Justiniano Barbosa Vavas, médico diretor-presidente do Hospital Regional de Campo Grande, foi encaminhado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta manhã, para esclarecimentos acerca da Operação Reagente, deflagrada para combater esquema de corrupção passiva e ativa, e fraudes em licitações de equipamentos para a unidade de saúde.
Uma equipe do Gaeco, juntamente com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, esteve na casa de Vavas, no Carandá Bosque, no início da manhã, e em seguida saiu com ele, que entrou em uma viatura descaracterizada. Ainda não há informações se ele foi preso.
A equipe de reportagem do Correio do Estado flagrou no hospital o encaminhamento de um funcionário, mas as autoridades não reveleram detalhes do procedimento. Ao todo, oito agentes deixaram a unidade levando dois malotes com documentos apreendidos. Lá, servidores disseram que o hospital está em situação de calamidade, pois faltam mantimentos e insumos, produtos afetados pelos devios de recursos.
Ao todo, o Gaeco está nas ruas para cumprir três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão contra pessoas ligadas ao esquema. Carlos Eduardo Girão de Arruda, da Controladoria-Geral do estado, acompanha as ações. Curiosamente hoje, o Regional lançou licitação milionária para serviços de limpeza.
LICITAÇÃO
No dia em que o Gaeco deflagrou a Operação Reagente - contra esquema de corrupção e fraudes em licitações para o Hospital Regional , a Fundação Serviços de Saúde do Estado divulgou resultado de licitação milionária para contratar empresa de limpeza hospitalar. Para prestar o serviço de limpeza e conservação com fornecimento de mão de obra, material de limpeza, higiene, equipamentos e ferramentas, a Prime Clean Comércio Locação e Serviços Terceirizados vai receber R$ 8.398.500,00.