Cidades

ACIDENTE ELÉTRICO

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Raio derrubou fios que mataram entregador eletrocutado, diz Energisa

Testemunhas disseram que a equipe esteve ontem na rua arrumando poste de energisa

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A empresa responsável pela energia elétrica em Campo Grande, a Energisa, informou que os fios que caíram em cima do caminhão que matou o entregador de carvão Edilson Cabral Pereira, de 49 anos, nesta quinta-feira (14) ocorreu devido uma descarga elétrica causada pela forte chuva região. Técnicos da concessionária estiveram no local verificando os fios.

Mesmo assim, equipes da perícia da Polícia Civil também estiveram no local e o caso será investigado. Testemunhas disseram à reportagem que, ainda ontem (13), técnicos da Energisa estavam na Rua Ana Luíza de Souza e mexeram no mesmo poste onde o transformador explodiu e causou a queda dos fios. Segundo informado pelo Correio do Estado anteriormente, a vítima teria recebido descarga elétrica de aproximadamente 9 mil volts e não resistiu aos danos.

Sobre os reparos informados por moradores, a Energisa informou em nota que a equipe da área comercial que esteve na região ontem não realizou qualquer procedimento na rede elétrica de média tensão, tendo executado unicamente serviços de ligação nova, corte e religação.

A concessionária ainda informou que contatou a família da vítima e se colocou à disposição. 

A empresa orienta ainda aos clientes que, por segurança, sempre mantenham distância de fios caídos e avise imediatamente a concessionária pelo telefone 0800 722 7272 (ligação gratuita) e pelo aplicativo Energisa On.

ACIDENTES ELÉTRICOS
Segundo dados obtidos pela Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos de Eletricidade (Abracopel) e divulgados em maio deste ano, em 2018 foram registrados 1.424 acidentes com origem elétrica em todo o país. 

O número representa tanto casos fatais como não fatais, sendo 836 acidentes por choques, 537 acidentes por incêndios por sobrecarga ou curto-circuito e 51 acidentes envolvendo raios. Ainda segundo a Abracopel, houve aumento de 2,67% em comparação ao número de casos de 2017.

SAIBA COMO SE PREVENIR
Quem cuida de todas as ocorrências é a Defesa Civil de Mato Grosso do Sul. Em casos de ocorrências com tempestades e ventanias, o coordenador estadual de Defesa Civil, tenente coronel Fábio Catarineli, dá algumas dicas de como a população deve agir em caso de condições adversas de tempo.

-Nas residências ou apartamentos

Não tentar consertar o telhado quando estiver chovendo. Desligar aparelhos elétricos. Verificar galhos muito próximos a fiação, ou em estado de putrefação. Caso haja, providenciar a poda preventiva com profissional/empresa capacitada para fazê-lo. Verificar calhas a fim de evitar entupimentos nas saídas de água da residência. E nos condomínios onde há pára-raios, verificar se está de acordo com as normas de segurança.

-Nas ruas

Se estiver em via pública, e notar que a água ultrapassou o meio fio, a orientação é fazer o desvio. Não é seguro avançar em áreas alagadas, pois há risco de cair em bueiros ou furar o pneu do veículo. A exemplo da Capital que possui muitos córregos, pode ocorrer enxurradas fortes. Em caso de chuvas de granizo, importante buscar abrigo seguro. Se estiver dentro do veículo, procurar lugar seguro, de preferência longe de árvores. Também é importante evitar estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

A dica maior de acordo com o coordenador, é não se colocar em posição de risco, seja de moto, carro, bicicleta, ou a pé, e em caso de acidentes, acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193. “A Defesa Civil junto com o Cemtec segue monitorando, e em caso de risco de tempestades irá emitir alerta via SMS para os números cadastrados das regiões que possam ser afetadas”, pontua.

SMS E DEFESA CIVIL

Para se cadastrar e receber os alertas emitidos pela Defesa Civil no celular, é necessário enviar um SMS com o seu CEP para o número 40199. O serviço é gratuito e visa prevenir a população para ocorrência de acidentes e desastres naturais.

 

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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