Atrasados há três meses, repasses federais para pagamento das obras de revitalização da Avenida Ernesto Geisel, no valor total de R$ 4 milhões, devem ser regularizados a partir de junho. A informação foi divulgada na manhã deste sábado (25) pelo prefeito Marcos Trad (PSD), durante abertura da 20ª Feijoada do FAC (Fundo de Apoio à Comunidade), no Bosque Expo do Shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande.
De acordo com o prefeito, mesmo com atraso nos repasses federais, as obras na região continuam normalmente. “Não deixou de dar seguimento aos trabalhos e segundo a assessoria do ministro [secretário Antônio Carlos Futuro, do Ministério do Desenvolvimento Regional, vão retomar o pagamento em junho”, afirmou.
Iniciada há mais de um ano, a revitalização abrange trecho de quase dois quilômetros da avenida, atravessando os bairros Coophama, Taquarussu, Jacy e Marcos Roberto. Paredões de gabião com até 9 metros de altura foram levantados para proteger as margens da erosão e evitar o transbordamento do rio. A previsão inicial era executar 53% do projeto até o final de 2019.
A prefeitura previa um custo R$ 56.118.414,08 com a revitalização — que ficou em aproximadamente R$ 48,9 milhões —, sendo R$ 10 milhões de contrapartida do cofre municipal. A Gimma fica responsável pelo primeiro lote da obra, entre as ruas Santa Edélia e Abolição. A empresa ganhou por ter o menor preço na concorrência, sendo R$ 13.122.999,21 para esta etapa.
A segunda e a terceira etapa da revitalização ficaram sob responsabilidade da Dreno. Ela deve fazer a obra entre as ruas Abolição e Bom Sucesso, do segundo lote, e no terceiro lote, a área entre as ruas Bom Sucesso e Aquário. A empresa também ganhou pelo menor preço, sendo R$ 21.975.000,00 no segundo lote e 13.400.000,00 para o terceiro lote.
OUTRAS OBRAS
Em relação a matéria publicada na edição de hoje do Jornal Correio do Estado, sobre o estado de 16 obras de Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis), os antigos Centros de Educação Infantil (Ceinfs) que mesmo tendo ordem de retomada há dois anos, ainda não tiveram andamento na Capital, Trad disse à reportagem não ter conhecimento sobre a publicação e só depois de se inteirar a respeito, poderia se manifestar.