Cidades

ÚLTIMOS AJUSTES

Inauguração terá projeção em prédio com imagens da antiga 14 de Julho

Teste de som e iluminação será feito na noite de hoje antes da entrega da obra na noite de sexta-feira

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Funcionários da Prefeitura de Campo Grande fazem os últimos ajustes na Rua 14 de Julho para a sua entrega, que está prevista para a noite de sexta-feira (29). Nesta quinta-feira o trecho da via entre a 15 de Novembro e a primeira pista da Avenida Afonso Pena amanheceram fechadas para a montagem do palco.

A via foi fechada às 7h desta quinta-feira e só será liberada amanhã, após o término do evento, que tem previsão para começar às 17h. De acordo com a representante da (Sectur) responsável pela organização do evento, Clarice Benites, a previsão é de que tudo esteja pronta até as 19h de hoje.

“Vamos montar o palco, os camarins, as tendas e fazer um teste de som e luz, então nesse horário tem que estar tudo certo já, até porque amanhã terá a passagem de som dos artistas e as 17h inicia”, afirmou.

Apesar de apenas um trecho da Afonso Pena – no sentido shopping – estar fechado, amanhã a via será interditada nos dois sentidos pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) para a realização do evento, já que o palco está sendo montado no cruzamento da avenida com a Rua 14 de Julho.

No local, seis equipes da Agetran trabalhavam nas interdições na região nesta manhã, que devem seguir até, pelo menos, as 6h de sábado (30). A Afonso Pena fica fechada entre a avenida Calógeras e 14 de Julho. Para quem segue no sentido Shopping Campo Grande, a alternativa é seguir pela avenida Calógeras, rua 7 de Setembro e rua Rui Barbosa. Já para quem vai em direção ao bairro Amambaí, deve ir pela rua Rui Barbosa, rua Dom Aquino e avenida Calógeras. Para quem seguiria pela 14 de Julho, a sugestão é seguir pela rua 7 de Setembro e rua Rui Barbosa.

Nesta manhã as interdições causaram alguns pontos de trânsito intenso e lentidão na região central. No trecho em que a avenida estava interditada, alguns motoristas chegaram a “furar” o bloqueio no cruzamento com a avenida Calógeras, mas tiveram que fazer o retorno antes mesmo de chegar na 14 de Julho, já que caminhões e a estrutura do palco impediam os veículos de prosseguir.

Pelo menos sete caminhões com equipamentos para montagem das estruturas circulam pelo local nesta quinta-feira.

A revitalização na via e a iluminação de Natal será inaugurada com shows da cantora Delinha e do Balão Mágico. Além disso, imagens da rua desde sua criação serão projetadas na parede de um dos prédios na via durante a festa. O equipamento está sendo instalado no cruzamento.

Uma bandeira de Campo Grande, com 2,20 metros por 1,30 metro será instalada na rua. O mastro fica ao lado da armação do relógio digital que foi implantado na via, uma referência ao antigo, que atualmente está na avenida Calógeras.

A atendente Roseane Maria Ferreira, 41 anos, trabalha há dois anos na 14 de Julho e acompanhou a obra desde o começo. Ela afirma que gostou do resultado, mas espera que o local receba manutenção. “Vamos ver se vai manter, se não vai ser só marketing. Ficou bonito, mas espero que eles me surpreendam e não deixem nada morrer. Espero que tenha retorno agora que ela ficou pronta, porque o comércio aqui caiu bastante durante a obra”, avaliou.

“Não dei nada para essa obra no início dela, mas agora que ficou pronta achei muito bonita”, disse Ana Cristina da Silva Vieira, 31 anos, que há três anos trabalha na região central distribuindo panfletos.

REVITALIZAÇÃO

A reforma na 14 de Julho, que inicialmente estava orçada em R$ 58 milhões, precisou receber o aditivo de mais de R$ 11 milhões para que pudesse ser concluída. O acréscimo liberado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) levou o custo total do projeto a ultrapassar os R$ 60 milhões.

Nesta quinta-feira a rede Wi-Fi disponibilizada na região para os pedestres já funcionava. A velocidade registrada chegou a 5 megas. A internet será livre e gratuita para quem frequentar a rua.

A pavimentação de calçada e de pista foi totalmente refeita na rua, que ganhou nova iluminação, com lâmpadas de LED. Os semáforos foram trocados e instalados semáforos sonoros para os pedestres, para atender pessoas com deficiência visual.

