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CORONAVÍRUS

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Entre casos suspeitos e confirmados, 18 pacientes estão internados

Quatro pessoas que testaram positivo para Covid-19 estão em UTIs na Capital

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A quantidade de pacientes internados em Mato Grosso do Sul com suspeita ou confirmação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é maior do que as autoridades de saúde conseguem rastrear. Levantamento feito pela reportagem em três hospitais particulares de Campo Grande – Proncor, Unimed e El Kadri – e dois públicos – Regional (HRMS) e Universitário (Humap-UFMS) – aponta que a doença mantém 18 pacientes internados na cidade. Quatro deles tiveram a doença confirmada e estão em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros dois estão em internação clínica, todos em hospitais particulares.  

Já no Hospital Regional (HRMS), que é referência para o tratamento da doença no Estado, cinco pacientes são tratados como casos suspeitos e todos aguardam resultado de exames. Dois deles estão na UTI.

“O hospital tem outros pacientes internados com doenças respiratórias, H1N1 também, em estado grave. Alguns foram testados para Covid-19 e deram negativo. Há pacientes na UTI e também nas enfermarias, onde estão pessoas com doenças respiratórias. Até agora, temos cinco pacientes adultos com suspeita da Covid-19, dois estão na UTI e aguardam exames”, disse Rosana Leite de Melo, diretora-presidente do HRMS.

PROBLEMA

A quantidade de pessoas internadas com suspeita da doença pode ser subnotificada, uma vez que a SES divulga diariamente apenas as internações de pacientes com casos confirmados da Covid-19. Até ontem, eram nove pessoas – cinco em Campo Grande, dois em Dourados, um em Três Lagoas e um em Batayporã.

“Existem lapsos. Mas o Estado tem a melhor velocidade para realizar exames no País. No boletim, mostramos 28 casos investigados. Mas é importante observar que estamos controlando porque a população respondeu às nossas orientações. É preciso redobrar os cuidados, houve um certo afrouxamento, pessoas que deveriam estar em casa estão na rua. Todo este comportamento pode jogar nosso esforço fora”, disse o secretário de Estado de Saúde (SES), Geraldo Resende.

Mas o número apresentado pela SES é diferente dos dados fornecidos pelos hospitais. Apenas no Hospital da Unimed, quatro pessoas estão internadas com confirmação da doença, três delas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com ventilação mecânica. Os pacientes com a Covid-19 confirmada têm 56, 62, 70 e 74 anos. O hospital não revelou qual deles está apenas em tratamento clínico.  

No local, outros cinco pacientes estão internados com suspeita da doença, aguardando resultado de exames. A reportagem apurou que uma das pacientes internadas com a doença, uma empresária de 62 anos que tem câncer, foi para a UTI na quarta-feira (1°) e está em estado grave.  

No Hospital Proncor, mais dois pacientes internados têm a confirmação da Covid-19, um deles, de apenas 38 anos, está na UTI. O outro tem 46 anos está em internação clínica. O hospital também tem um terceiro paciente, que não teve a idade revelada, que aguarda exame para confirmar a Covid-19.

No El Kadri, um paciente está internado em UTI e também aguarda a confirmação da doença.

Outro ponto observado, além da subnotificação das internações, é a fila para confirmação dos exames. Ontem, conforme a SES, eram apenas 28 casos em investigação. Os testes para confirmar infecção pelo novo coronavírus são feitos no Laboratório Central do Estado (Lacen). Mato Grosso do Sul tem 607 notificações da doença e 53 casos foram confirmados como Covid-19.

Até agora, apenas uma morte provocada pela doença foi confirmada no Estado. A aposentada Eleuzi Silva Nascimento, 64 anos, morava em Batayporã, onde a irmã dela, de 59 anos, também está com o novo coronavírus e uma mulher de 30 anos, que teve contato com elas, está internada – peregrinou em dois hospitais particulares do interior e morreu na quarta-feira (1°), em Dourados. Em Nova Andradina, onde ficou internada por uma semana, Eleuzi acabou contaminando três profissionais da saúde antes de ter a doença confirmada. Também em Dourados, um jovem de 21 anos, que estava internado com suspeita da Covid-19 no Hospital Universitário da Grande Dourados (HU-UFGD), morreu ontem.

“Precisa ser notificado pela vigilância em saúde. Entre março e agosto, no caso de pessoas que vierem a falecer com problemas respiratórios, será sempre imputado a Covid-19”, disse Resende.

O Hospital Universitário da Capital informou que não atendeu pessoas com suspeita da doença nem teve pacientes com caso confirmado. A unidade informou que servirá apenas como apoio técnico e será acionada somente se o HRMS não tiver mais condições de atender à demanda. Os pacientes só deverão ser transferidos para o Humap por meio de regulação, caso haja necessidade.

A Santa Casa informou que 16 pacientes internados testaram negativo para o novo coronavírus.

