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CAMPO GRANDE

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Prefeitura inicia estudos para reforma do Mercadão em 2020

Objetivo é incluir comércio mais tradicional da cidade em projetos com verba federal

RAFAEL RIBEIRO

19/09/2019 - 10h49
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Inaugurado em 1959 e hoje com uma média de quase 5 mil pessoas circulando por suas dependências, o Mercado Municipal de Campo Grande dá seus primeiros passos para iniciar aquela que promete ser a maior reforma de sua história. Técnicos em urbanização de uma empresa contratada pela Prefeitura iniciaram nesta semana os trabalhos de mapear toda a área do estabelecimento mais tradicional da cidade. 

O plano é iniciar enfim a execução da modernização do prédio no ano que vem, com alvarás, mapeamento de obras e, principalmente, a verba para execução.

Nesta primeira fase, ainda mais teórica que prática, trabalhos pontuais já foram feitos pela gestão Marcos Trad (PSD), como o reforço na pintura de sinalização no estacionamento e área interna.

Mas o Correio do Estado apurou que além de melhorias internas, o objetivo da Prefeitura é ir além: construir uma praça de alimentação no local e ampliar seus corredores inhternos e estacionamento, inclusive oferecendo vagas cobertas.

O projeto é tratado como sigiloso pela gestão municipal, que não confirma oficialmente data para início das obras. A elaboração do estudo atende justamente o plano do Poder Municipal de tentar dinheiro do programa Pró-Cidades do Ministério do Desenvolvimento Regional para custear os trabalhos.

OBRAS

Com o projeto em mãos, a Prefeitura espera incluir o Mercadão junto de outras reformas que estão programas, estas sim de forma oficial. O Ministério do Desenvolvimento Regional já selecionou quatro projetos que devem continuar o processo de transformação da zona urbana de Campo Grande e também melhorar os serviços públicos prestados. Somados, chegam a quase R$ 75 milhões de investimentos.

Na lista de reformas já programadas com a ajuda da União no custeio estão a revitalização da Rua Bom Pastor, o maior corredor gastronômico da cidade, a reforma de parte da antiga rodoviária que pertence ao município e a instalação de rede de fibra ótica em praças públicas e também no Paço Municipal.

Os R$ 74,6 milhões vêm compor outro projeto milionário que está transformando o Centro, o Reviva Campo Grande: que tem mais de R$ 200 milhões para projetos como a revitalização da Rua 14 de Julho (mais de 90% concluída), requalificação das vias do quadrilátero central, construção de conjuntos habitacionais na região, revisão do Plano de Mobilidade Urbana e ainda a implantação de um corredor de transporte coletivo na Rua Rui Barbosa. 

PASSADO

A Prefeitura não fala em valores sobre uma obra de reestruturação do Mercadão, até por conta do levantamento estar em produção. Há impasses, como o fato do prédio ser tombado, o que impede a construção de anexos. Somente o estudo, que também não tem prazo para finalização, apontará os caminhos a serem seguidos.

A última grande reforma do Mercadão aconteceu em 2016, na então gestão Alcides Bernal (PP), quando foram trocados telhados, piso e sistema hidráulico do prédio, além da reforma dos banheiros e instalação de equipamentos de combate a incêndios.

Desde janeiro a Prefeitura mantém em funcionamento uma cmissão que avalia assuntos sobre o Mercadão Municipal, com integrantes do do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur).

A ordem para a realização da 'períia' no prédio foi assinada por Trad naquele mês, inclusive, com objetivos de garantir seu tombamento, o que aconteceu. 

O Mercadão foi inaugurado em agosto de 1959, se originou em uma feira livre, um ponto de vendas de carnes e verduras que ocupava uma grande área margeando os trilhos de trem da Noroeste, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua 7 de setembro. A feira funcionou até o final dos anos 50 quando o terreno foi doado à Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Hoje o Mercadão passou a ser referência na comercialização de produtos hortifrutigranjeiros, peixes e especiarias tendo sido por longo tempo um dos poucos locais de comércio abertos ao público.