Conforme a assessoria do Reviva Centro, 470 funcionários participaram da obra diretamente, além de mais 120 de prestadores de serviços. No local foram trocados 78 mil metros de cabos e 85 mil metros de dutos.

A inauguração da nova rua 14 de Julho vai contar com a iluminação de Natal na rua e também da Praça Ary Coelho. Os últimos detalhes da decoração estavam sendo feitos nesta manhã. O projeto prevê a instalação de bolas metálicas de 3 metros de diâmetro, enfeitadas com cordões fixos de LED nas cores vermelho e branco e mangueira (também de LED) na cor verde. Elas enfeitarão as 60 flâmulas natalinas que acompanharão todo o trajeto revitalizado, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso.

Além das bolas metálicas e das flâmulas natalinas, a decoração da 14 também terá a instalação de mangueiras iluminadas por lâmpadas em 60 árvores naturais. No cruzamento da Afonso Pena foi instalada uma árvore de Natal de 15 metros, na frente da Praça Ary Coelho, que na manhã de hoje ainda recebia reparos. Os pórticos de entrada e o coreto da Praça, além de árvores que compõem a paisagem do espaço público, também receberão decoração. O local estava fechado nesta manhã porque uma equipe acertava os últimos detalhes, como corte de árvores e instalação das luzes.

FESTA

A programação começa às 17h de sexta-feira, no palco montado no cruzamento com a Afonso Pena. A primeira atração será o espetáculo “História de Todas as Cores”, do Grupo Arte DEAC. Em seguida sobe ao palco a banda Os Walkírias, que tem no repertório músicas dos anos 1980 e 1990. Haverá também apresentação da Orquestra Infantil Indígena de Campo Grande, que se apresentará em conjunto com o Coral Pontos Cardeais e com a Orquestra Sinfônica Municipal.

A abertura oficial do evento será às 20h, com shows da cantora Delinha, que é embaixadora da Cultura em Campo Grande, e do antigo grupo infantil Balão Mágico. A volta da banda é um projeto dos cantores Simony e Toby.

Itaquiraí

Mãe e filha morrem em acidente triplo na BR-487

Colisão ocorreu em trecho conhecido como estrada boiadeira, próximo ao município de Itaquiraí

13/12/2025 16h30

Foto: Portal Conesul

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Gabrieli de Freitas Vieira e sua filha Julia Pereira de Freitas, de apenas 3 anos morreram na manhã deste sábado após um acidente triplo na manhã deste sábado (13), na BR-487, próximo a região do Assentamento Santo Antônio, situado em Itaquiraí, distante 405 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a imprensa local, ambas estavam em um Jeep Compass com uma familiar de 40 anos, e seguiam de Maringá (PR) com destino a Dourados, cidade em que possuíam comércio. A família seguia na rodovia sentido BR-163 quando tentou uma ultrapassagem forçada e atingiu a traseira de um veículo Polo, que seguia na mesma direção.

Com o impacto da colisão, testemunhas afirmam que o veículo teria capotado e batido na traseira de uma carreta que seguia na pista contrária, impacto suficiente para arremessar o carro da família para fora da pista, ao lado de uma borracharia. 

De acordo com a imprensa local, o acidente aconteceu por volta das 9h30. Gabrieli e a filha morreram no local. Socorrida, a outra pessoa da família foi levada ao hospital de Itaquiraí, consciente e orientada, apesar de cortes na cabeça.

Os demais motoristas envolvidos não sofreram ferimentos graves e testaram negativo para consumo de álcool.. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Perícia estiveram no local. As causas do acidente serão investigadas na Delegacia de Itaquiraí.

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Cidades

TCE suspende licitação para reforma de ponte sobre o rio Paraguai

Inconsistências e riscos de gastos excessivos na licitação levaram o Tribunal de Contas do Estado a suspender o certame

13/12/2025 13h30

Imagem divulgação

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Menos de um mês depois de assumir como conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-integrante do governo do Estado, Sérgio de Paula, suspendeu a licitação de R$ 11,7 milhões para obras na ponte da BR-262, sobre o Rio Paraguai.

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (12), em edição extra do Diário Oficial do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

No dia 26 de novembro, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) lançou a licitação prevendo investimento de até R$ 11.728.608,10 para a execução de obras de recuperação estrutural.

Os envelopes com as propostas feitas pelas empreiteiras seriam abertos na segunda-feira (15). No entanto, foi determinada a suspensão do certame após a equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) identificar “inconsistências e lacunas” em informações como:

  • Caderno de desenhos;
  • Relatório de critérios e especificações técnicas;
  • Verificação estrutural;
  • Projeto de recuperação estrutural;
  • Projeto de sinalização temporária;
  • Plano de execução.

