Cidades

EXIGÊNCIA

Documento de veículo terá notificação de recall vencido

Proprietários com pendências poderão ter dificuldades em vender o veículo que deixou de passar por regularização

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Devido a pouca procura dos condutores de veículos que necessitam realizar o recall, em que menos de 50% atendem aos chamados, portaria publicada dia 1° de julho de 2019, pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, determinou a obrigatoriedade do conserto de veículos visando a segurança dos passageiros e futuros proprietários.

Donos de veículos que estão com o recall pendente terão dificuldade em comercializar o bem, isso porque ficará registrado no documento a irregularidade.

O diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), Luiz Carlos da Rocha, explicou que a portaria já está vigente e condutores que estão com o recall pendente terão o prazo de um ano para regularizar a situação.
“Do contrário, ele terá dificuldade em vender o carro. Isso porque a pendência constará no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRV)”, afirmou.

Rocha disse ainda que a portaria prevê a possibilidade das montadoras perderem o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT), caso elas não informem os veículos que necessitam de consertos.

Nova legislação também está tramitando na Câmara dos Deputados e, por ser matéria de caráter conclusivo, não terá necessidade de ser apreciado em plenário. A proposta já foi aprovada, no dia 1° de outubro, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, falta apenas ser aprovada na Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). 

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a informação sobre carros que estão com recall pendente já está há mais de dois anos disponível para os policiais que atuam nas rodovias. Atualmente os condutores, que estão com a pendência, são avisados da irregularidade.


O mecânico e chefe de oficina de uma concessionária de Campo Grande, Édson Júnior, informou que após a nova postura dos policiais, em avisar os condutores da necessidade de realizar o recall, a procura pelo conserto do veículo aumentou.

“Isso é muito sério e geralmente o recall é no airbag ou na suspensão, como tem acontecido aqui e esse conserto é necessário para garantir a segurança dos condutores”, observou. O mecânico alertou para casos de acidentes que acontecem por falta do recall. “Depois que aconteceu, não tem mais o que fazer, temos que prevenir”, reforçou.

LEGISLAÇÃO

O texto é de autoria do deputado federal Juninho do Pneu (DEM-RJ) e obriga a emissão do documento veicular com informações sobre o recall não realizado. 

O consumidor deve levar o produto defeituoso à loja onde o comprou ou ao representante do fabricante para que seja feita a correção. Quando o problema atingir somente uma peça, o fabricante apenas deve trocar a peça gratuitamente e, se o defeito inutiliza todo o produto, o fornecedor deve substituí-lo por um novo ou simplesmente devolver o dinheiro.

Já quando não houver retorno dos consumidores ao chamamento do fornecedor em número adequado e compatível com o objetivo proposto, cabe ao fornecedor adotar novo recall, além de buscar outras formas que possam efetivamente alcançar os consumidores. Ou seja, o recall deve ter ampla divulgação para atingir todos os envolvidos. 

Até mesmo para o próximo comprador ter ciência que foi realizado o devido recall no prazo determinado pelas montadoras, pois acarreta a possível complicação na segurança das pessoas por devida falha do veículo.

De acordo com informações do texto do deputado federal, autor da proposta, Juninho do Pneu (DEM-RJ), menos de 50% atendem ao chamamento das montadoras, e diante desses números, o parlamentar declarou que é preocupante a falta de importância dos condutores em relação ao recall.

O objetivo da matéria é de garantir a segurança dos consumidores, cabendo aos fornecedores empreenderem esforços para que sejam prevenidos e sanados os defeitos verificados nos produtos ou serviços colocados no mercado de consumo.

E se, após colocar um veículo nas concessionárias, a montadora descobrir que esse produto tem algum risco, ela deve comunicar o problema às autoridades competentes e a quem comprou o veículo, por meio de anúncios publicitários na imprensa.

A portaria que disciplina o recall -, para substituição ou reparo de veículos que forem considerados perigosos foi assinada pelo ministro Moro e pelo ministro de Estado da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas por serem ministérios que atuam em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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