Dengue

Fumacê reforça a batalha contra o Aedes em três bairros: Centenário, Universitário e Vila Carvalho

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, circulará das 16h às 22h

18/04/2024 15h22

Os moradores devem abrir as portas e janelas para melhor eficácia do inseticida. Foto:Pref/CG

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Nesta quinta-feira (18), a estratégia de combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, será intensificada em três bairros da capital de Mato Grosso do Sul: Universitário, Vila Carvalho e Jardim Centenário, das 16h às 22h.

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, será utilizado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

O esforço no combate a dengue precisa da colaboração dos moradores que devem abrir portas e janelas para uma melhor eficácia do inseticida. O objetivo é atingir os mosquitos adultos, especialmente as fêmeas transmissoras das doenças.

No entanto, a Sesau esclarece que condições meteorológicas desfavoráveis, como chuva, vento forte ou neblina, podem comprometer a eficiência da aplicação. Nessas circunstâncias, o serviço pode ser adiado ou cancelado.

Confira o itinerário do fumacê:

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), os casos de Dengue em Campo grande reduziram 70% em comparação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o moquito que também é causador de doenças como Zika e Chykungunia, precisa ser constantemente combatido para o controle de endemias e epidemias.

Cabe destacar que é dentro das residências que estão 80% dos focos de proliferação do mosquito ‘Aedes aegypti’, e por isso as autoridades alertam a população, para que contribuam nas ações de controle e extinção dos criadouros.

Por fim, o Ministério da Saúde divulgou que para combater os focos do mosquito bastam dez minutos da rotina de acordo com a realidade de moradia de cada um.

"Dez minutos é o tempo necessário para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, para jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos de maneira correto.".

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Obras entregues

Obras da prefeitura elimina pontos críticos de alagamento em diversos bairros de Campo Grande

Obras como drenagem e construção de bacias de amortecimento foram reforçadas para eliminar pontos de alagamentos

18/04/2024 14h43

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação

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As chuvas de 156 milímetros que caíram no início desta semana causaram pontos de atenção em diversos bairros de Campo Grande. Devido a esses problemas estruturais, a prefeitura tem realizado obras de drenagem em bairros da região sul da capital.

O primeiro bairro a receber obras de drenagem é o Bairro Nova Lima, onde estão sendo construídas bacias de amortecimento de água do córrego Reveilleau, na região próxima. 

Outras regiões que estão passando por intervenções importantes incluem as ruas Catiguá e Rivaldi Albert, além da Rua do Seminário e das áreas próximas à ponte sobre o córrego Imbirussu, que conecta os bairros Jardim Colorado e Jardim Pênfigo.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura está monitorando outras regiões, como a Avenida José Barbosa Rodrigues, no Bairro Zé Pereira. Em fevereiro deste ano, a Sisep realizou a limpeza do canal do córrego Imbirussu, eliminando os alagamentos recorrentes na via, que ocorriam em dias de chuva intensa devido ao assoreamento, deixando o leito praticamente no mesmo nível da avenida e causando transbordamentos. A Avenida José Barbosa Rodrigues conecta a Avenida Euler de Azevedo à Avenida Duque de Caxias, na região da Vila Popular. 

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação 


Funcionários correm contra o tempo 

Nos últimos anos, o inverno em Mato Grosso do Sul tem sido marcado por chuvas intensas e tempo úmido. Conscientes dessas dificuldades que a prefeitura de Campo Grande pode enfrentar, os funcionários da Sisep estão trabalhando contra o tempo para realizar reparos em tubos na rua Seminário, próxima ao bairro Coronel Antonino.

No meio de dezembro, uma forte chuva abriu uma cratera ao lado da ponte sobre o córrego Seminário. Como essa é uma via crucial para o acesso a outros bairros adjacentes, a Sisep agiu rapidamente para concluir as obras. Os trabalhos foram realizados com a equipe e os recursos próprios do departamento.

No Jardim Morenão, na rua Rivaldi Albert, a Sisep também agiu rapidamente para concluir o reparo na ponte, que foi danificada durante uma chuva em julho do ano passado.  

Já na Rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão, a Sisep também atuou para terminar o mais rápido possível o reparo na ponte que foi danificada durante chuva em julho do ano passado.

Neste espaço, foi realizada uma reestruturação e reforço da tubulação. A via é uma importante ligação dos moradores dos bairros Pioneiro e Jardim Morenão à Avenida Guaicurus. 

Para reforçar a tubulação, foram colocados duas manilhas de 1,5 metro, para a passagem da água de um lado para outro da pista. Essas manilhas servem também como “ladrão”, ou seja, quando o volume da chuva excede a capacidade da tubulação Armco, servirão como canal de escoamento da água da chuva.

Outra região que a prefeitura recebeu diversas reclamações foi no Jardim Colorado/Jardim Pênfigo. Por causa das fortes chuvas, as famílias não poderiam enviar seus filhos à escola por causa da insegurança na  ponte sobre o córrego Anhanduí.  

 

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