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MS confirma 14 mortes por Covid-19 nesta quinta-feira

Mortes ocorreram em 10 cidades diferentes do Estado

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Mato Grosso do Sul confirmou, apenas nesta quinta-feira (2), até agora, 14 mortes por Covid-19. É o maior número de óbitos em função da pandemia em um só dia. Com esses casos, o Estado passa a contabilizar 105 mortes pela doença. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), esses casos ocorreram em 10 cidades diferentes.

Até ontem, o Estado contabilizava 91 vítimas do novo coronavírus. A 92ª vítima foi uma mulher, de 55 anos, que moradora de Corumbá e que não apresentava comorbidades, porém, na declaração de óbito foi relatado diabetes. 

Ela estava internada na Santa Casa de Corumbá desde 19 de junho e foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 22. Ela morreu na quarta-feira, mas foi contabilizada apenas hoje.

Um homem de 78 anos, morador de Campo Grande, foi a 93ª morte. A vítima tinha doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica. Os sintomas foram iniciados no dia 8 de junho. Ele estava internado desde 12 na UTI no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, mas morreu ontem.

A 94ª vítima era uma mulher de 66 anos, moradora de Campo Grande, e que sofria de diabetes. Segundo a SES, ela sentiu os primeiros sintomas no dia 26 de junho e foi internada dois dias depois em um hospital da Capital e faleceu no mesmo dia. O diagnóstico positivo para Covid-19 foi dado apenas ontem.

Outra das mortes foi de um homem de 77 anos, que era de Três Lagoas. Ele estava internado na UTI de hospital da região desde o dia 7 de junho, mas os sintomas já eram sentidos desde o dia 4 do mesmo mês. O testo positivo para a doença saiu no dia 13 e ele faleceu no dia 1º de julho.

Moradora de Nova Andradina, uma mulher de 85 anos foi a 96ª vítima da Covid-19 no Estado. Ela estava internada desde o dia 22 de junho e o diagnóstico positivo para Covid-19 foi dado dia 26 daquele mês. Ela morreu hoje.

A 97ª vítima foi um homem de 50 anos, residente de Douradina e sem comorbidades relatadas. O início dos sintomas foi no dia 31 de maio e ele estava internado desde 9 do mês passado e transferido para a UTI nove dias depois. Sua morte ocorreu nesta quinta-feira.

Um homem de 66 anos, residente de Dourados, foi a 98ª vítima. Ele sofria de doença cardiovascular crônica e diabetes e começou a sentir os sintomas no dia 27 de junho. Internado no mesmo dia e transferido para a UTI no dia seguinte. O diagnóstico foi feito por meio de teste rápido e hoje ele morreu.

Residente em Batayporã, uma mulher de 79 anos foi a 99ª vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Ela tinha diabetes e hipertensão e começou a ter sintomas no dia 22 de junho. Ela foi internada na UTI de hospital da região e morreu ontem, mas o resultado do exame que confirmou a doença só saiu hoje.

A 100ª vítima foi uma moradora de Sorona, de 75 anos. A idosa não tinha comorbidades relatadas e os sintomas tiveram início no dia 27 de junho, sendo internada dois dias depois. Sua morte aconteceu ontem, mas o exame que comprovou a Covid-19 só saiu hoje.

O segundo morador de Dourados confirmado nesta quinta-feira se trata de um homem de 77 anos. O início dos sintomas foi no dia 20 de junho, quando foi internado no Hospital da Vida e faleceu no mesmo dia. De acordo com a secretaria, a coleta de amostra teve vazamento durante transporte e não foi possível realizar diagnóstico laboratorial da vítima. Por este motivo optou-se, em conjunto com a equipe de Dourados, por coletar amostras dos contatos domiciliares do caso. Como dois resultados foram positivos, ele é o primeiro caso e óbito confirmado Covid-19 por critério vinculo epidemiológico.

