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Nível de emergência

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Mais de 325 famílias estão fora de
casa devido a cheia de rios em MS

Defesa Civil estadual afirma que está oferecendo assistência a todos os afetados

LUANA RODRIGUES

25/02/2018 - 13h00
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As chuvas intensas que provocaram a cheia dos rios em Mato Grosso do Sul já deixaram 325 famílias fora de suas casas, em seis municípios do Estado. Levantamento da  Defesa Civil Estadual aponta que, até hoje, cerca de 76 mil pessoas foram afetadas por alagamentos ou enchentes - um número crescente.

Entre os municípios afetados, a cidade de Aquidauana foi a mais prejudicada. Por lá, 50 famílias estão em abrigos públicos e outras 184 tiveram de ir para casa de familiares e amigos, por isso são consideradas desalojadas. Conforme a Defesa Civil, 24,3 mil pessoas foram afetadas pela cheia do Rio Aquidauana no munícipio. Hoje, o rio, que já chegou a 10,4 metros, baixou para oito metros, nível considerado de emergência.

Vizinho de Aquidauana, Anastácio também contabiliza estragos. Duas famílias estão desabrigadas e outras 22 desalojadas. Cerca de 11 mil pessoas foram afetadas pela cheia na cidade, segundo a Defesa Civil do estadual.

"O rio (Aquidauana) está baixando de nível e, apesar da previsão de chuva, ele deve voltar a cota de alerta. Estamos monitorando e vamos continuar até que ele atinja níveis normais", disse o coordenador da Defesa Civil estadual, Coronel Isaías Bittencourt.

Já em Miranda, o rio que leva o mesmo nome da cidade continua subindo e, mesmo que lentamente, deve atingir famílias ribeirinhas entre hoje e amanhã. Por lá, três famílias já estão fora de casa, sendo que duas foram encaminhadas para abrigos e outra está na casa de parentes. O nível do rio estacionou em 7,40 metros, conforme a Defesa Civil municipal.

"A água está na varanda das casas. Nós estamos vigiando o rio. Eles disseram que não vão sair, vão suspender as coisas e ficar, então, o que nós podemos fazer é acompanhar a situação", afirmou Amarildo Argueiro, coordenador da Defesa Civil local.

Na quinta-feira, a Sala de Situação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) emitiu Aviso de Evento Crítico, alertando para o risco iminente de alagamentos com potencial para provocar danos materiais e risco de vida em Miranda. O nível do rio começou a semana em 6,02 metros, na segunda-feira, e atingiu 7,50 metros ontem.

Na região sudoeste do Estado,  Bonito é um dos municípios mais afetados. Conhecida como a Capital do Ecoturismo do Brasil, a cidade teve 15 famílias desabrigadas e outras 25 desalojadas. Na mesma região, Nioaque também tem duas famílias desalojadas.

No Sul do Estado, Bela Vita, contabiliza 552 moradores prejudicados. Seis famílias continuam desabrigadas, mas um total de 16 tiveram de sair de casa, devido as enchentes.

"É importante ressaltar que as ações tanto de resposta, quanto de resconstrução continuam. As de resposta são referentes a ampliação de ajuda humanitária para  as pessoas afetadas. Estamos mobilizando junto a Secretaria Nacional para atender todas as pessoas desalojadas com colchões, kits dormitórios e água. Nós vamos fornecer toda ajuda necessária para essas pessoas", afirmou Bittencourt.

Cidades

Pedidos de isenção da taxa do Enem podem ser feitos até sexta-feira

Solicitações devem ser feitas pela Página do Participante

22/04/2024 20h00

Reprodução: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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Termina na próxima sexta-feira (26) o prazo para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os pedidos devem ser feitos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br.

Têm direito a fazer o Enem de graça os alunos matriculados no 3º ano  do ensino médio em 2024, em escola pública, e quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada. Também podem ser beneficiados participantes do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e alunos de famílias de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

O estudante que teve isenção no Enem 2023, mas não compareceu aos dois dias do exame, e quer participar da edição de 2024 gratuitamente precisa justificar a ausência. O prazo para a justificativa também encerra em 26 de abril.

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os resultados do Exame são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

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Greve Geral

Assembleia Geral define se professores da UFMS irão aderir à greve

Com 60% de docentes favoráveis, nesta terça-feira (21) Assembleia Geral irá decidir por meio de votação acerca da paralisação

22/04/2024 17h15

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Assembleia Geral convocada pelo sindicado dos professores (ADUFMS) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), definirá na manhã desta terça-feira (23), os caminhos com relação à greve dos profissionais da categoria.

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS. Cada uma delas terá sua assembleia, levando em consideração pontos específicos conforme a demanda de cada campi. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado no dia 9 de abril, ficou definido pela manutenção do Estado de Greve, isto é, a paralisação dos profissionais da educação pode ocorrer a qualquer momento.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que iniciou a paralisação no dia 15 de abril,  52 universidades, 79 institutos federais (IFs) aderiram ao movimento em todo país.

A presidente da ADUFMS,  a professora  Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, explicou que os educadores estão pleiteando pelo reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas (2024, 2025 e 2026). 

São cerca de 1.500 docentes na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, fora os aposentados.

"Temos uma carreira que não tem um percentual específico entre uma e outra, mas quando se trata do início de carreira do docente, ou um piso na educação superior isto representaria em torno de R$4.900,00, para um doutor em dedicação exclusiva, ou seja, não pode trabalhar em outro lugar", explicou Mariuza Aparecida.

Servidores técnicos-administrativos

O Ministério da Gestão e da Inovação esteve reunido com lideranças sindicais, na sexta-feira (19), e propôs o reajuste de 9% para os servidores técnicos-administrativos. Em Mato Grosso do Sul são 1.700 integrantes da categoria que estão em greve desde o dia 14 de março. 

A proposta de reajuste indicada foi de 9% para 2025 e 3,5 para 2026, deixando o ano de 2024 fora da rodada de negociações.

Algumas das demandas relacionadas ao plano de reestruturação de carreira foram acolhidas pelos representantes da pasta.

Além disso, ofereceram aumento nos benefícios que incluem:

  • Auxílio Alimentação;
  • Auxílio-creche
  • Auxílio-saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS), está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024, e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes. 

IFMS 


Além dos técnicos administrativos e professores da UFMS que representam (60%) favoráveis a adesão da greve, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e os servidores técnicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) aderiram à greve. 

 

Os campi da IFMS paralisados pela greve dos professores e servidores técnicos são:

  • Campo Grande
  • Corumbá
  • Coxim
  • Dourados
  • Jardim
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Ponta Porã
  • Três Lagoas

"Continuamos com os campus paralisados, ainda mais que o governo deu uma resposta insatisfatória na sexta. Na próxima quinta-feira nós vamos organizar a nossa assembleia. A expectativa, a grande expectativa, é que a contraproposta do governo seja rejeitada. Porque afinal de contas praticamente não atendeu em nada. Principalmente as reivindicações dos técnicos administrativos", explicou presidente do SINASEFE-MS e técnico administrativo Tiago Thomaz de Assis.

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