Após as polêmicas sobre o fechamento de quatro escolas estaduais que ocorreram no ano de 2018, a Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado de Mato Grosso do Sul (Fetems-MS) manifestou opinião a respeito do assunto.
A vice-presidente da federação, Sueli Viega Melo, declarou que considera algumas ações coerentes, como a transferência dos alunos da Escola Riachuelo para unidades mais próximas, mas que o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), deveria ter promovido debate com a comunidade escolar antes de fechar as unidades.
“Somos contrários em relação ao fechamento das escolas sem ter tido uma conversa com quem estava trabalhando no local, mas entendemos que algumas escolas de regiões centrais tinham despesas grandes e poucos alunos, mas faltou discussão”, disse Viega.
A vice-presidente declarou que na próxima sexta-feira (25) ocorrerá reunião na Fetems para determinarem quais as diretrizes que a federação irá tomar em 2019. “Vamos discutir os projetos, ações e os encaminhamentos”, declarou ela. Outra pauta da reunião, além do fechamento das escolas, será a incorporação do abono salarial de R$ 200 para os servidores da Administração que ocorrerá até maio.
CONCURSO
A vice-presidente lembrou também que no segundo semestre de 2019, 1.500 profissionais da área da educação serão nomeados. A segunda etapa do último concurso destinado aos professores do Estado ocorrerá no dia 16 de fevereiro e os aprovados devem ser nomeados a partir de agosto deste ano.
São mil vagas para professores de todas as disciplinas que atuarão do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e também professores que atuarão no ensino médio. As outras 500 vagas são para servidores que serão nomeados para atuar no Administrativo.
REALOCADOS
Na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (23) foi publicada a realocação de mais de 20 mil professores ativos na educação. Sueli Viega declarou que não tem concurso em aberto, porém, na publicação de hoje poderá ter nomes de novos contratados que se cadastraram novamente.