Cidades

REVIVA INAUGURADO

A+ A-

Prefeitura reforça segurança para zelar pela nova Rua 14 de Julho

Em clima de festa, população recebe o visual modernizado da via mais tradicional da Capital

Continue lendo...

Entregue à populção em clima de festa nesta sexta-feira, a nova Rua 14 de Julho, totalmente repaginada pelo projeto Reviva Campo Grande, terá a sua segurança reforçada pela Guarda Civil Metropolitana(GCM). Afinal, segundo o prefeito Marcos Trad (PSD), a partir de agora é preciso garantir o zelo pela paisagem revitalizada e modernizada.

O prefeito informou que a Secretaria Especial de Segurança  e Defesa Social (Sesdes) já traçou um plano de policiamento ostensivo para a área central da cidade, com atenção, principalmente, à 14 de Julho. O objetivo é prevenir e inibir atos ilícitos e evitar atos de vandalismo e depredações. Até mesmo porque o novo visual vai levar um número maior de pessoas para a área central, especialmente neste período de fim de ano,  atraidas pelo novo cenário, como a modernidade da iluminação, com fios subterrâneos, novas calçadas, acessibilidade em toda a via, wi-fi gratuito,  bancos e ornamentação. 

Câmeras de monitoramento passam a ajudar na segurança da região. Mais especificamente em relação ao sistema de videomonitoramento, as câmeras permitrão a vigilância eletrônica 24 horas ininterruptamente, com 19 pontos no centro da Capital e mais 21 pontos de observação na 14 de Julho, ao longo do “Reviva Campo Grande”.

O plano de segurança prevê, por exemplo, um policiamento 24 horas por dia, sendo o patrulhamento diário à pé, das 8h às 20h, e a partir desse horário, rondas com viaturas e motocicletas. Junto a isso haverá instalação e funcionamento de uma base  na Praça Ary Coelho, com oito agentes da  Guarda Metropolitana fixos em escala de 24x72,  sendo dois por dia, além de duas motos para atendimento com prioridade ao Reviva.

O relógio central passa a fazer parte do cenário modernizado da área central
(Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado)

INAUGURAÇÃO
A festa de inauguração  levou milhares de pessoas à 14 de Julho no final da tarde desta sexta-feira, com atrações culturais e musicais, como o show do conjunto Balão Mágico. Em discurso, o prefeito Marcos Trad ressaltou que a obra foi entregue antes do prazo, já que a previsão era concluir em março de 2020. “Entregamos essa obra sem nenhum escândalo e sem intervenção dos órgãos de controle. É uma obra com paisagismo, com área de descanso, com iluminação em LED e recapeamento”, destacou.

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), ressaltou que a requalificação torna a 14 de Julho um shopping a céu aberto. “A população gosta de vir à 14 de Julho. Antes de passar por essa revitalização, já tinha um grande fluxo de pessoas. Agora, vai motivar o comerciante a investir e gerar emprego”, afirmou.

Já o presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro, não esconde a expectativa. “A vontade é retomar mais que o movimento, mas também o valor que a rua  tem para a cidade”, disse.

A vendedora Cleonice Fernandes trabalha em uma ótica localizada na rua e afirmou que no começo das obras, o período foi complicado para o comércio, devido a interdições e transtornos causados pelo trabalho, mas valeu a pena. “No começo as vendas caíram, mas agora a gente espera recuperar. Ficou muito bacana a rua”, citou.

Mesma opinião tem a funcionária pública Amélia Carvalho, de que no começo, a obra causou certa desconfiança e foi difícil, mas que os transtornos valeram a pena, tendo em vista como a 14 de julho ficou após a transformação. “Ficou bonita, ficou atrativa”, comentou.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

Continue Lendo...

A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

Assine o Correio do Estado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).