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Ministro da Saúde lamenta morte de amigo

Advogado que morava na Capital, foi encontrado morto em seu apartamento

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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), lamentou a morte de seu amigo e ex-assessor parlamentar, o advogado Kiko Cangussu, que foi encontrado morto na última segunda-feira (30) em seu apartamento, em Campo Grande. Kiko trabalhou com Mandetta quando o ministro era deputado federal por Mato Grosso do Sul.  

O advogado postou, ainda em vida, uma mensagem em sua página de Facebook citando episódio de morador do Rio de Janeiro que teria morrido após contrair Covid-19. Ainda na mensagem, Kiko pede ajuda ao ministro Mandetta. “Coronavírus: 'Eram sintomas de sinusite', diz morador do Rio, em seu primeiro dia de isolamento após testar positivo. Socooorro Henriqueeeeee!”, diz a postagem.

O advogado, que é amigo do ministro de longas datas, vinha demonstrando sintomas de resfriado, porém, declarou que sofria de crises de sinusite. Em outro post, Kiko reforçou a suspeita. “Pesquisando de (se) sinusite é sintoma do coronavírus. A minha voltou com tudo. #Tenso”, diz outra postagem.

Porém, apesar das suspeitas apontadas pelo advogado, em suas redes sociais, a informação é que ele teria morrido decorrente de um infarto.

A vítima, que era defensora ferrenha de Mandetta, após se distanciar da carreira política, iniciou um blog, em 2016, em que fazia análises e comentários políticos na página. “ Sempre chequei seus posts como quem lia um horóscopo diário. Vais fazer falta para muitos”, disse Mandetta, em uma parte da mensagem em resposta ao pedido de socorro de Kiko.

Ainda sobre a mensagem, em resposta ao pedido do amigo pelo Facebook, Mandetta lamenta não ter podido socorrer Kiko. “Quem me dera poder ter te socorrido meu amigo. Fosse um infarto ou qualquer outro mal teria lutado ao teu lado, ainda que na mais arriscada manobra de sustentação à vida”, lamentou Mandetta.

O ministro declarou ainda que Kiko, “durante muitos anos você foi minha voz solitária na internet. Você foi a amigo certo daquelas horas tão incertas da política. As lembranças todos teremos, a maioria voando no tempo com sua risada estonteante. Humor fino, cortante, texto enxuto, síntese , tradutor de momentos que pediam mais do noticiador do que da notícia. Nas últimas semanas não nos falamos. Sempre chequei seus posts como quem lia um horóscopo diário. Vais fazer falta para muitos”, continuou o ministro.

O filho de Kiko, Luiz Guilherme, informou na rede social do pai, que o velório está marcado para começar “rigorosamente às 15:30, com sepultamento às 17:30, no Parque das Primaveras”, finalizou.

Justiça

STF reafirma que todas as decisões da Corte são fundamentadas

Declaração é em resposta a comitê da Câmara dos Deputados dos EUA

18/04/2024 22h00

Marcelo Casal/ Agência Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (18) que todas as decisões tomadas pela Corte são fundamentadas. A manifestação foi feita após um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgar notificações do ministro Alexandre de Moraes direcionadas à rede social X, antigo Twitter.

Na quarta-feira (17), os documentos, que estão em segredo de Justiça, foram divulgados pela comissão, que tem parlamentares ligados ao ex-presidente Donald Trump no comando dos trabalhos.

As notificações fazem parte de diversas determinações para retirada de conteúdos considerados ilegais por Moraes. A remoção das postagens são consideradas como censura pelos críticos do ministro.

Ao se manifestar sobre a divulgação do comitê, o Supremo rebateu acusações de que as decisões não foram fundamentadas.  Segundo o STF,  os documentos que foram divulgados são ofícios enviados às plataformas para cumprimento das decisões.

A Corte declarou ainda que todas as partes envolvidas em processos têm acesso à fundamentação das decisões.

"Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação", afirmou a Corte.

A ofensiva contra o Supremo e Alexandre de Moraes nos Estados Unidos começou após o ministro incluir o empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, no inquérito que investiga atuação de milícias digitais para disseminar notícias falsas no país.

 

 

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

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