A justificativa para suspender o processo licitatório da reforma da ponte foram inconsistências no Projeto Básico, que podem gerar gastos acima do necessário. Para isso, foi apontada a necessidade de atualização dos dados técnicos.

“Tais inconsistências podem acarretar riscos de sobrepreço, aditivos contratuais futuros e execução inadequada da obra, comprometendo a economicidade e a eficiência, em desacordo com a Lei nº 14.133/2021. Embora o projeto tenha avançado em sua conformidade com a nova Lei de Licitações, as lacunas técnicas e a necessidade de atualização são significativas. Para uma decisão embasada e para mitigar risos futuros, é crucial que as informações complementares e as atualizações necessárias sejam providenciadas e analisadas”, consta no ato.

Diante dos indícios de irregularidades no Estudo Técnico Preliminar (ETP) e no Projeto Básico, o relator, conselheiro Sérgio de Paula, determinou a aplicação de medida cautelar para suspender o processo licitatório até a regularização dos pontos apontados.

Previsão

Com previsão de início das obras somente no segundo trimestre de 2026, o valor estimado, como adiantou o Correio do Estado, indica que a reforma da ponte pode custar o dobro do apontado pelo ex-secretário de Obras, Hélio Peluffo.

Em 2023, ele previu gastos em torno de R$ 6 milhões na recuperação da estrutura da ponte, que tem sofrido diversas intervenções e situações que resultaram em tráfego em meia pista.

Essa situação ocorreu em 2023, quando a interdição durou mais de um ano, até que os reparos emergenciais fossem concluídos na pista de rolamento.

Além disso, há situação emergencial nos “amortecedores” instalados entre as pilastras e a parte superior da ponte (pista), que apresentam desgaste por falta de manutenção. Essa obra deverá ser bancada, agora, com recursos públicos.

Pedagiada "até ontem"
 

Investimento público em uma ponte seria algo normal não fosse a cobrança de pedágio, feita até setembro de 2022. Pequena fatia da receita era repassada ao Estado e a única obrigação da empresa era fazer a manutenção da estrutura, que tem dois quilômetros e foi inaugurada em 2001.

Porém, em 15 de maio de 2023 a empresa Porto Morrinho encerrou o contrato e devolveu a ponte Poeta Manoel de Barros sem condições plenas de uso, embora tivesse faturamento milionário.

Em 2022,  com tarifa de R$ 14,10 para carro de passeio ou eixo de veículo de carga, a cobrança rendeu R$ 2,6 milhões por mês, ou R$ 21 milhões nos oito primeiros meses daquele ano.

No ano anterior, o faturamento médio mensal ficou em R$ 2,3 milhões. Conforme os dados oficiais, 622 mil veículos pagaram pedágio naquele ano. Grande parte deste fluxo é de caminhões transportando minério. A maior parte destes veículos têm nove eixos e por isso deixavam R$ 126,9 na ida e o mesmo valor na volta.

Esse contrato durou longos 14 anos, com início em dezembro de 2008, e rendeu em torno de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão. 

Em março de 2017, a Porto Morrinho conseguiu um abatimento de 61% no valor da outorga. Na assinatura, em 22 de dezembro de 2008, o acordo previa repasse de 35%  do faturamento bruto obtido com a arrecadação tarifária estabelecida em sua proposta comercial. A partir de março de 2017, porém, este valor caiu para 13,7%. 

Se tivesse de repassar 35% dos R$ 2,6 milhões arrecadados por mês em 2022, a Porto Morrinho teria de pagar R$ 910 mil por mês ao Estado. Com a repactuação do contrato, porém, este valor caiu para a casa dos R$ 355 mil. Em ambos os casos os valores teriam alguma variação porque ainda seria necessário descontar impostos.

Ou seja, a repactuação garantiu R$ 555 mil mensais a mais aos cobres da concessionária, que mesmo assim não cumpriu com sua única obrigação, que era manter a ponte em condições de uso. 

E, mesmo depois de parar de cobrar pedágio, ela continuou cuidando da ponte, entre setembro de 2022 até maio de 2023.  Neste período, recebeu indenização milionária, de pouco mais de R$ 6 milhões. 

O pedágio acabou por causa do fim do acordo do governo estadual, que construiu a ponte, com o DNIT, já que a rodovia é federal. Porém, o governo federal só aceita receber a ponte depois que estiver em boas condições de uso. 

** Colaborou Neri Kaspary

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