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OMEP E SELETA

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Prefeitura pode ter de arcar
com indenizações trabalhistas

Sob risco de perder patrimônio, instituições entram na Justiça contra município

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Com cerca de 200 ações trabalhistas impetradas contra si, as entidades Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária (Seleta) e Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (Omep) cobram na Justiça que a prefeitura arque com custas posteriores ao encerramento de convênio. Isso porque as instituições podem perder ou ter bens bloqueados diante das decisões judiciais.

De acordo com o advogado das organizações, Laudson Cruz Ortiz, as condenações do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) estão exigindo a penhora dos patrimônios da Omep e da Seleta. 

“No convênio, havia uma cláusula que a prefeitura se responsabilizaria por esse valor”, explica. No entanto, o acordo já está cancelado, portanto, sem valor legal. 

Conforme Ortiz, no entanto, acionar a Justiça estadual para cobrar os valores segue orientação do próprio prefeito Marcos Trad (PSD) dada às entidades. A direção foi de que o pedido fosse judicializado para que a prefeitura, diante da decisão judicial, custeasse – ou não – as despesas decorrentes do encerramento do convênio. Não há, ainda, estimativa do valor a ser cobrado.

O convênio encerrou-se em julho de 2017. No entanto, devido série de impasses, foi necessário intervenção da Justiça do Trabalho, que em audiência, realizada em agosto do ano passado, estabeleceu um calendário para o pagamentos das rescisões. O acerto de 2,5 mil funcionários custou R$ 25 milhões, que foram pagos de forma parcelada até janeiro deste ano.

O problema é que houve outros custos devido as demissões, que não foram inclusos no acerto feito pela prefeitura, na ocasião. Na petição que tramita no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), as entidades pedem valores que, por não se tratarem de verbas trabalhistas, ficaram de fora do acordo feito na Justiça do Trabalho. Uma delas se refere a 5% a título de custo operacional, prevista nos convênios e a outra, seria o custeio de encargos trabalhistas e ações resultantes de contratações efetuadas para o atendimento do objeto dos convênios.

Houve tentativa de manter tais pedidos na mesma ação em que foram determinados o fim dos convênios com  as enridades e as demissões. Inclusive com solitação da prefeitura para que o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, aprovasse tais pagamento. 

Mas o juízo entendeu que “o fim do convênio não isenta a Administração Públicadas obrigações contratuais assumidas e eventualmente inadimplidas (...).Assim, se este for o único motivo de receio ao pagamento (fim do convênio), ele não procede”. Ou seja, a prefeitura já poderia ter quitado o pedido, se assim quisesse. 

E ressalvou que “por outro lado, existindo por parte do administrador público, dúvidas sobre o número devido ou sobre a licitude da dívida cobrada pela Seleta e pela Omep, caberá aos interessadosjudicializarem a questão em ação própria”. 

 O procurador-geral da prefeitura, Alexandre Ávalo, afirmou que é necessário respaldo legal para que o pagamento seja efetivado. Com o convênio extinto, há dificuldade em justificar novos repasses às entidades. 

“Qualquer debate de pagamento, precisa de instrumento jurídico para efetuar o pagamento com legalidade. Mas, de qualquer forma, vamos cumprir a decisão que vier da Justiça”. O processo tramita, ainda sem sentença.

HISTÓRICO
Ao todo, a prefeitura precisou demitir 2,5 mil funcionários contratados irregularmente pelos convênios. A medida só ocorreu em 2016, quando, depois de investigação do Ministério Público Estadual (MPE), a Justiça determinou o encerramento das parcerias. 

As entidades acabaram se sujeitando, desde 2005, durante a gestão do ex-prefeito André Puccinelli (PMDB), a servir como agências de empregos para o Município em troca de uma comissão de 5%. 
Os contratações por esta via seriam uma forma de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), além dos locais servirem como cabides de emprego.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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