A Polícia Civil ainda não identificou o homem que assassinou o empresário Marcel Costa Hernandes Colombo, de 31 anos, na madrugada do dia 18 de outubro, na Cachaçaria Brasil, localizada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na Vila Rosa Pires, em Campo Grande.
Por determinação da Delegacia-Geral, o caso foi transferido da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, que atende a área onde o crime ocorreu, para a Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios (DEH), que geralmente assume casos mais complexos.
O delegado Márcio Shiro Obara, titular da DEH e agora responsável pelo inquérito, afirmou que o caso será investigado em sigilo. "Foi encaminhado para nós por determinação da Delegacia-Geral, porque ainda não tem autoria definida", limitou-se a dizer o delegado.
Conforme já noticiado pelo Correio do Estado, quando o caso veio à tona, a polícia afirmou apurar se boletins de ocorrência por ameaças e brigas em boate (vias de fato e lesão corporal) registrados contra o empresário teriam motivado a execução.
Até mesmo um áudio em que Marcel ameaçava uma pessoa que lhe devia R$ 1.300, divulgado em vários grupos de WhatsApp, não estaria descartado. Polêmico e metido a brigão, Marcel foi denunciado por ameaça e também por agressões dentro de casas noturnas.
O CRIME
Marcel e mais dois amigos estavam sentados à mesa na cachaçaria, quando por volta da 0h18, o suspeito chegou ao local de moto, estacionou atrás do carro da vítima e, ainda usando capacete, se aproximou pelas costas e atirou. Além de Marcel, Tiago do Nascimento Bento, de 18 anos, foi atingido no joelho.
A polícia analisou imagens de câmeras de segurança nas proximidades e foi levantada possibilidade de que o autor tenha recebido ajuda de uma pessoa que estaria em outro carro por perto.