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Santa Casa diz que fez mais procedimentos do que realmente realizou

Controladoria diz que valor repassado é o dobro do necessário

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Em relatório da comissão especial da Câmara Municipal de Campo Grande para apurar as contas da Santa Casa, a Controladoria Geral da União (CGU) contestou dados apresentados pelo hospital, em ofício encaminhado ao presidente da comissão, vereador Wilson Sami (MDB).

No documento enviado ao vereador, a assossiação beneficente diz que “realizou 1.460.986 procedimentos frente à uma produção contratada de 599.023 [...], que sua vez elevou o custo do hospital para R$ 287.714.255,00, diante de uma receita contratada com o SUS [Sistema Único de Saúde] no valor de R$ 243.899.037,00”. O convênio citado é referente ao firmado entre o município de Campo Grande e a Santa Casa, entre dezembro de 2015 e novembro de 2016. 

Porém, entre 04 de dezembro de 2017 e 11 de dezembro de 2017, a CGU realizou diligenciou na unidade, utilizando técnicas de inspeção física e registros fotográficos, análise documental, realização de entrevistas e aplicação de questionários, em decorrência do contrato celebrado no ano de 2015.

Com isso a CGU contestou os dados apresentados pela unidade de saúde por conta da análise realizada pela auditoria, que demonstra que o repasse representa mais do que o dobro de procedimentos realizados pela Santa Casa neste período (2016 -2017), sendo cerca de 2.47%.

Fonte: Controladoria Geral da União

O relatóro cita que “ainda que no período do contrato 752-A fosse realizado mais que o dobro de procedimentos contratados pelo município de Campo Grande pela Santa Casa, não justifica o rombo de mais de R$ 43 Milhões de reais, visto a quantidade do repasse realizado pela Secretaria de Saúde, o que torna evidente a má administração da Instituição, que converteu-se assim no endividamento massivo da Santa Casa de Campo Grande, em torno de R$ 137 Milhões de reais, descontadas os juros e as multas”. 

FALÊNCIA 

Em reportagem publicada pelo Correio do Estado, na edição de hoje (20), divulga que o relatório da comissão especial da Câmara Municipal de Capital, para apurar as contas da Santa Casa, concluiu que é uma “questão de tempo” para que algum credor peça a falência do maior hospital de Mato Grosso do Sul.

Para justificar esta afirmação, o relator da comissão, vereador Wellington de Oliveira (PSDB), o delegado Wellington, apontou déficit de pelo menos R$ 291 milhões, considerados os valores circulantes e não circulantes do hospital. Embora o termo falência possa ser questionado para fundações (caso da Santa Casa), vereadores afirmaram que temem a insolvência do hospital.  

Esse saldo negativo nas contas se aproxima do valor do convênio atual, que está em negociação. O valor vigente é de renovação com a prefeitura, que é de R$ 294.822.132,44, mas a Santa Casa quer mais.

REUNIÃO

Ontem, houve mais uma reunião entre representantes do município e da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG), que administra o hospital, com a presença também de representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e do Ministério Público.  

Impasse em relação ao teor da nova contratualização impediu que a situação da Santa Casa fosse resolvida a prefeitura, sendo que a decisão final foi adiada para fevereiro de 2020. O contrato assinado em julho tinha validade de 90 dias e acabou no dia 31 de outubro. Durante a renegociação, a validade foi prorrogada por mais 30 dias e continua válido até o fim deste mês, mas foi novamente renovado.

Na nova contratualização, a prefeitura pede mais serviços pelo mesmo valor de repasse, ponto de discórdia com o hospital, que quer mais recursos. Representante da SES na reunião, Marielle Alves explica que questões burocráticas adiaram a negociação. “Vai ser enviada uma proposta para o Ministério da Saúde, para um financiamento maior do que o que está sendo enviado atualmente [pela prefeitura]”, disse ao Correio do Estado.

*Colaborou Eduardo Miranda 

Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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GOL-JUSTIÇA

Cão é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol

Um cachorro de 4 anos morreu durante uma falha no transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia aérea Gol, nesta segunda-feira (22)

23/04/2024 17h45

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido Divulgação Rede Social

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Joca, um cão da raça Golden Retriever, deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza. Após a constatação do erro no destino do animal, ele retornou a Guarulhos, mas chegou morto no aeroporto em São Paulo.

Família acusa a Gol de negligência. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Marcia Martin, mãe de João Fantazzini, tutor do animal, diz que a empresa não chamou nenhum veterinário para avaliar o cão. A família também diz que Joca teria sido deixado dentro do canil, na pista, sob o sol.

"Olha aqui, cachorro do meu filho, saiu para ir para Sinop, um irresponsável enviou ele para Fortaleza, não contente, mandaram de voltar sem nenhuma avaliação de um veterinário, o cachorro está aqui dentro, morto. Eles mataram um Golden de 4 anos", disse Marcia Martin.

Tutor desabafou e disse que cão foi assassinado. "O meu amor foi assassinado, minha melhor escolha, amor da minha vida. Você foi muito novo. Eu me lembro do dia que eu te peguei e a nossa conexão foi momentânea. Meu filho, me perdoa por ter sido egoísta de querer você ao meu lado. Você é o amor da minha vida para sempre. Minha saudade vai ser diária. Saudades de dar a sua maçã toda manhã, levar você para a piscina e de cuidar de você diariamente. Obrigado por tudo meu companheiro", escreveu João em postagem no Instagram.

"FALHA OPERACIONAL", DIZ GOL

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido. A empresa também afirmou que o cão recebeu cuidados, mas, "infelizmente, logo após o pouso do voo em Guarulhos, vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal".

Gol também disse que instaurou sindicância interna para apurar o ocorrido. "A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação".

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DA GOL

A GOL lamenta profundamente o ocorrido com o cão Joca e se solidariza com a dor do seu tutor. A Companhia informa que o cão Joca deveria ter seguido para Sinop (OPS), no voo 1480 do dia 22/04, a partir de Guarulhos (GRU), porém, por uma falha operacional o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza (FOR).
Assim que o tutor chegou em Sinop, foi notificado sobre o ocorrido e sua escolha foi voltar para Guarulhos (GRU) para reencontrar o Joca. 

A equipe da GOLLOG na capital cearense desembarcou o Joca e se encarregou de cuidar dele até o embarque no voo 1527 de volta para Guarulhos (GRU). Neste período, foram enviados para o tutor registros do Joca sendo acomodado de volta na aeronave. Infelizmente, logo após o pouso do voo no aeroporto de Guarulhos (GRU), vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal. 

A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação.

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