Cidades

PRÊMIO MARILUCE BITTAR

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Trabalho da SAS para acompanhamento do Bolsa Família é premiado

Prefeitura ficou em primeiro lugar no Prêmio Estadual Mariluce Bittar

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Trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) de Campo Grande foi premiado, na categoria "Programas e Benefícios Socioassistenciais" no Prêmio Mariluce Bittar - Boas Práticas de Gestão na Assistência Social 2018. A Prefeitura da Capital ficou em primeiro lugar, entre nove finalistas dos 79 municípios do Estado. 

O destaque do Município foi o projeto desenvolvido ao longo do ano com a implantação da Equipe Técnica Exclusiva do Acompanhamento do Cadastro Único/Bolsa Família. A ideia foi iniciada em setembro de 2017, com o chamamento de assistente social e psicólogo, para compor a equipe.

Receberam o prêmio, a vice-prefeita Adriane Lopes e o secretário José Mário Antunes, acompanhados da equipe técnica vencedora.

Para Adriane, o reconhecimento é resultado de um trabalho realizado em equipe. “Nós temos uma equipe comprometida com o a responsabilidade social. O prefeito Marquinhos Trad tem ampliado os esforços para que os serviços da assistência social cheguem aos que realmente necessitam da gestão pública”, declarou.

Entre as mudanças feitas, segundo a Prefeitura, houve a melhoria dos índices de gestão como atualização cadastral, melhoria nos índices de condicionalidade, onde era observado que existiam muitas famílias em suspensão e não havia acompanhamento técnico como suporte, e também o reconhecimento da necessidade de investimento em capacitação dos profissionais que executam o Cadastro Único, visando a redução das inconsistências cadastrais e padronizar o atendimento do cadastro, o que resultou em índice de quase 100% de taxa de atualização.,

“Fizemos um diagnóstico e o desejo de melhoria dos índices de gestão acompanhamento de condicionalidades, afim de ter maior qualidade do trabalho da gestão. Até então a demanda que havia para equipe técnica era compartilhada com outra gerência, o que acabava ocasionando sobrecarga de trabalho nos técnicos”, relatou Viviane Brandão, gerente de Cadastro Único.

PRÊMIO

O objetivo da premiação foi identificar, disseminar e reconhecer práticas bem sucedidas desenvolvidas pela política de assistência social e que estejam contribuindo para modernização, inovação, eficácia e eficiência do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

As premiações foram divididas em três categorias, sendo elas: 1) serviços socioassistenciais; 2) benefícios e programas socioassistenciais e 3) gestão do SUAS. Cada categoria teve classificação de 1º, 2º e 3º lugar.

Os municípios finalistas nas três categorias foram: Aquidauana, Camapuã, Nova Andradina, Bonito, Campo Grande, Porto Murtinho, Batayporã, Nova Andradina e São Gabriel Do Oeste.

Mariluce Bittar 

A Professora Dra. Mariluce Bittar, falecida em 18 de fevereiro de 2014, formada em Serviço Social pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMT), doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos e Pós-Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, foi professora da UCDB desde 1987, fez parte do corpo docente e Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), teve papel importante na implantação, inclusive coordenando o Mestrado, entre os anos de 2001 e 2007. Nos inúmeros cargos que acumulou na carreira profissional, era reconhecida internacionalmente onde recebeu vários prêmios.

ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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