Cidades

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Indenizações pagas por mortes no trânsito diminuiram 35% em 10 anos

Estado pagou 601 compensações em 2018

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Levantamento mostra que o número de indenizações pagou por morte no trânsito, pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat), caiu em 35% em 10 anos. Em 2009, foram pagos 929 compensações contra 601 pagas em 2018. Os números são da seguradora Líder, que produziu a pesquisa, em referência a Semana Nacional de Trânsito, celebrada entre 18 e 25 deste mês. 

A diminuição foi nacional, já que em 2018, o país atingiu a quantidade de 18 indenizações pagas por morte, pelo Dpvat, a cada 100 mil habitantes, 38.281 no total. Há 10 anos atrás, este número chegou a 53.052. 

Como comparação, a taxa de mortalidade por crimes violentos, como homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, foi de 24,75 por 100 mil habitantes. Nos últimos 10 anos foram pagas mais de 485 mil indenizações do seguro obrigatório por vítimas fatais no trânsito, sendo as motos as principais responsáveis. De 2009 para 2018, o veículo foi o único a apresentar aumento de sinistros pagos por morte, saltando de 16.974 para 18.955 benefícios.

A análise por região indica mudança na geografia das indenizações por morte. Em 2018, o Centro-Oeste foi a localidade com a maior taxa de acidentes fatais no trânsito, concentrando 23 sinistros indenizados a cada 100 mil habitantes. Já em 2009, a posição era ocupada pelo Sul, que registrou 38 pagamentos para a mesma proporção populacional.

Ainda segundo os dados, os principais atingidos pelos casos fatais são motoristas. Em 2018, eles somaram mais de 21 mil (ou 55%) indenizações por morte. O sexo masculino também predomina, somando 82% dos pagamentos destinados à cobertura no ano passado. Quando analisada a faixa etária, os jovens de 18 a 34 anos foram os que mais morreram, com 39% (15.045) dos sinistros pagos por morte pelo Seguro Dpvat no último ano. A maioria dos acidentes ocorreu no horário do anoitecer (17h às 19h59h).

O Dpvat é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 210 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (valor de R$ 13.500), invalidez permanente (de R$ 135 a R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até 3 anos.

CASOS 

Entre as estatísticas de mortes no trânsito está Sebastião Manoel de Arruda, de 54 anos, que morreu após acidente na noite do dia 5 de julho do ano passado, em estrada de Rochedinho, distrito de Campo Grande. A vítima foi encontrada por pessoas que passavam pela região.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, Sebastião foi encontrado sem o capacete e a hipótese é que tenha perdido o controle da direção enquanto pilotava a motocicleta Honda Bross vermelha.

Além de Sebastião está também um motociclista de 67 anos que morreu de ser atingido por uma picape que furou o sinal vermelho, na tarde do dia 6 de agosto de 2018, no cruzamento da avenida Fábio Zahran com a rua Trindade, na Vila Carlota, em Campo Grande.

A vítima estava em uma Honda CG Cargo, parada no semáforo da rua Trindade. Quando o sinal abriu, o motoqueiro seguiu e foi atingido pela picape Fiat Strada, conduzida por um homem de 38 anos.

Outro motorista que seguia pela rua Trindade, Cleiton Machado, 39 anos, viu o acidente. Ele disse ao Correio do Estado que também estava no semáforo e, quando o sinal abriu, a vítima passou e ele só viu o motociclista “voando” e não viu o carro, “de tão rápido que estava”. Machado parou o veículo um pouco mais a frente e, segundo ele, ainda viu a vítima tentando se levantar, mas logo em seguida caiu, já em óbito.

* Com informações da assessoria.

 

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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