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REAJUSTE

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Criticado por aumento de salário, vereador rebate comentários em rede social

Drº Lívio rebate comentários contrários a sua decisão

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A aprovação do reajuste salarial dos vereadores da próxima legislatura de Campo Grande continua gerando indignação popular. Nas redes sociais, parlamentares estão sendo atacados por mensagens de cidadãos contrários a proposta. Uma das páginas recheadas de comentários contrários é do vereador Drº Lívio (PSDB).

Na página do parlamentar, em uma das mensagens, o cidadão declara que mesmo que a aprovação dos futuros salários seja para os eleitos da próxima legislatura, a proposta é incabível. “Vocês votando a favor do aumento pro próximo mandado, só faz nós ficarmos cada vez mais nas mãos dos próximos políticos que se elegerem. Resumindo, manobra política para continuarem enriquecendo com o dinheiro do contribuinte.
Poupe nós drº com essa conversa técnica para enganar eleitor, era só você não votar a favor e pronto”, declarou.

O vereador rebateu a mensagem e aproveitou para criticar a atuação de colegas da Câmara Municipal que não votaram a favor da proposta. “Oi Ricardo, realmente, talvez fosse mais fácil “jogar para a galera”, mas quem me conhece sabe que faço um trabalho sério e me proponho a exercer um mandato que seja útil. Nesse caso, votamos porque isso é um dispositivo legal previsto na Constituição. Se não fosse assim, os parlamentares votariam o próprio salário, o que não tem o menor sentido, ao meu ver. Votamos a norma legal que valerá para a próxima Legislatura. Continuo à disposição e, se preferir, podemos conversar pessoalmente no meu gabinete. abraço”, disse o vereador.

Porém, as explicações de Lívio não convenceram e o debate na página de Facebook do vereador continuou. Além da indignação em relação ao aumento de salário dentro do cenário politico e econômico que o país vivencia, as críticas são também sobre os próprios vereadores determinarem seus salário. “Aumento não é algo que devesse ser discutido para classe política”, diz outra postagem.

VOTAÇÃO

No dia 8 de dezembro foi aprovado por 22 votos a 2 o reajuste do salário para a próxima legislatura da Câmara Municipal. Os parlamentares que atuarão entre 2021 e 2024 vão ter aumento de 75% do valor do salário dos deputados estaduais.

Apenas os vereadores Vinícius Siqueira (DEM) e André Salineiro (PSDB) votaram contra o projeto  de lei 9.153/18, que agora segue para a sanção do prefeito Marcos Trad.

Conforme a Constituição Federal, o reajuste dos vereadores da Capital pode variar entre 25% a 75% . No entanto não ficou esclarecido o valor final , já que o cálculo precisa aguardar o valor estabelecido pela Assembleia Legislativa.

Se fosse hoje, os vereadores deixariam de receber R$ 15.044 e passariam a ter como remuneração R$ 18.991. O valor é baseado no teto do reajuste aprovado de 75% sobre o atual salário dos deputados estaduais em vigência, de R$ 25.322.

Como defensor da redução de vereadores e do salário, Siqueira afirmou que foi pego de surpresa com a votação. “Não sabia do que se tratava. Vi com o pessoal do apoio e fui contra. Acho que já recebemos mais do que o suficiente. É um efeito cascata e sobe tudo. Vamos depender do que acontece na esfera federal que reflete em todos os municípios”.

Já o policial federal Salineiro, que deixou de receber o salário como vereador e recebe como servidor federal, o equivalente a R$ 18 mil, não achou o momento econômico ideal para o reajuste. “Não me senti confortável”.

Quem também poderia ter votado contra era o vereador Pappy (SD), que presidiu a votação. Na plataforma de governo dele havia o indicativo de ser contra aumentos, mas por trocar com o vereador João Rocha (PSDB) a função de presidente da Mesa Diretora, seu voto não foi contabilizado.

Segundo Rocha o reajuste é legal, além de haver uma defasagem de oito anos. “Tudo será investido em democracia. Todo trabalho gera gasto e investimento. Temos conseguido tradicionalmente devolver ao município o duodécimo. Seria imoral se apropriássemos de coisas que não temos direito. O momento é adequado”.

NOVO PROTESTO

Os manifestantes do movimento #AumentoNão prometem voltar para o Legislativo Municipal na próxima sessão, terça-feira (18) para pressionar novamente os vereadores a não aprovarem o projeto de mudança da LOM e mudarem a posição da proposta que está nas mãos do prefeito e que ainda não voltou para a Casa.

A convocação está sendo feita novamente pelas redes sociais. A segunda votação deve ocorrer no início da semana que vem, às 9h, na Câmara Municipal. Dois vereadores votaram contra os aumentos no primeiro turno. Para que o projeto de lei não seja aprovado é preciso a adesão de mais quatro vereadores para que votem contra.

*Colaborou Gabriela Couto

PANTANAL

Bombeiros irão prevenir incêndios com apoio de 52 militares, 13 viaturas e 5 embarcações

Prevenção é feita por meio da abertura de aceiros e capacitação de fazendeiros/produtores rurais sobre como devem agir em caso de queimadas

16/04/2024 12h45

Coronel Adriano Noleto Rampazo, do CBMMS MARCELO VICTOR

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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) atuará na prevenção de incêndios no Pantanal Sul-mato-grossense.

De acordo com o subcomandante geral da corporação, coronel Adriano Noleto Rampazo, cerca de 52 militares estarão alocados em 13 bases e terão apoio de, no mínimo, 13 viaturas e cinco embarcações, a partir de maio de 2024, no Pantanal. 

