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Golpe do WhatsApp é moda entre estelionatários;saiba como proteger seu aplicativo

Em MS, vítimas estão tendo seus aplicativos clonados por bandidos

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Para tirar dinheiro de pessoas e aperfeiçoar o crime organizado não há limites. Famosos golpes de estelionato estão se atualizando e desde o mais antigo “carro quebrado” já foi modernizando para o “golpe do WhatsApp”. Independente do mecanismo utilizado, as quadrilhas especializadas nesse tipo de crime buscam nas novas tecnologias alvos fáceis para conseguir dinheiro. Confira dicas simples para proteger seu dispositivo e não cair nas ‘graças’ dos estelionatários. 

 A nova modalidade de estelionato que está sendo bastante aplicada em Mato Grosso do Sul é o golpe do whatsApp. O aplicativo criado em 2009, por Jan Koum e Brian Acton, no Estados Unidos, só tornou popular em 2012 e hoje possui bilhões de usuários. A ferramenta possibilita enviar e receber mensagens, compartilhar fotos e realizar chamadas de voz e vídeo individual ou em grupo. 

Mesmo uma ferramenta muito útil na atual comunicação brasileira, quadrilhas e facções criminosas acharam em meio a toda tecnologia, faturar e muito, de quem não possui entendimento sobre proteger contas em redes sociais. 

A ação é rápida. Quadrilhas trabalham sempre da mesma forma: enviando códigos por mensagem de texto se passando pela empresa do aplicativo e, assim que o usuário digita o código no campo do WhatsApp, imediatamente o dispositivo trava e a pessoa perde a conta e não consegue mais utilizar o aplicativo. A partir daí, o bandido tem acesso a conta, troca o código e com a agenda inteira da vítima nas mãos passa a pedir dinheiro para amigos e familiares. 

Dados da Superintendência de Inteligência de Segurança Pública Coordenadoria de Fiscalização e Controle (SISP) da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) aponta que, no 1° semestre de 2018 em relação a 2019 os casos de estelionato na internet, golpe do WhatsApp faz parte dessa categoria, aumentaram 49,80%, enquanto que outros tipos de golpe tiveram aumento de 4,67% no mesmo período. 

Empresário de 24 anos, que não terá o nome divulgado por motivos de segurança, foi vítima da quadrilha em maio. Ele registrou boletim de ocorrência e contou que teve o aplicativo clonado. No dia 6 de maio, estava usando o app que do nada travou e pediu para que ele inserisse um código. Para resolver logo, ele fez a operação, e a partir de então, não conseguiu mais utilizar o aplicativo.

Mais tarde, descobriu que o bandido passou a enviar mensagens aos clientes da empresa, tentando fazer acertos e pedindo empréstimos em três contas diferentes. Felizmente, não houve prejuízo financeiro para a empresa e nem para os clientes. 

Outra vítima, um homem de 30 anos, não teve a mesma sorte. Seis dias após o primeiro caso relatado acima, ele caiu no golpe bastante semelhante ao do empresário. Recebeu o código, confirmou no celular e em seguida foi ‘derrubado’ do aplicativo. Só que neste caso, os bandidos conseguiram ao todo R$ 1.670,00 em depósito com dois contatos que estavam no WhatsApp, já que os bandidos pediram dinheiro emprestado se passando pela vítima. 

Segundo o investigador de polícia e especialista em segurança da informação, Michel Weiler Neves, que trabalha há 12 anos com crimes digitais na SISP, os criminosos sempre estão procurando um meio de conseguir dinheiro, mas é possível proteger as contas na internet e evitar crimes desse tipo. “È uma clonagem no sim card que está vinculado aos aplicativos, os crimes digitais precisam de um meio informático para existir, mas é necessário ativar a prevenção e estar sempre atento”, disse. 

Para proteger a conta do WhatsApp, Weiler dá dicas simples e que podem ser feitas em segundos para evitar que os usuários virem alvos fáceis tanto no App quanto em outras contas na internet como email e internet banking.

Para a prevenção, o especialista explica que é necessário ativar a verificação do  em duas etapas: 

PRIMEIRA ETAPA
-Selecionar a ferramenta que possui três pontos ao lado da lupa de pesquisa.
-Configurações
- Conta
-Confirmação de duas etapas
-Inserir uma senha PIN de seis números que não seja fácil de descobrir

SEGUNDA ETAPA
-Inserir email de segurança
- Selecionar Privacidade - só meus contatos

Aconfiguração PIN não prejudica o celular, pelo contrário, ajuda na proteção de dados como fotos de perfil e códigos, mas é necessário não esquecer a senha porque o aplicativo solicita a senha para atualização semanal. 

Dia do exército

Riedel, secretários e policiais recebem honrarias nos 376 anos do Exército

Cerca de mil militares das Forças Armadas participaram de solenidade no CMO

19/04/2024 13h00

Marcha e desfile de militares do Exército Brasileiro MARCELO VICTOR

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Cerca de mil militares das Forças Armadas comemoraram os 376 anos do Exército Brasileiro (EB), na manhã desta sexta-feira (19), em solenidade realizada no Comando Militar do Oeste (CMO), localizado na avenida Duque de Caxias, em Campo Grande.