Já a 102ª vítima era uma mulher de 84 anos, moradora de Cassilândia e sofria de diabetes. Início dos sintomas em 19 de junho e ela estava internada desde 26 daquele mês. O diagnóstico positivo para a doença ocorreu hoje, mesmo dia de sua morte.

A 103ª morte ocorreu em Campo Grande, uma mulher de 75 anos, que sofria de doença cardiovascular crônica e obesidade. O início dos sintomas foi no dia 25 de junho e ela foi internada na UTI três dias depois. O diagnóstico positivo para Covid-19 foi nesta quinta-feira, data em que faleceu.

Outro óbito ocorreu em Coxim, de um homem de 67 anos, que foi a 104ª vítima do Estado. Ele tinha como comorbidade doença cardiovascular crônica e diabetes e começou a sentir os sintomas no dia 14 de junho. Estava internado desde 29 do mês passado e teve confirmação da doença por teste rápido. Ele faleceu hoje.

A 105ª vítima era uma mulher de 50 anos, moradora de Campo Grande, que sofria de Doença cardiovascular crônica, diabetes e asma. O início dos sintomas foi no dia 24 de junho e ela estava internada em UTI desde 26 daquele mês. Sua morte ocorreu dois dias depois, mas o resultado do exame para a doença só saiu hoje.

Sendo assim, Mato Grosso do Sul registra 17 óbitos em Campo Grande, 6 em Três Lagoas, 3 em Batayporã, 2 em Paranaíba, 2 em Vicentina, 28 em Dourados, 2 óbitos de Brasilândia, 4 em Itaporã, 1 em Iguatemi, 2 em Rio Brilhante, 1 em Sidrolândia, 4 em Ponta Porã, 11 em Corumbá, 2 em Douradina, 1 em Deodápolis, 1 em Anastácio, 3 em Itaquiraí, 3 em Guia Lopes da Laguna, 1 em Glória de Dourados, 1 em Naviraí, 3 em Fátima do Sul, 2 em Amambai, 2 em Nova Andradina, 1 Cassilândia, 1 em Coxim e 1 Sonora.

MEIO AMBIENTE

MS avalia condições de pagamento antes de regularizar Fundo Pantanal

Até o momento, Governo não conseguiu recursos externos para financiar o Fundo, e conta com os R$ 40 milhões de investimento próprio; Expedições estão sendo feitas ao Pantanal para regulamentação

19/04/2024 09h30

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fala sobre a criação de fundo biomas em Campo Grande Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Quatro meses após a sanção da Lei do Pantanal, o Governo do Estado ainda está avaliando as condições de pagamento aos produtores para regulamentar o Fundo Clima Pantanal.

No final de março, uma expedição percorreu os pantanais da Nhecolândia, do Paiaguás e do Abobral, pra reunir informações e elaborar o texto de regulamentação do fundo. 

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a regulamentação do Fundo Clima Pantanal deve sair até o final desse semestre, e uma nova expedição, agora com o setor de Organizações Não Governamentais (ONGs) e ambientalistas como o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e o SOS Pantanal, será realizada no dia 22 de maio. 

“Nós temos que ver o que nós vamos pagar do Programa de Serviços Ambientais (PSA) e por isso fizemos aquelas expedições, e vai ter uma agora, com as ONGs, para a gente ver o que realmente vai ser remunerado aos produtores”, comentou Verruck. 

Ainda de acordo com o secretário, o Fundo Pantanal possui atualmente apenas o investimento realizado pelo próprio governo do Estado, de R$ 40 milhões, e a Semadesc tem trabalhado na divulgação, tanto do fundo, quanto da Lei do Pantanal, para tentar angariar recursos para a iniciativa, no entanto, Jaime Verruck aponta que ainda não houve nenhuma sinalização clara de aceitação. 

“Nós estamos apresentando em todos os fóruns para tentar conseguir recurso internacional. Nesse momento o que nós temos é os R$ 40 milhões do Governo do Estado.

