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Recorde de imunização de crianças foi alcançado em 2017, diz OMS

Recorde de imunização de crianças foi alcançado em 2017, diz OMS

FOLHAPRESS

19/07/2018 - 22h37
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 Em 2017, o mundo bateu recorde de crianças vacinadas, segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da OMS (Organização Mundial da Saúde). A imunização alcançou 123 milhões de crianças no mundo. O Brasil, por outro lado, vai no caminho contrário, com queda nas taxas de imunização.

As informações dos órgãos da ONU mostram que, a cada dez crianças, nove foram vacinadas pelo menos contra difteria, tétano e coqueluche -a tríplice bacteriana. Ao mesmo, no Brasil, a cobertura dessa vacina caiu de 90%, em 2015, para 78,2%, em 2017. 

Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, a imunização de bebês e crianças apresentou, em 2017, a menor taxa dos últimos 16 anos. As vacinas para menores de um ano, por exemplo, alcançaram entre 70,7% e 83,9% de quem deveriam atingir, valores abaixo da meta do ministério.

A OMS e a Unicef também afirmaram que a cobertura mundial contra sarampo e rubéola agora chega a pouco mais da metade da população mundial -52% em 2017 contra 35% em 2010. Além disso, a vacinação para HPV (papiloma vírus humano) teve início em 79 países. Ela é importante como forma de prevenção de câncer do colo do útero.

Mesmo com o número recorde alcançado, em 2017 cerca de 20 milhões de crianças não foram totalmente imunizadas, das quais 40% se encontram em situação vulnerável ou crises humanitárias.

Os novos dados, porém, levantam um alerta: vacinas que estão disponíveis mas que ainda possuem pequena presença nos calendários vacinais.

A vacina a contra rotavírus, que pode causar diarreias graves, febre e vômitos, é um dos exemplos, com cobertura global de somente 28%. Outras são as vacinas pneumocócicas conjugadas, que trazem proteção contra doenças como pneumonias e meningite, e têm cobertura de 44%. Essas duas imunizações, afirma a OMS, podem reduzir substancialmente as mortes de crianças com menos de cinco anos.

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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