Cidades

Após 10 anos

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Homem que matou e escondeu jovem em sofá, vivia em fazenda com nova família

Acusado vivia com outro nome e foi preso em uma fazenda no Paraguai

MARIANE CHIANEZI

11/08/2017 - 16h15
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Eduardo Dias Campos Neto, hoje com 35 anos, foi preso 10 anos após o assassinato da ex-companheira, Aparecida Anuanny Martins de Oliveira, de 18 anos. 

O crime aconteceu em março de 2007, no bairro Coophamat, em Campo Grande. Corpo da vítima foi encontrado pela ex-sogra dentro de sofá, dois dias depois do assassinato.

A prisão de Eduardo, que usava o nome de Fernando como 'nova identidade', aconteceu ontem (10) em uma fazenda que fica no Paraguai, perto da fronteira com Porto Murtinho. Para ser trazido a Campo Grande, procedimento de extradição já foi iniciado.

Ao Portal Correio do Estado, o delegado Márcio Shio Obara, da Delegacia de Homicídios (DEH) disse que o homem estava sendo investigado há algum tempo depois de contato da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul com a Polícia Nacional do Paraguai.

“Foram feitas diversos levantamentos e após informações trocadas com investigadores de lá [Paraguai], conseguimos identificar onde ele estava morando e realizamos a prisão”, comentou Obara. Delegacia de Homicídios está à frente das investigações desde o ínício do caso.

Ainda conforme o delegado, Eduardo estava trabalhando na localidade rural, considerada uma grande fazenda nas redondezas, e já havia constituido uma nova família, com esposa e filhos.

CRIME EM 2007

De acordo com o que foi publicado na edição de 9 de março de 2007 pelo Jornal Correio do Estado (veja matéria na íntegra a baixo), Anuanny foi morta ao ir buscar o filho, de 2 anos, na casa do ex-companheiro, Eduardo.

O instalador de alarmes asfixiou a vítima com uma toalha de mesa e depois de constatar o óbito, escondeu a estudante dentro de um sofá-cama. Desde então, ele estava foragido.

Na época, mãe da jovem procurou a delegacia para registrar o desaparecimento da filha, que foi encontrada dois dias depois.

Eduardo não aceitava o fim do relacionamento com Anuanny, que durou dois anos. Antes de ser morta, a jovem havia se mudado recentemente para o distrito de Anhanduí, onde, conforme a mãe, ela iria recomeçar. 

Edição publicada pelo Jornal Correio do Estado em 9 de março de 2007, contou história do crime - Imagem: Arquivo

OPERAÇÃO DA PF

Fraude em ponto eletrônico da saúde na Prefeitura de Corumbá gera prejuízo de R$ 6 milhões

Polícia Federal deflagrou operação para combater crime e identificou servidor que ficava 5 minutos no expediente

19/04/2024 12h30

Polícia Federal deflagrou operação contra fraude do ponto em Corumbá Foto: Divulgação

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Esculápio nesta sexta-feira (19) para combater prejuízo milionário que servidores da saúde em corumbá estavam causando no serviço público com fraudes em ponto eletrônico.

Segundo as investigações, 11 servidores públicos da área de saúde da Prefeitura de Corumbá reiteradamente fraudavam seus pontos eletrônicos, não cumprindo a carga horária contratada, mas recebendo o salário integral. 

Ao longo da investigação, a Polícia Federal em Corumbá identificou que houve casos em que a permanência do profissional na unidade de saúde do Centro Municipal de Especialidade Odontológica (CEO) foi de apenas 5 minutos. O foco da operação nesta sexta-feira foi concentrado nessa unidade especializada, que fica no bairro Universitário.

Além do prejuízo indireto causado pelo retardamento no atendimento à população local, estima-se que o prejuízo direto aos cofres seja da ordem de R$ 6.000.000,00.

Esse cálculo foi obtido a partir da apuração dos salários pagos aos profissionais de saúde em valor integral, porém sem que eles cumprissem a carga horária. A Polícia Federal não detalhou há quanto tempo essa fraude vinha sendo praticada e como houve a denúncia.

Na ação, cujos mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá, foram sequestrados bens móveis avaliados em R$ 1.500.00,00 e bens imóveis avaliados em R$ 5.000.000,00 dos servidores públicos.

Dentro do Centro Municipal de Especialidade Odontológica trabalham principalmente dentistas e os serviços prestados são de cirurgia, endodontia, prótese dentária, radiologia, periodontia e odontopediatria. Os investigados poderão responder por estelionato, peculato e peculato eletrônico.

A Prefeitura de Corumbá divulgou nota e sugeriu que não foi a responsável pela denúncia. Conforme apurado, o governo municipal não teria conhecimento oficial dessa fraude até que ocorresse a operação.

"Com relação a Operação Esculápio, realizada nesta sexta-feira, pela Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá esclarece que não foi alvo da ação e que até o momento não foi formalmente informada sobre o teor das investigações. A Secretaria Municipal de Saúde está à disposição da autoridade policial para auxiliar no que for necessário", divulgou.

Ainda não há confirmação se os servidores investigados pela Polícia Federal também vão passar por processo administrativo.

"GUERRA CIVIL"

Maior ameaça à democracia no mundo é a polarização, diz o ator Wagner Moura

Ator diz que filme"Guerra Civil" soa um importante alarme sobre esses riscos

19/04/2024 10h30

Wagner Moura em "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana Foto: Divulgação

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Para Wagner Moura, "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana, soa um importante alarme sobre os riscos da polarização que assombra países como Estados Unidos e Brasil nos últimos anos.

"Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno", diz ele sobre o longa dirigido por Alex Garland, um blockbuster americano que acena também para a realidade política brasileira, em sua opinião.

"Guerra Civil" conta a história de um grupo de jornalistas, do qual Moura faz parte, que tenta chegar a Washington para entrevistar o presidente dos Estados Unidos, um líder do qual não sabemos muito, mas que pelas dicas do roteiro é claramente fascista, nas palavras do ator baiano.

"Mas eu acho, sinceramente, que ligar esse personagem a figuras reais é um desserviço ao filme. Não há na trama uma agenda ideológica. E você sabe que eu sou uma pessoa que não tem medo de falar as coisas", diz Moura ao ser questionado sobre a proximidade do personagem com líderes que acirraram a era de polarização em que vivemos, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

O filme é uma distopia política cheia de imagens do que poderia ser os Estados Unidos caso o racha entre democratas e republicanos, ou liberais e conservadores, se acentue. Na trama, forças favoráveis e contrárias ao presidente vivido por Nick Offerman se enfrentam e destroem a nação. São várias as imagens de pontos icônicos do nacionalismo americano bombardeados, como a Casa Branca.

"A gente sabe muito bem o que é a polarização. O mundo todo sabe. E para os americanos o filme gera uma dissonância cognitiva, porque eles estão acostumados a ver essas cenas em filmes sobre guerras no Oriente Médio. Agora estão vendo em Washington", diz ainda Moura.

GUERRA CIVIL

- Quando Estreia nesta quinta (18), nos cinemas
- Classificação 18 anos
- Elenco Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny
- Produção EUA, Reino Unido, 2024
- Direção Alex Garland

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