O objetivo é realizar trabalho preventivo de combate ao fogo nos meses de estiagem, que ocorre de maio a outubro. Militares irão conferir aceiros, abrir pontes para facilitar o acesso e capacitar fazendeiros, produtores rurais e funcionários de como devem agir em caso de incêndios. 

Segundo o subcomandante do CBMMS, a prevenção é o melhor caminho para evitar o incêndio florestal.

“O trabalho preventivo auxilia muito a diminuir os focos de incêndio, principalmente na capacitação que nós fazemos. A maioria das fazendas tem tratores, tem caminhões-pipas, mas não sabem como utilizar, conferindo a estrutura que as fazendas têm para auxiliar nos combates, porque cada fazenda também tem que ter sua estrutura. Então, nós vamos fazer essa capacitação”, explicou.

“PREVENIR É COMBATER”

Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS) lançou a 12ª Campanha de Prevenção e Combate à Incêndios, na manhã desta terça-feira (16), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), localizado na rua Marcino dos Santos, número 401, Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

O tema da campanha deste ano é “Prevenir é combater”. O objetivo é orientar e incentivar produtores rurais a prevenir incêndios antes da época de estiagem (maio a outubro), visando combater o fogo antes mesmo que ele chegue.

As formas de prevenir incêndios são:

  • Construir aceiros nos entornos das pastagens, às margens das casas, currais, celeiros, armazéns e galpões
  • Evitar usar fósforos e isqueiros próximo às áreas secas e os mantenha longe de crianças
  • Faça a correta manutenção de seus equipamentos com motores à combustão
  • Não ateie nenhum tipo de fogo em sua propriedade durante o período da seca (maio a outubro)
  • Evite usar fogo para queimar lixos, mesmo que seja os caseiros;
  • Mantenha as pastagens limpas
  • Não acenda fogueiras próximas à áreas florestais
  • Não descarte resíduos nas margens das estradas (bitucas de cigarro, vidros e latas)
  • Atuação de brigadistas

A orientação ocorre por meio de capacitações, treinamentos, palestras e peças publicitárias. Em rodovias de MS, há placas informativas instaladas na beira da via e distribuição de panfletos/adesivos que levam informações aos condutores. Além disso, profissionais do setor são treinados e capacitados para atuarem no combate ao fogo.

De acordo com o presidente do Reflore/MS, Luis Ramiro Junior, a campanha é essencial para evitar e minimizar incêndios no Pantanal.

“A campanha é voltada para a conscientização do público em geral em relação aos incêndios florestais que a todo ano são recorrentes, temos os períodos mais secos que ainda vão acontecer, então a gente faz agora com que as pessoas comecem a se preocupar porque na época da seca precisamos estar preparados para caso o fogo ocorra e a gente ter como lidar. Mas, o que a gente quer, é que o fogo não corra. O melhor combate é a prevenção. A gente quer que o produtor rural se prepare”, disse.

As queimadas são extremamente nocivas ao meio ambiente, pois emitem poluentes atmosféricos, reduzem a biodiversidade, destroem matas, devastam a vegetação, prejudicam a fauna e flora, eliminam a cobertura vegetal nativa, comprometem florestas, campos e savanas e matam o ecossistema.

Mudanças climáticas, calor excessivo, escassez de chuvas e baixa umidade relativa do ar favorecem a ocorrência de queimadas no Estado.

A campanha tem apoio da Famasul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Governo de Mato Grosso do Sul, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

De acordo a Famasul, 4.529 focos de calor foram registrados em 2023 e 2.368 em 2022. A área queimada em 2023 foi de 1.328.700 m² no ano passado e 736.575 no ano retrasado.

PROTESTO POR TERRAS

Manifestantes ocupam prédio do Incra pedindo retomada da reforma agrária

Protesto organizado pelo MPL começou às 5h em Campo Grande

16/04/2024 12h31

Protesto do MPL na frente do prédio do Incra-MS Foto: Felipe Araújo

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Integrantes do Movimento Popular de Luta (MPL) realizam protesto pedindo o que chamam de reajuste de terras e a retomada da reforma agrária, nesta terça-feira (16), no prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Campo Grande.

Com bandeiras e até caminhão de som, o protesto liderado pelo MPL tenta conversar com algum representante do Incra.

André Hoffimiester, membro do MPL, disse que o objetivo principal do protesto é conseguir um lugar digno para os sem-terra.

“Estamos pedindo o reajuste das terras para ser liberado para os moradores que são dos sem-terra, da área rural, que fica na beira de BR. Estão em busca de uma terra, de um lugar próprio para plantar, para colher, para poder comer, sobreviver.”, afirmou.

Além de hoje, André também relatou que outras conversas entre eles e o Incra já aconteceram, mas sem resolução do caso.

“Tem uns anos, nós saímos daqui, nós conseguimos falar com o povo do Incra, recebemos um papel, né? Que nós íamos sair da beira de BR e aí ficávamos sentados em um lugar, e que nós sairíamos dali direto para as terras. Aí nós estamos aqui de novo para reforçar o que eles tinham dito naquele papel.”, exclamou André. 

Manifestantes marcam presença desde às 5h e esperam reposta do órgão para, só então, deixar o local.

 

REFORMA AGRÁRIA

Em outubro do ano passado, um protesto organizado novamente pelo MPL bloqueou a BR-163 e a BR-267, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O pedido era para a retomada da reforma agrária e o aparelhamento do Incra.

Dois meses depois desse protesto, o órgão divulgou que pretendia retomar os assentamentos da reforma agrária em março deste ano. Porém, abril chegou e nenhuma resposta do Incra foi obtida até agora.

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