Como a própria ministra destacou, hoje todo mundo está avançando na estrutura de seus fundos, então nós estamos apresentando, mas até agora não temos nenhuma sinalização clara de alocação de algum recurso”, esclareceu o secretário. 

A iniciativa de criação de fundos para conseguir recursos para a preservação de biomas, como Mato Grosso do Sul fez em relação ao Pantanal, é algo que vem sendo pensado para outros ecossistemas, como o Cerrado e a Caatinga, e que já foi posto em prática na Amazônia Legal, através do Fundo Amazônia. 

Em dezembro, no evento de sanção da Lei do Pantanal, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MAMC), Marina Silva, afirmou que tinha sugerido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a criação de um fundo nacional para os biomas brasileiros, similar ao Fundo Amazônia. 

A ideia era de que com o fundo todos os biomas do país fossem contemplados e pudessem angariar recursos que seriam direcionados principalmente para a sua preservação, podendo inclusive, fazer parcerias com fundos estaduais já criados, como o Fundo Pantanal. 

A ministra relata que o debate que está sendo feito com os governos estaduais atualmente, está sendo direcionado para os planos de combate ao desmatamento em todos os biomas, e que nesse diálogo, surgiu o interesse de criação de fundo para esses ecossistemas. 

“A Amazônia tem um apelo muito grande e ela já tem um fundo, mas os demais biomas, se a gente fizesse uma composição, talvez a gente tivesse mais eficácia. Mas eu compreendo, porque cada bioma quer ter o seu fundo, quer ter seu espaço, e essa é uma discussão que a gente está fazendo com os consórcios de cada região”, informou a ministra. 

A deputada federal Camila Jara (PT), acrescentou ainda que existe uma legislação tramitando para a criação de um fundo que abrange todos os biomas brasileiros, e que está na Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, sendo o parlamentar Pedro Campos (PSB-PE), o principal nome para ser o relator. 

“Eu acho que o melhor seria se a gente criasse um fundo biomas, e aí sim, em vez de ter uma ‘moqueca de dinheiro’ em cada fundo, a gente pudesse ter um fundo que pudesse receber, inclusive, recursos das emendas parlamentares, das emendas de bancada, para que a gente possa mudar a história do enfrentamento do desmatamento, do ataque ao Pantanal, que a gente possa virar essa página”, comentou Marina Silva, em seu discurso durante visita à Campo Grande, nessa quinta-feira.

O Fundo Amazônia, principal modelo de iniciativa voltada para captar doações para investimentos em ações de prevenção, combate e monitoramento do desmatamento e promoção da conservação, criado em 2008, recebeu até o fim de 2022 R$ 3,396 bilhões em recursos da Noruega, Alemanha e Petrobrás.

SERVIÇOS AMBIENTAIS 

Além da iniciativa do Fundo Clima Pantanal, o governo de MS também possui, desde dezembro de 2021, o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que “visa a conservação das florestas e demais formas de vegetação natural privadas existentes, restauração ecológica das florestas e demais formas de vegetação natural privadas, conversão de pastagens e terras degradadas para usos alternativos da terra”, expõe o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). 

Em junho do ano passado, o programa foi estendido para esforços de restauração e proteção da biodiversidade, clima e estoques de carbono no âmbito das bacias hidrográficas. O PSA abrange um total de 571.800 hectares de áreas que se comprometeram com a conservação ambiental.

Já de acordo com a Lei do Pantanal, a prioridade é a preservação dos corredores de biodiversidade, delimitados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os produtores devem receber pela preservação da fauna e flora pantaneira, pela recuperação de pastagens degradadas, recuperação de vegetação nativa, entre outros. 

Não há mais informações sobre os critérios que serão adotados para a participação dos produtores no fundo.

SAIBA

De acordo com a lei, o Fundo Clima Pantanal poderá ter outras fontes de financiamento, como multas ambientais aplicadas pelo Imasul, emendas parlamentares, transferências de saldos de outros fundos e recursos de venda de crédito de carbono.

