O menino de 13 anos que teria sido abusado sexualmente pelo vereador de Campo Grande, Eduardo Romero (Rede), será ouvido pela Justiça no dia 5 de fevereiro conforme informado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS). Além do menor também serão ouvidas as testemunhas de acusação.
Ainda conforme o MPE, no mesmo dia, às 16h50 e 16h55 oitiva das testemunhas de defesa, por videoconferência. O advogado de defesa do vereador foi procurado pelo Correio do Estado, porém as ligações não foram atendidas.
Eduardo Romero é réu em um processo que tramita na 7ª Vara da Infância e da Juventude no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) por suposto crime de estupro de vulnerável. O caso foi registrado da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga em novembro de 2017 e a denúncia do MPE homologada no dia 30 de janeiro de 2018.
Conforme informações obtidas pelo Correio do Estado, após a denúncia na Depac, o caso foi transferido para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e ficou sob responsabilidade do então delegado titular, Paulo Sérgio Lauretto.
Lauretto não quis dar detalhes do caso, porém, conforme a Polícia Civil, o vereador teria abusado sexualmente do menino de 13 anos enquanto o menor estava em sua residência para auxiliar o tio em serviços de pedreiro. Ele teria levado o menino para outro cômodo da casa e cometido o abuso.
A mãe da vítima percebeu que o filho estava com comportamento estranho e arredio, além de reclamações de dores de cabeça, o indagou sobre o que estava acontecendo e, após cinco dias, o menor relatou o ocorrido. A família da vítima foi a casa do vereador questiona-lo sobre o caso e o mesmo negou, porém teria voltado atrás e pedido para conversar. Pessoalmente, ainda conforme registro policial, ele teria confessado a mãe do menor o abuso, alegando que fez o que fez porque estaria sob efeito de drogas.
Após a conclusão do inquérito o caso foi entregue para o MPE e o promotor responsável pelo caso é da 68ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, Celso Botelho de Carvalho.