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CORONAVÍRUS

Internet mais lenta e oscilante: isolamento deixa pessoas conectadas por mais tempo

Operadoras afirmam que tem se esforçado para manter estabilidade nos serviços

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Quem está em casa em isolamento social por conta da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, e tem acessado a internet percebeu que nos últimos dias a conectividade tem sido mais lenta e até oscilantes em alguns momentos. A situação tem sido notada por clientes de todas as operadoras e segundo as empresas, isso tem relação com a quantidade de pessoas usando a rede ao mesmo tempo.

Para o fisioterapeuta Mário Lucas Vidal, de 26 anos, a situação ficou pior nesta semana. “Depois de uns três dias que estou em casa, percebi que a minha internet que é de fibra ótica ficou um pouco mais lenta e acredito ser por conta da quarentena, atrapalha e estou tentando ligar na empresa para verificar a situação porque o boleto no fim do mês chega com o mesmo valor com quarentena ou sem”.

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), as prestadores de serviço estão permanentemente monitorando o uso das redes de acesso e transporte para garantir a conectividade e acesso a serviços digitais.

Em nota, o sindicato informou que o monitoramento “permite, se necessário, implementar rotinas de contingenciamento e redirecionamento de tráfego para mitigar eventuais situações de congestionamento”.
Muito usuários tem reclamado do serviço, principalmente, durante a tarde e noite. A falta de conectividade prejudica, principalmente, as pessoas que tem trabalhado em sistema de home office e mesmo quem ainda está atuando presencialmente. “Essa semana não estava muito boa principalmente a tarde. Cheguei a ficar mais de 40 minutos sem internet nesta semana”, contou a assistente administrativa Renata Nascimento, de 37 anos, que não parou de trabalhar durante a quarentena.

“Não consigo mandar fotos, vídeos, não consigo ver nem adicionar nada do que me marcam nas redes sociais. Vídeos e fotos pelo whatsapp ficam carregando e nunca baixam”, contou a fisioterapeuta Lucimara Paniago, 34 anos.

Entretanto, o SindiTelebrasil afirmou que ainda não registrou problemas. “A capacidade das redes de telecomunicações não é infinita, mas as empresas estão envidando todos os esforços para manter a segurança, a estabilidade e o funcionamento das redes e, até o momento, não foram identificados registros de problemas”, alega o comunicado.

“O SindiTelebrasil e as empresas se colocaram à disposição do Governo Federal e da Anatel para detalhar e discutir novas medidas complementares que se fizerem necessárias e para colaborar com o Executivo Federal ou com eventuais Comitês e Grupos de Crise”, completou a entidade.

As medidas de isolamento social foram tomadas por conta do avanço do novo coronavírus em quase 170 países de todo o mundo. Em Mato Grosso do Sul, até a quinta-feira (26) havia 25 casos confirmados da doença, segundo que 23 são em Campo Grande, um em Sidrolândia e outro em Ponta Porã. 

Até o momento não há nenhuma morte pela doença no Estado, entretanto um dos pacientes da Capital está internado em estado grave, no Proncor, e a previsão é de que ele fique cerca de 30 dias internados. Ele deu entrada na unidade no dia 17 de março.

Colabourou Súzan Benites e Bruna Aquino.

Cidades

Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta

12/12/2025 21h00

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O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado nesta quinta-feira, 11

A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.

Veja a lista:

1 - Palestina

2 - Mianmar

3 - Síria

4 - México

5 - Nigéria

6 - Equador

7 - Brasil

8 - Haiti

9 - Sudão

10 - Paquistão

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.

O Brasil aparece na sétima posição, com um conflito classificado como extremo - atrás até da Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde 2022. Segundo o índice, nos últimos doze meses, o Brasil registrou 9.903 eventos de violência política - expressão usada pela Acled para definir o uso da força por um grupo com propósito ou motivação política, social, territorial ou ideológica, incluindo violência contra civis e força excessiva contra manifestantes, por exemplo.

Apesar do resultado negativo, o País caiu uma posição em relação ao levantamento do ano passado. A instituição aponta que a violência de gangues foi um dos fatores que alimentou os conflitos no Brasil.

O mesmo motivo se repete no Haiti, no México e, principalmente, no Equador, que subiu 36 posições em apenas um ano, com mais de 50 grupos armados envolvidos ativamente em atos de violência no período, incluindo quase 40 gangues. "Mais da metade dessas gangues estiveram envolvidas nos mais de 2,5 mil ataques contra civis", afirma a Acled.

Praticamente todas as pessoas na Palestina foram expostas à violência, o que fez do território o pior classificado na lista. "A Palestina também apresenta o conflito geograficamente mais difuso, o que significa que a Acled registra altos níveis de violência em quase 70% da [Faixa de] Gaza e da Cisjordânia", disse a organização. Em letalidade, a região só perde para a Ucrânia e o Sudão. Em segundo lugar no ranking geral está Mianmar, seguido por Síria, México e Nigéria.

No geral, os conflitos se mantiveram em níveis estáveis ??nos últimos 12 meses, com 204.605 eventos registrados no período, contra 208.219 eventos no levantamento anterior. "Esses eventos violentos resultaram - em uma estimativa conservadora - em mais de 240 mil mortes", aponta a Acled.

O ranking é feito com base em dados coletados quase em tempo real pela organização, em mais de 240 países e territórios, ao longo dos 12 meses anteriores à análise.

A Acled também listou 10 países e regiões que, segundo suas projeções, enfrentarão conflitos armados, instabilidade política e emergências humanitárias em 2026. Entre eles estão a América Latina e o Caribe, devido à crescente pressão dos Estados Unidos na região, o que pode alimentar uma maior militarização da segurança e da violência no ano que vem.
 

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POLÍCIA

Suspeito de furtar condomínios de luxo é preso em Campo Grande

Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão

12/12/2025 18h15

Divulgação: Polícia Civil

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A Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) prendeu, na manhã de quinta-feira (11), um indivíduo responsável por uma sequência de tentativas de furtos em condomínios residenciais de Campo Grande. A ação das autoridades interrompeu a onda de invasões que vinha assustando moradores de diferentes bairros da Capital.

O suspeito, de 20 anos, já possui extenso histórico de práticas de furtos, inclusive qualificadas e em tentativa, além de outras ocorrências criminais registradas ao longo dos últimos anos. Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão.

As imagens, nítidas e detalhadas, captaram o momento em que o suspeito escalava a muralha do residencial, tentando vencer a cerca elétrica e chegando, inclusive, a tomar um choque ao tentar romper a barreira de proteção.

Em outro episódio, o mesmo autor foi flagrado dentro do terreno de uma residência de outro condomínio, fato igualmente tratado como furto qualificado tentado.

Com a identificação e o histórico criminal reiterado, a DERF empreendeu investigações que resultaram na prisão do suspeito nesta quinta-feira, retirando de circulação um dos autores de furtos mais contumazes da região.

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