De acordo com o Arquivo Histórico de Campo Grande (ARCA-MS), no ano de 1920 havia no vilarejo muitas tendas ocupadas por japoneses, principalmente onde atualmente é o bairro Amambaí.

A dificuldade que os produtos enfrentavam para transportar e vender sua produção motivou o imigrante português Antonio Valente a doar a área de sua propriedade para fixação de uma feira. Essa feira deu origem ao atual Mercadão, um ponto de referência e até ponto turístico da Capital.

Edição do Correio de 31 de agosto de 1959: três dias, o Mercadão nascia e valia uma nota na capa do jornal

Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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Vacina da dengue

Ministério da Saúde amplia vacinação contra dengue e MS deixa faixa etária a critério dos município

Apesar do Ministério da Saúde liberar a vacinação para o público de 4 a 59 anos, Mato Grosso do Sul deve imunizar público de 6 a 16 anos, nos 78 municípios do estado

18/04/2024 17h42

Medida de emergência foi adotada pois imunizantes vencem no próximo dia 30 de abril. Reprodução/Sesau

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Com mais de 36 mil doses da vacina contra a dengue ainda disponíveis em Mato Grosso do Sul, a partir de hoje (18), a imunização foi ampliada para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em Campo Grande, bem como nos 78 municípios do Estado. 

Essa ampliação, anunciada pelo Ministério da Saúde, é uma medida excepcional e temporária. Inicialmente, a vacinação contra a dengue estava restrita a crianças de 10 a 14 anos. No entanto, o risco de perda de doses devido ao vencimento próximo, em 30 de abril, levou o órgão federal a tomar essa medida.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES/MS), os municípios foram orientados da seguinte maneira: mantém-se a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos. No entanto, se houver doses com vencimento em 30 de abril de 2024, em quantidade que represente risco de perda física, essas doses poderão ser aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos de idade.

Larissa Castilho, Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS, explica que essa é uma medida temporária, conforme a nota técnica 65 de 2024 do Ministério da Saúde, que trata da estratégia temporária de vacinação da dengue para as doses com validade para 30 de abril de 2024.

“Essa estratégia, ela vale para os municípios que contém essas doses com validade próxima e mantém a recomendação para a faixa etária de 10 a 14 anos com vencimento e se tiver um quantitativo representativo pode ampliar essa faixa etária para 6 a 16 anos. Não tendo adesão desse público, a gente pode ampliar a faixa etária temporariamente de 4 a 59 anos”, esclarece.

Sobre a previsão de chegada de novas doses, Larissa esclarece que essa é uma organização do Ministério da Saúde, e novas doses serão encaminhadas conforme a campanha for acontecendo ao longo do ano.

“Ainda não mandaram a previsão, então como é uma estratégia pontual de estoque que temos com validade para 30 de abril, eles vão encaminhar novas doses conforme a campanha for acontecendo ao longo do ano, porém para essa estratégia não virão novas doses, vão vir ao longo da campanha”, finaliza a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS.

Vacinação  na Capital 

Atualmente, há 1.346 doses da vacina contra a dengue disponíveis em Campo Grande. Desde o início da campanha, em 11 de março, foram aplicadas pouco mais de 10,5 mil doses.

Diante da nova recomendação do Ministério da Saúde, a Sesau informou que, durante a semana, a vacinação ocorrerá nas mais de 70 unidades básicas de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos do município, destinadas ao público-alvo de 6 a 16 anos.

Vacinação em Dourados

O prazo para tomar a primeira dose da vacina contra a dengue em Dourados segue até o dia 30 de abril. Para ampliar o número de imunizados, a Prefeitura, em parceria com a Fiocruz, expande os pontos de aplicação das doses no próximo sábado (20/4), durante o 'Dia D' de vacinação contra a dengue.

Neste dia, a vacina será oferecida em oito pontos extramuros para pessoas com idade entre 18 e 59 anos, além da Sala de Vacinação do PAM, onde podem vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

Veja como está o índice de vacinação nos municípios:

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