Cidades

MANDETTA PROPÕE REESTRUTURAÇÃO

De R$1,4 bilhão destinado à saúde indígena, R$ 650 milhões vão para ONGs

Ministro da Saúde, Mandetta quer reestruturar a área

Continue lendo...

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reafirmou que pretende promover uma mudança na área de saúde indígena do País. Durante reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na última semana, o ministro afirmou que dos R$ 1,4 bilhão gastos anualmente com a saúde indígena, cerca de R$ 650 milhões são destinados para Organizações Não-Governamentais (ONGs) e Sindicatos de trabalhadores indígenas, que atualmente são pagas pelo governo federal para executar as tarefas. O ministro já havia antecipado que uma das propostas é que o Executivo municipal e estadual trabalhe em conjunto nas comunidades indígenas.

“São 13 mil pessoas nas ONGs, eu gasto R$ 650 milhões com elas. Só uma ONG leva R$ 490 milhões, que é lá no meu Estado [Mato Grosso do Sul], no município de Dourados e eu não posso questionar, não posso falar 'não mexe' e tem que continuar assim porque não quero retrocesso. Que retrocesso?”, questionou Mandetta, esclarecendo que o citado retrocesso foi citado por algumas entidades ao ser levantada a possibilidade de reestruturação.

Conforme o ministro, o custo é alto e falta fiscalização das atividades realizadas pelas organizações com os recursos. Mandetta afirma que uma auditoria foi realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2015 e que é necessário maior controle e há necessidade de montar equipe técnica, sem indicações políticas, para os cargos dentro das aldeias. “Dentro das comunidades, em muitas delas, a gente encontra cacique rico e a comunidade fragmentada embaixo”, disse.

O ministro da Saúde afirmou que a questão indígena está sendo analisada e frisou que o Sistema Único de Saúde (SUS) é único, mas que pode ter diferentes estratégias para atender articulado com os municípios em alguns casos, a própria prefeitura pode ter estrutura para atender, sem necessidade de responsabilidade total da União.

Ele usou como exemplo aldeias da região Norte, nos estados do Acre e Roraima, onde as comunidades ficam afastadas, em locais que o município e governo não conseguem intervir sozinhos e há necessidade do governo federal, enquanto em outros casos, de grandes aldeias no Rio Grande do Sul e São Paulo, que, segundo o ministro, o próprio município pode trabalhar em conjunto com os indígenas.

Entre as comunidades que necessitam de atenção da União, está a de Dourados, onde ele afirma que tem o maior índice de suícidio do Brasil e um dos maiores indicadores de desnutrição e, também por estes motivos, é necessário que seja feita mudança na forma como a saúde indígena vem sendo tratada. 

“Nós não queremos retrocesso na saúde indígena. Primeiro eu estou fazendo um diagnóstico, mas vai chegar uma hora que vou botar na mesa e discutir com vocês [CNS]. As vezes esse dinheiro todo que está saindo daqui, quanto está chegando efetivamente lá na ponta? Cadê a compra dos medicamentos? Por Que ano passado aumentaram o limite de DSEIS de R$ 500 mil para R$ 1 milhão para fazer no próprio distrito? Isso foi bom, isso aumentou a eficácia?”, questionou o ministro.

O ministro não esclareceu quais as medidas serão efetivamente tomadas e se haverá corte nos repasses para as ONGs. Após a análise e diagnóstico, a questão será discutida com conselheiros do CNS, para só depois serem implementadas ações.

Trilha de Hermes

Operação investiga grupo criminoso que matou informante da polícia

O homem identificado como colaborador policial era Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que se encontrava sob monitoramento eletrônico

04/12/2025 17h45

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie Divulgação: Polícia Civil

Continue Lendo...

A Operação Trilha de Hermes, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON) e da Delegacia Regional (DRP) de Naviraí, investiga a morte de Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que era monitorado com tornozeleira eletrônica. O homem foi identificado por um grupo criminoso como sendo um informante da polícia.

Por este motivo, Aldevan foi sequestrado pela quadrilha e possivelmente morto, de acordo com a Polícia Civil, perdendo o sinal de seu equipamento na área rural de Itaquiraí, de onde partiram as investigações.

A DEFRON e a DRP de Naviraí identificaram uma estrutura organizacional criminosa armada, com estruturada cadeia de comando e divisão de tarefas. As prisões temporárias e a busca domiciliar em desfavor dos suspeitos ocorreram durante a terça (2) e quarta-feira (3).

A Operação Trilha de Hermes resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão temporária, duas prisões em flagrante, além da apreensão de veículos de alto valor, armas, munições, dinheiro em espécie e diversos outros objetos.

A quadrilha criminosa é investigada pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, sequestro, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada. As investigações prosseguem para apuração de outros envolvidos e para localização de ativos financeiros que o grupo criminoso auferiu durante sua atividade ilícita.

Balanço

No primeiro dia, foram realizados o cumprimento de cinco mandados de prisão temporária e o cumprimento de 12 mandados de busca domiciliar. A operação ocorreu nas cidade de Itaquiraí, Naviraí e Porto Velho (RO), onde um dos alvos estava no momento da operação.  Duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de posse de arma de fogo e de munições. 
 
Já na quarta-feira, foram realizadas diligências em áreas rurais, com o cumprimento do mandado de prisão de um dos alvos que se mantém foragido. As autoridade utilizaram os meios de locomoção fluvial e aéreo para esta etapa da operação, com apoio do Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA).
 
Ao todo, a operação resultou no cumprimento da prisão de sete pessoas, entre elas os três líderes do grupo, apreensão de armas, munições, seis veículos de alto valor, dez celulares, R$ 8 mil em espécie e documentos a serem analisados.

Assine o Correio do Estado

Cidades

Polícia barra contrabando na entrada de Campo Grande

Ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras

04/12/2025 17h30

Foto: Divulgação / Policia Civil

Continue Lendo...

A Policia Civil por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Dracco) interceptou 4 caixas grandes de óculos, 2 pneus de caminhão, bolas de pneus e 12 caixas de cigarros, fiscalização realizada na  Avenida Gunter Hans, saída para Sidrolândia na manhã desta quarta-feira (3).  

A ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras e combate ao contrabando e descaminho no Estado, mercadoria encontrada em uma Fiat/Doblo. 
O material apreendido foi encaminhado diretamente à sede da Polícia Federal de Campo Grande.Dois indivíduos foram conduzidos em flagrante.

A ação faz parte da 3ª etapa da Rede Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), iniciativa nacional de enfrentamento ao crime organizado.

Em todo o país, a organização e preparação da operação envolve ao menos 18 ações estratégicas, que abrangeram desde o encaminhamento de demandas originadas na reunião de alinhamento até a preparação de sistemas e o treinamento de usuários.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).