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VACINA

Estado corre contra o tempo para aplicar mais de 130 mil doses da vacina da dengue

Em 78 municípios são aproximadamente 36 mil doses disponíveis, já em Dourados são cerca de 93 mil imunizantes ofertados

19/04/2024 09h00

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Mato Grosso do Sul ainda tem mais de 130 mil doses da vacina contra a dengue para serem aplicadas e o Estado tenta acelerar a vacinação porque, boa parte delas, só pode ser aplicada até o final deste mês, quando vence o prazo de validade.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), até o dia 10 deste mês haviam sido aplicadas 36.408 doses, das 73.344 recebidas, o que significa que ainda havia em estoque, na semana passada, 36.936 aplicações.

Os dados, porém, são referentes a 78 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, já que Dourados não recebeu doses do Ministério da Saúde, e sim de uma parceria com a farmacêutica Takeda, que produz a vacina.

No caso dos imunizantes ofertados pelo Ministério da Saúde, parte deles tem prazo de validade até o dia 30 deste mês, por este motivo o governo federal orientou as municipalidades a ampliar a faixa etária indicada para a vacina.

Em Campo Grande, são 1.346 doses com este prazo de validade, por este motivo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) decidiu ampliar a faixa etária permitida de 10 a 14 anos para de 6 a 16 anos.

No restante do Estado, a SES não soube informar a quantidade exata de vacinas por vencer nos próximos dias, porém, orientou que caso os municípios que tenham imunizantes com esse prazo pode haver aumento da faixa etária. 

“Mantém-se a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos. No entanto, se houver doses com vencimento em 30 de abril de 2024, em quantidade que represente risco de perda física, essas doses poderão ser aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos de idade”, disse a SES.

Larissa Castilho, Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS, explica que essa é uma medida temporária, conforme a nota técnica 65 de 2024 do Ministério da Saúde, que trata da estratégia temporária de vacinação da dengue para as doses com validade para 30 de abril de 2024.

“Essa estratégia, ela vale para os municípios que contém essas doses com validade próxima e mantém a recomendação para a faixa etária de 10 a 14 anos com vencimento e se tiver um quantitativo representativo pode ampliar essa faixa etária para 6 a 16 anos. Não tendo adesão desse público, a gente pode ampliar a faixa etária temporariamente de 4 a 59 anos”, esclarece.

DOURADOS

O caso de Dourados é diferente do que acontece no restante dos municípios. Lá, a saúde local tenta aplicar cerca de 93 mil imunizantes até o fim do mês por conta da janela de aplicação entre a primeira e a segunda dose.

De acordo com o gerente do Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Sems) de Dourados, Edvan Marcelo Marques, o vencimento das doses disponíveis na cidade acontece apenas em agosto, entretanto, essas vacinas disponibilizadas pelo laboratório são para primeira e segunda dose, portanto, como há  necessidade de internavalo de três meses entre a primeira e segunda aplicação, a primeira dose será feita apenas até o dia 30 de abril.

“Nós recebemos 150 mil doses para serem aplicadas em primeira dose, estamos com cerca de 57 mil aplicadas e sabemos que nossa meta primária não vai ser alcançada,  por causa do prazo que temos de janela, apenas se houve novos lotes. Por isso estamos fazendo uma força-tarefa desde o dia 8 de abril para conseguir aplicar o máximo de doses. Só com essas ações temos conseguido aplicar 1,2 mil doses por dia”, explicou Marques.

Segundo o gerente da secretaria de Dourados, um dos problemas enfrentados pela baixa vacinação é a falta de interesse de parte da população.

“A discussão de baixa cobertura vacinal é como um todo, o perfil da sociedade é de uma população que desconhece algumas doenças, então não percebe que é um problema grave, então existe uma falsa sensação de segurança. É uma questão cultural do brasileiro, que só procura ajuda quando está doente e não tenta previnir”, afirmou.

No município, além dos postos de saúde, a vacina está sendo ofertada em posto fixo em praças, shopping e supermercados.

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