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Divulgação é usada como "arma" em campanha contra tráfico de pessoas

Segundo maior tráfico é o de pessoas

Bárbara Cavalcanti

07/07/2017 - 13h12
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Mato Grosso do Sul é conhecido por ser a rota do tráfico de drogas e armas devido à proximidade com a fronteira com Paraguai e Bolívia. O que é pouco divulgado, no entanto, é que o segundo maior tráfico é o de pessoas. A principal maneira de prevenção é a divulgação das informações sobre combate ao crime e é este o objetivo da Fundação Projeto Nova, que lançou a Campanha Coração Azul neste mês, em alusão ao Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, 30 de julho.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que pelo menos 3 mil pessoas foram vítimas de tráfico humano entre os anos de 2012 e 2014. “Mas estes dados são apenas os registrados, uma vez que muito não são descobertos. As próprias vítimas também denunciam muito pouco porque muitas sequer entendem que foram vítimas e sentem muito medo por causa das ameaças de morte dos traficantes”, explicou a coordenadora do projeto Viviane Vaz.

Conforme a coordenadora, a pobreza extrema, explorações sexuais dentro da família e a falta de informação são algumas das causas que levam, principalmente mulheres de baixa renda, a acreditar em aportunidades milagrosas. “Elas já vêm de situações muito precáreas e então acreditam fácil nas promessas de mudar de vida”, comentou.

A expressão “tráfico de pessoas” significa o recrutamento, o transporte, a transferência, alojamento ou acolhimento de pessoas feito através de ameaça, coação, rapto, fraude ou engano. Maioria são mulheres ou meninas adolescentes, levadas para outros países ou estados principalmente para serem exploradas sexualmente em casas de prostituição. Crianças também são alvos e são usadas para adoção ilegal internacional, no casos de bebês até 2 anos de idade, e remoção de órgãos no caso de crianças até 7 anos. A partir dessa idade, elas são geralmente usados na exploração sexual ou trabalho escravo.

Contra o crime, a principal ferramenta de combate é a divulgação das informações sobre como prevenir e como denunciar estes crimes. “Dicas úteis são por exemplo, sempre desconfiar de promessas milagrosas. Nada que oferecem é de graça. Além disso, uma das identificações destas pessoas é que eles sempre falam que não precisa de vistos, nem de nenhuma comprovação. Para as crianças, o cuidado é em nunca deixar os filhos sozinhos e explicar que não se pode falar com estranhos”, finalizou.  

Cidades

Pedidos de isenção da taxa do Enem podem ser feitos até sexta-feira

Solicitações devem ser feitas pela Página do Participante

22/04/2024 20h00

Reprodução: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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Termina na próxima sexta-feira (26) o prazo para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os pedidos devem ser feitos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br.

Têm direito a fazer o Enem de graça os alunos matriculados no 3º ano  do ensino médio em 2024, em escola pública, e quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada. Também podem ser beneficiados participantes do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e alunos de famílias de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

O estudante que teve isenção no Enem 2023, mas não compareceu aos dois dias do exame, e quer participar da edição de 2024 gratuitamente precisa justificar a ausência. O prazo para a justificativa também encerra em 26 de abril.

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os resultados do Exame são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

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Greve Geral

Assembleia Geral define se professores da UFMS irão aderir à greve

Com 60% de docentes favoráveis, nesta terça-feira (21) Assembleia Geral irá decidir por meio de votação acerca da paralisação

22/04/2024 17h15

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Assembleia Geral convocada pelo sindicado dos professores (ADUFMS) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), definirá na manhã desta terça-feira (23), os caminhos com relação à greve dos profissionais da categoria.

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS. Cada uma delas terá sua assembleia, levando em consideração pontos específicos conforme a demanda de cada campi. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado no dia 9 de abril, ficou definido pela manutenção do Estado de Greve, isto é, a paralisação dos profissionais da educação pode ocorrer a qualquer momento.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que iniciou a paralisação no dia 15 de abril,  52 universidades, 79 institutos federais (IFs) aderiram ao movimento em todo país.

A presidente da ADUFMS,  a professora  Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, explicou que os educadores estão pleiteando pelo reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas (2024, 2025 e 2026). 

São cerca de 1.500 docentes na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, fora os aposentados.

"Temos uma carreira que não tem um percentual específico entre uma e outra, mas quando se trata do início de carreira do docente, ou um piso na educação superior isto representaria em torno de R$4.900,00, para um doutor em dedicação exclusiva, ou seja, não pode trabalhar em outro lugar", explicou Mariuza Aparecida.

Servidores técnicos-administrativos

O Ministério da Gestão e da Inovação esteve reunido com lideranças sindicais, na sexta-feira (19), e propôs o reajuste de 9% para os servidores técnicos-administrativos. Em Mato Grosso do Sul são 1.700 integrantes da categoria que estão em greve desde o dia 14 de março. 

A proposta de reajuste indicada foi de 9% para 2025 e 3,5 para 2026, deixando o ano de 2024 fora da rodada de negociações.

Algumas das demandas relacionadas ao plano de reestruturação de carreira foram acolhidas pelos representantes da pasta.

Além disso, ofereceram aumento nos benefícios que incluem:

  • Auxílio Alimentação;
  • Auxílio-creche
  • Auxílio-saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS), está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024, e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes. 

IFMS 


Além dos técnicos administrativos e professores da UFMS que representam (60%) favoráveis a adesão da greve, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e os servidores técnicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) aderiram à greve. 

 

Os campi da IFMS paralisados pela greve dos professores e servidores técnicos são:

  • Campo Grande
  • Corumbá
  • Coxim
  • Dourados
  • Jardim
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Ponta Porã
  • Três Lagoas

"Continuamos com os campus paralisados, ainda mais que o governo deu uma resposta insatisfatória na sexta. Na próxima quinta-feira nós vamos organizar a nossa assembleia. A expectativa, a grande expectativa, é que a contraproposta do governo seja rejeitada. Porque afinal de contas praticamente não atendeu em nada. Principalmente as reivindicações dos técnicos administrativos", explicou presidente do SINASEFE-MS e técnico administrativo Tiago Thomaz de Assis.

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