Policial militar e seu irmão foram presos após agredirem dois agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estavam à paisana, em posto de combustível no km 368 da BR-267, em Maracaju.
Segundo comunicado da PF, o caso ocorreu por volta das 7h30. Os agentes estavam no posto investigando a ação de contrabandistas de cigarro do Paraguai quando foram abordados pelo PM e o irmão, que inicialmente se identificaram como policiais federais e exigiram que eles entregassem as armas.
De acordo com o relato dos agentes, no momento em que um deles perguntou onde o suposto PF estava lotado, acabou agredido com socos pelo PM.
O agressor e o irmão foram presos após a chegada de reforços. No carro usado por eles foram encontrados no porta-malas um rádio-comunicador e sirene, ambos desinstalados e irregulares.
A dupla foi levada para a Delegacia da Polícia Federal em Dourados. Ambos onde foram autuados por porte ilegal de equipamento policial - no caso o rádio-comunicador - e acabaram liberados após pagamento de R$ 1 mil de fiança.
O policial militar alegou que em nenhum momento se identificou como PF, que ajudou o PRF a se levantar do chão e lhe devolveu a arma após ver sua identificação. Ainda disse que estava indo para Campo Grande com o irmão e que os equipamentos são de uso profissional seu na Corporação em Fátima do Sul, onde trabalha. Apesar das justicativas, pesou contra ele uma prisão por suposto envolvimento com cigarreiros. Depois de investigação, a Justiça o absolveu.
A PRF informou ainda que um grupo de pelo menos nove pessoas acompanhava o PM e o irmão dele e faziam a escolta de carga contrabandeada de cigarros do Paraguai que passaria pela MS-162. A Polícia Militar não se manifestou sobre o caso até a publicação desta reportagem.