A pequena Stella Lopes, de apenas 3 anos, morreu quando brincava junto a irmã de 6 anos em um brinquedo conjugado, escorregador e balanço juntos, em uma praça localizada no bairro Generoso, em Corumbá. Por volta das 21h30min da noite de quinta-feira (13), o escorregador, que já estava em um estado de conservação ruim e sem manutenção, quebrou e caiu sobre a cabeça da criança, que não resistiu. Stella é a segunda criança vítima dos parquinhos sem manutenção, em Corumbá.
A irmã mais velha dela sofreu lesões mais leves. A pequenina foi atingida na cabeça pelo brinquedo quebrado, não resistiu e morreu por causa de um traumatismo craniano. Stella chegou a ser socorrida, foi levada inconsciente ao pronto-socorro, e em seguida encaminhada ao Centro de Tratamento Intensivo da Santa Casa de Corumbá.
A equipe médica relatou que a criança quebrou o crânio em três partes e que seria necessária transferência urgente para Campo Grande. A criança foi internada em estado grave, a UTI aérea foi acionada para realizar o translado dela até Campo Grande, mas devido à gravidade dos ferimentos, a pequenina não resistiu e morreu às 02h15min da madrugada de sexta-feira (14).
O Correio do Estado conversou com familiares de Setella. A mãe, abalada, preferiu não ser entrevistada. Uma prima dela não escondia a tristeza e a indignação com a manutenção precária.
DESCASO
O Correio do Estado conversou com jornalistas da Folha MS, um dos jornais de Corumbá. Eles relataram que praças e espaços públicos destinados ao lazer estão em situação precária. O estado do local do ocorrido não é diferente. No parque onde Stella morreu estrutura era de madeira já estava podre e sem manutenção há tempos. A prefeitura, apesar de ser responsável pelo espaço, não se manifestou até o momento.
Há duas semanas, os jornais de Corumbá denunciaram o perigo que as crianças estavam sendo expostas ao brincarem em meio a fiação energizada na praça em pleno centro da cidade.
SEGUNDO CASO
Em sete meses, esse é o segundo caso de uma criança morta por brincar em espaços públicos. Em julho de 2019 o garoto, Nicolas Josúe Victório Táceo, de 9 anos, também morreu depois da trave de gol de uma quadra de esporte da Alameda Vulcano, do bairro Beira Rio caiu sobre sua cabeça, que morreu na hora.