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Espécie do gênero humano desconhecida é descoberta

Espécie do gênero humano desconhecida é descoberta

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Uma antiga espécie do gênero humano, desconhecida até agora, foi descoberta por uma equipe de pesquisadores internacionais na África do Sul, onde foram exumadas as ossadas de 15 hominídeos (família da ordem dos primatas, cuja única espécie atual é o homem).

Os fósseis foram encontrados em uma gruta de difícil acesso, perto de Joanesburgo, no sítio arqueológico conhecido como Berço da Humanidade e inscrito na lista do patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

"Apresento uma nova espécie do gênero humano", disse o pesquisador Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, durante entrevista coletiva em Maropeng, onde fica o sítio arqueológico.

Em 2013 e no ano passado, cientistas exumaram mais de 1.550 ossos pertencentes a pelo menos 15 indivíduos, incluindo bebês, jovens adultos e pessoas mais idosas.

A nova espécie foi batizada homo naledi e classificada no gênero homo, ao qual pertence o homem atual. O Museu de História Natural de Londres considerou a descoberta notável.

"Alguns aspectos do homo naledi, como as mãos, os pulsos e pés, são muito próximos do homem moderno. Ao mesmo tempo, o pequeno cérebro e a forma da parte superior do corpo estão mais próximos de um grupo pré-humano denominado australopiteco", explicou o professor Chris Stringer, do useu de Londres, autor de um artigo sobre o tema publicado na revista científica eLife.

A descoberta poderá fornecer mais informação sobre a transição, há cerca de 2 milhões de anos, do australopiteco primitivo para o primata do gênero humano, o antepassado direto do homem atual.

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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