Cidades

CRISE DE ABASTECIMENTO

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Sem caminhões, tráfego em rodovias
federais de MS tem queda brusca

Circulação está praticamente restrita a carros e ônibus

RAFAEL RIBEIRO

25/05/2018 - 14h13
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Com a greve dos caminhoneiros em seu quinto dia, o tráfego nas rodovias federais que cortam Mato Grosso do Sul teve queda representativa, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao Portal Correio do Estado.

Segundo a corporação, sem os caminhões, muitos veículos de passeio optaram por adiar viagem e o trânsito, calmo, é formado em sua maioria por ônibus.

Isso não significa, contudo, que não há caminhões circulando. Apesar da greve, alguns veículos do tipo com transporte específico circulam, como os que carregam cargas vivas ou até mesmo combustíveis para abastecimento de pontos específicos.

Segundo a corporação, 29 cidades do Estado possuem trechos parcialmente interditados pelos caminhoneiros que protestam. São 42 pontos ao todo em Mato Grosso do Sul. Das seis rodovias federais com locais de paralisação, a BR-163 é a que concentra mais manifestações, com 21.

A paralisação continua em praticamente todo o país mesmo após o encontro de representantes dos caminhoneiros com o Governo Federal ontem (24). Em Mato Grosso do Sul, além da BR-163, a 262, 060, 158,267 e 463 também possuem pontos de interdição dos caminhoneiros.

Caminhoneiros e o governo chegaram a um acordo para suspender a paralisação por pelo menos 15 dias. Em contrapartida, a Petrobras vai manter redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias. Durante este período, as autoridades vão estudar com mais tranquilidade novos meios de reduzir os preços dos combustíveis.

Pela manhã, caminhoneiros afirmaram que não irão aceitar a proposta do governo sobre a alta do combustível. 

No entanto, os caminhoneiros afirmam que não estão bloqueando as pistas e quem quiser passar está liberado. De acordo com eles, apenas a classe de caminhoneiros está parada porque não tem condições de seguir viagem e pagar o diesel no valor que está. Carros de passeio, ambulâncias e ônibus estão trafegando normalmente.

Para o caminhoneiro Ademir Junior, 37 anos, o acordo divulgado pelo governo ontem, é uma 'jogada' para desestruturar o movimento. “A gente não está reivindicando só o preço do combustível, mas de tudo, queremos a redução do imposto, estamos lutando pelos nossos direitos”, disse.

Ainda de acordo com o caminhoneiro, a manifestação só vai parar quando o governo ceder as reivindicações que na visão dele é “mais do que justa”. “Na hora que o governo fazer a parte deles e ver que o povo brasileiro não é palhaço, ai vai acabar a manifestação”, finalizou.

Dentre os pontos apresentados na proposta do governo estão o de reduzir a zero a alíquota da Cide, em 2018, sobre o óleo diesel manter a redução de 10% no valor do óleo diesel a preços na refinaria. 

Mais cedo, os agentes da Polícia Federal estão em sobreaviso por 72 horas por conta das paralisações dos caminhoneiros em todo o país. Eles aguardam a orientação para irem até as estradas retirar, com uso de força, os manifestantes que bloqueiam as rodovias. A informação é preliminar e extraoficial.

SOLUÇÃO

O presidente Michel Temer (MDB) fez um pronunciamento a pouco acionando as forças federais após os representantes do protesto não cumprirem o acordo feito em reunião com o Governo Federal na noite de quinta-feira (24).

A medida, considerada extrema e indesejada, já vinha sendo avaliada pela área de inteligência e segurança do governo. Na noite de quinta, a Casa Civil havia anunciado uma trégua com as principais entidades do setor, congelando o preço do diesel que move os caminhões por 30 dias e pedindo duas semanas para retomar a negociação.

Até o fim desta manhã, contudo, não havia sinais de arrefecimento daquilo que os caminhoneiros chamam de greve, mas que o governo já identifica majoritariamente como um locaute -quando empresários incentivam a disrupção de um setor econômico para tentar auferir vantagens, o que é ilegal. 

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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