Musk tem um papel político bem delineado: assume uma clara posição no espectro político, além de afeição a uma extrema direita que, não faz muito, planejou o ataque ao Estado Democrático no Brasil.

As redes sociais extremistas estão celebrando explicitamente os ataques de Musk a Moraes e, especialmente, revitalizando fake news, pós-verdades e teorias da conspiração acerca de nosso processo eleitoral e das urnas eletrônicas e sua segurança.

Politicamente, Musk sabe o que diz e para quem diz. Ideologicamente, a visão e valores do bilionário invocam de maneira rasa o clichê da defesa da “liberdade de expressão”.

Suas críticas a Moraes – e o ministro pode e deve ser criticado –, verdadeiras ou não, podem até não gerar consequências jurídicas contra ele pessoalmente.

Mas suas empresas, companhia e grupo econômico, em geral, não podem jamais desrespeitar leis e as decisões emanadas da Justiça, como anunciado por seu mecenas.

Musk tem poder, sem dúvida alguma, mas não a autoridade, que é o poder autorizado pela lei. Não há nenhuma Corte, seja na primeira instância ou no STF, que indicará ou obrigará a fazer a gestão de suas organizações de uma forma ou de outra.

Foge muito do razoável Musk pretender usar de seu poder econômico visando constranger ou manipular situações políticas no Brasil ou qualquer Estado de Direito.

Críticas são sempre bem-vindas, mas, para serem responsáveis e eficazes, reclamam, essencialmente, argumentos respaldados em verdade factual e civilidade nos termos propostos.

O que ocorre no cenário atual, do qual esse arroubo protagonizado por Elon Musk foi o mais recente capítulo, é uma verdadeira crise de poder dos Estados, enquanto entes públicos destinados à mitigação das desigualdades sociais e protagonistas do desenvolvimento econômico das nações, que hoje têm sua posição ameaçada pelas gigantes corporações privadas multinacionais (ou mundiais) e uma indisfarçável crise de identidade do Poder Judiciário brasileiro (mais especificamente do seu Supremo Tribunal Federal).

Por essas razões, os articulistas que aqui se expressam já haviam manifestado seu entendimento no sentido de que era fundamental que o Congresso Nacional concluísse o que se esperava do Legislativo, propondo mecanismos responsáveis e espelhados principalmente nos modelos europeus, para que o uso da Internet não fosse tido como terra sem lei, preservando sempre a liberdade de expressão, com o objetivo fulcral de tirar do Judiciário esse protagonismo e ativismo político que o transformou de forma anabolizada em um superpoder, acima dos demais, desequilibrando perigosamente o sistema constitucional de freios e contrapesos, um fenômeno diagnosticado por muitos estudiosos como “juristocracia”.

A entrada na arena do impetuoso Elon Musk, movendo mais uma peça nesse conturbado tabuleiro, portanto, não surpreende, explicitando as pautas e inflamando o “Fla-Flu” – a calcificação política - que se tornou o debate público.

Espera-se, dos ministros da Suprema Corte, discrição e fuga dos holofotes, evitando debates políticos, mormente em mídias sociais. Ao que tudo indica, o ministro Moraes acabou aceitando a provação de Musk e, por isso, novos capítulos dessa crise no bojo das instituições certamente virão.

Nessa briga de rua sem vencedores, o que se lamenta, e muito, foi o ministro Moraes ter mais uma vez agido reflexivamente, mordendo a isca da provocação e escancarando novamente o momento de crise institucional do Judiciário. A conferir os próximos capítulos.

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ARTIGOS

Basta de pilatos!

17/04/2024 07h30

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As discussões diárias sobre a vida política em nosso país não param. Estão em todos os cantos da atividade do ser humano. Nos lares chegam ao ponto de um enfrentamento hostil entre os seus membros.

Isso não pode nunca existir entre as pessoas que se gostam e se consubstanciam na beleza sem igual da família. Essa questão delicada tem como embrião o não surgimento do voto impresso e auditavel acoplado às urnas eletrônicas.

Segurança para o eleitor, paz interior para os aspirantes aos cargos eletivos em disputa. Um juiz que não interpretou bem  o reclamo político não aceitou o tema e jogou a nação, para essa loucura deplorável da polarização

Seus argumentos foram frágeis. Alegou a volta para a República Velha. Naquela época de triste memória não existia a Justiça Eleitoral. 

Os juízes não gozavam das garantias constitucionais de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. Os “coronéis“ mandavam nos juízes, promotores, sacerdotes e  na vida política dos estados federados.

E nem a falta de dinheiro para a sua implantação poderia ser considerado como óbice para a concretização dessa prática saudável.

Dinheiro sempre existiu em nosso país sobretudo para os que o malversam todos os dias, sob os olhares silenciosos da nação. Essa teimosia todos sabem o resultado. O resultado do pleito presidencial não pode ser proclamado com a eiva da dúvida. 

Nenhum pleito merece esse destino. Trata-se de uma desgraça. Não deixa descansar a consciência dos aspirantes aos cargos em disputas e no eleitor acende a chama da discórdia. Esse é o retrato amargo que estamos vivendo nos dias que correm.

Esse desdobramento alcança outras esferas e instancias da Justiça. O STF não pode atrapalhar sistematicamente a caminhada do Brasil com as suas interferências políticas.

As questões políticas são decididas e definidas no âmbito do Congresso Nacional, a verdadeira Casa do povo. Dalí é que surgem as Leis com vigência em todo o território nacional. 

Ao STF cabe a sua interpretação. O atrito constante com os representantes do povo e as vezes  tendo como aliado insólito o Planalto e com as provocações desnecessária dificultam essa santa paz porque as conversas fiadas e sempre desafiadoras, fomentam esses propósitos nefasto e não podem fazer parte desse cardápio explosivo.

Essa escuridão que estamos vivendo resulta gritante se acentua e ganha forma com a insegurança jurídica reinante e a falta de previsibilidade para os que desejam participar do nosso processo de  desenvolvimento.

Esse é outro retrato tormentoso. Aqui não são falas do articulistas. E a voz de um membro do STF que alcançou todo o território nacional. 

Agora entra em cena a figura emblemática de Elon Msusk sustentando a falta de liberdade de expressão em nosso país.

Isso é muito ruim  porque em cada ação nefasta temos o retrato de Pilatos. O Juiz inseguro que entregou o Cristo para a morte na Cruz e jogou a cristandade  para   satisfazer a vontade dos adoradores dos balcões de comércio.

Não teve segurança para decidir e resolveu lavar suas mãos. Não precisamos de outro Pilatos. Precisamos de juízes firmes e com poucas conversas.

Essas circunstancias confundem o cidadão comum. Tisnam os decisórios. Infelizmente a figura de Pilatos vive entre nós.  

A grande imprensa nacional e internacional, bem como todas as mídias com forte poder de influenciar os espíritos prontos para as reações adversas apontam para a aniquilação da liberdade de expressão em nosso país.

Quando essas conversas começam a surgir e principalmente ganhar força a preocupação precisa estar redobrada. Quando mais se aproxima as eleições municipais de outubro p.f., mais evidente fica esse tema. 

Outra concentração  popular está programada para a cidade do Rio de Janeiro na orla de Copacabana.  A força do povo é sem igual. Todo  o poder emana dos seus propósitos.

As grandes revoluções vitoriosas sempre tiveram o povo nas trincheiras dessas caminhadas históricas. Nesse momento de absoluta preocupação ninguém quer nem deseja emoldurar o retrato do nosso abismo.

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