Homens e mulheres fardados, de 13 grupamentos/batalhões, marcharam e desfilaram em alusão ao Dia do Exército, comemorado anualmente em 19 de abril.

Durante a solenidade, foram entregues medalhas, diplomas, certificados e honrarias militares ao governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); comandante-geral da Polícia Militar (PMMS), Renato dos Anjos; comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Frederico Reis; secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Videira; presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul); entre outras autoridades.

Os convidados foram homenageados em reconhecimento aos serviços que contribuíram para progresso, defesa e segurança de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o governador do Estado, Eduardo Riedel, a parceria entre o governo de MS e EB garante ganhos na infraestrutura, sociedade e segurança pública.

“Estou muito honrado de receber uma homenagem do Exército Brasileiro, é uma instituição que orgulha a todos nós. E para o Mato Grosso do Sul, é fundamental, um estado que faz fronteira com dois países, faz divisa com mais outros cinco estados da federação e a sede do Comando Militar do Oeste é aqui no estado de MS. É uma parceria extremamente efetiva, diante de todas as situações que nós temos no estado, o Exército Brasileiro traz ao estado tranquilidade e parceria grandes em diversas áreas, social, infraestrutura, segurança pública. E a gente fica muito honrado em receber essa homenagem aqui hoje”, disse o governador de MS, em coletiva de imprensa.

Segundo o general de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha, a missão do EB é a de contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social.

“São 376 anos de dedicação à Pátria, ao nosso povo, ao nosso Brasil, trabalhando dentro dos nossos princípios de disciplina, hierarquia, valores e ética. Nosso papel é a garantia dos direitos constituídos, a defesa da Pátria, colaborar para o desenvolvimento nacional e estar junto a sociedade, tornando esse Brasil cada vez maior”, ressaltou o general.

O Dia do Exército Brasileiro é comemorado anualmente em 19 de abril, data que relembra o aniversário da Batalha de Guararapes, travada em 1648, quando brasileiros de diversas origens se uniram pela primeira vez em defesa do território contra o domínio holandês.

Neste dia, são realizadas diversas atividades para celebrar e reconhecer o trabalho e a importância do Exército na defesa da nação e na manutenção da ordem e segurança interna.

OPERAÇÃO DA PF

Fraude em ponto eletrônico da saúde na Prefeitura de Corumbá gera prejuízo de R$ 6 milhões

Polícia Federal deflagrou operação para combater crime e identificou servidor que ficava 5 minutos no expediente

19/04/2024 12h30

Polícia Federal deflagrou operação contra fraude do ponto em Corumbá Foto: Divulgação

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Esculápio nesta sexta-feira (19) para combater prejuízo milionário que servidores da saúde em corumbá estavam causando no serviço público com fraudes em ponto eletrônico.

Segundo as investigações, 11 servidores públicos da área de saúde da Prefeitura de Corumbá reiteradamente fraudavam seus pontos eletrônicos, não cumprindo a carga horária contratada, mas recebendo o salário integral. 

Ao longo da investigação, a Polícia Federal em Corumbá identificou que houve casos em que a permanência do profissional na unidade de saúde do Centro Municipal de Especialidade Odontológica (CEO) foi de apenas 5 minutos. O foco da operação nesta sexta-feira foi concentrado nessa unidade especializada, que fica no bairro Universitário.

Além do prejuízo indireto causado pelo retardamento no atendimento à população local, estima-se que o prejuízo direto aos cofres seja da ordem de R$ 6.000.000,00.

Esse cálculo foi obtido a partir da apuração dos salários pagos aos profissionais de saúde em valor integral, porém sem que eles cumprissem a carga horária. A Polícia Federal não detalhou há quanto tempo essa fraude vinha sendo praticada e como houve a denúncia.

Na ação, cujos mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá, foram sequestrados bens móveis avaliados em R$ 1.500.00,00 e bens imóveis avaliados em R$ 5.000.000,00 dos servidores públicos.

Dentro do Centro Municipal de Especialidade Odontológica trabalham principalmente dentistas e os serviços prestados são de cirurgia, endodontia, prótese dentária, radiologia, periodontia e odontopediatria. Os investigados poderão responder por estelionato, peculato e peculato eletrônico.

A Prefeitura de Corumbá divulgou nota e sugeriu que não foi a responsável pela denúncia. Conforme apurado, o governo municipal não teria conhecimento oficial dessa fraude até que ocorresse a operação.

"Com relação a Operação Esculápio, realizada nesta sexta-feira, pela Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá esclarece que não foi alvo da ação e que até o momento não foi formalmente informada sobre o teor das investigações. A Secretaria Municipal de Saúde está à disposição da autoridade policial para auxiliar no que for necessário", divulgou.

Ainda não há confirmação se os servidores investigados pela Polícia Federal também vão passar por processo administrativo.

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