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12 DE OUTUBRO

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Confira programação das paróquias para o Dia de Nossa Senhora Aparecida

Missas, procissões e confraternizações estão programadas

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Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é celebrado no dia 12 de outubro. Em homenagem e comoração a data, paróquias de Mato Grosso do Sul terão programação especial neste sábado, com procissões, almoços e missas para os fiéis da Igreja Católica. 

As paróquias São Martinho de Lima, Santa Rita de Cássia e Divino Espírito Santo, localizadas na região sul de Campo Grande, organizam no sábado a 29ª Romaria Palotina de Nossa Senhora Aparecida, com a participação de todas as 22 comunidades das três paróquias, que irão caminhar por ruas e avenidas da Capital.

Segundo a organização, 12 mil pessoas são aguardadas na romaria, que começa às 7h. A procissão sai da Paróquia Divino Espírito Santo e se reúne com as outras comunidades ao longo do percurso, seguindo até a Casa de Formação São Vicente Palotti, no endereço Rua Júlio Verne, número 1, Vila Albuquerque. No local, será celebrada a Santa Missa em homenagem à padroeira. Logo após, acontece almoço e festival para os participantes da romaria.

Na Paróquia São Judas Tadeu, o sábado começa com a 1ª Romaria em Devoção à Nossa Senhora Aparecida, com expectativa de participação de até dez mil pessoas das seis comunidades que compõem a paróquia. A procissão inicia às 7h30 e o ponto de partida do percurso é na Comunidade São José de Anchieta, na Rua Nove de julho, 517, Vila Ipiranga. A segunda concentração ocorre às 8h na Comunidade São Geraldo e a chegada está prevista para 9h, na Matriz São Judas Tadeu, onde será celebrada a Santa Missa. Após a celebração, ocorre na matriz a confraternização das comunidades, onde será vendido pastel e arroz carreteiro.

Na Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, localizada na Avenida Tamandaré, as atividades em homenagem à santa que dá nome à Matriz começam cedo, com procissão pelas ruas do bairro à partir das 7h. À partir das 8h30, será celebrada a missa no local, com participação das cinco comunidades da paróquia. Logo após será vendido almoço, com arroz carreteiro e bobó a R$10.

A confraternização, com previsão para começar às 11h30, conta com a participação do grupo Sampri, que anima o almoço com samba. Às 16h, uma carreata sai da Praça do Papa, percorrendo ruas e voltando para a matriz. Às 19h, está prevista no local a realização de missa, que conta com a participação do bispo Dom Dimas de Lara. Após a celebração, haverá confraternização entre fiéis com venda de comes e bebes.

Na Paróquia Nossa Senhora Aparecida das Moreninhas, as comemorações começam às 8h com carreata que sai da matriz, passa pelas comunidades da Moreninhas e volta para o ponto de partida. No local, haverá Benção das Rosas e Consagração à Padroeira do Brasil. Às 17h30, ocorre na sede da paróquia o Momento de Benção e Louvor. Já às 18h30, a comunidade realiza uma Procissão Luminosa, saindo da Igreja Nossa Senhora das Graças em direção à matriz onde, para finalizar as atividades, ocorre a Santa Missa.

Na cidade de Bandeirantes, onde está localizada a comunidade Nossa Senhora da Conceição Aparecida, as celebrações foram divididas em três momentos: No último domingo (6), ocorreu a Carreata dos Agricultores, com participação de comunidades rurais e benção das safras. Na sexta (11), ocorre uma procissão à pé, onde são esperados pelo menos 500 fiéis, que irão percorrer as ruas da cidade com a imagem da santa.

No dia 12, ocorre a tradicional Cavalgada em Homenagem à Padroeira, onde são esperadas comitivas das cidades São Gabriel do Oeste, Jaraguari, Camapuã e Campo Grande. Ao menos mil pessoas são aguardadas no evento, que irá contar com a participação do bispo Dom Dimas de Lara, que preside a missa da Cavalgada à partir das 8h. Após a celebração, a comunidade encerra o evento com churrasco e baile, às 11h.   

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Comissão vai analisar pedido de anistia coletivo dos povos indígenas Guarani e Kaiowa de Caarapó

Violações praticadas pelo governo brasileiro aos indígenas no período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade

27/03/2024 17h00

Arquivo/Correio do Estado

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A Comissão de Anistia irá analisar, em sessão histórica o pedido de anistia coletivo dos povos Guarani Kaiowa, da comunidade indígena Guyraroká, protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 31 de agosto de 2015.

Esta será a primeira sessão promovida pelo órgão, criado em 2002, e atualmente vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, para analisar eventual reparação a indígenas que tiveram os direitos humanos violados durante o período da ditadura militar no Brasil, entre 1947 e 1980.

A sessão de apreciação dos pedidos ocorrerá às 8 horas (horário de MS) no próximo dia 2 de abril, no Auditório do MDHC, em Brasília (DF). O procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida, que subscreve o requerimento, representará o MPF.

Além da comunidade indígena Guyraroká, localizada no município de Caarapó (MS), a cerca de 275 quilômetros de Campo Grande, também serão analisados durante a sessão os pedidos de anistia relacionados aos povos Krenak, de Minas Gerais.

Como o primeiro pedido foi protocolado há quase uma década, o MPF promoveu recentes reuniões com lideranças da aldeia Guyraroká, no intuito de debater e atualizar o documento contendo os requerimentos coletivos, cujo teor será apresentado durante o ato no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Retirada do território

Políticas federais de povoamento do país, implementadas durante o período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai, levaram agentes estatais a promover traslados compulsórios dos indígenas de Guyraroká, provocando mortes e profunda desintegração dos modos de vida destes povos tradicionais.

O propósito era retirar os indígenas das vastas áreas por eles ocupadas segundo os seus modos tradicionais e confiná-los em espaços exíguos definidos unilateralmente pelo poder público. As terras ocupadas anteriormente por eles foram liberadas à ocupação de terceiros, que tiveram a posse dos terrenos legitimada por títulos de propriedade.

Estas violações praticadas à época pelo governo brasileiro aos indígenas de Mato Grosso do Sul foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que esteve em Dourados e ouviu integrantes da comunidade Guyraroká sobre o processo de confinamento territorial que sofreram. Estima-se que mais de 8.300 indígenas foram mortos no período em decorrência da ação estatal ou da omissão do governo brasileiro.

Repercussões das violações

Após anos longe do território, aos poucos, os indígenas buscaram ocupar Guyraroká, num processo que começou em 2004, iniciando pela ocupação da faixa de domínio da rodovia estadual que ladeia a terra indígena (MS-156) e posteriormente ocupando uma parcela do perímetro declarado – 65 de um total de 11 mil hectares.

O MPF destaca, no pedido de anistia, que a principal atividade econômica desenvolvida pelos indígenas Kaiowa é a agricultura e, quando retirados do seu território forçadamente pelo governo brasileiro, ficaram completamente desprovidos do exercício de todas as suas atividades econômicas, merecendo a reparação.

Além disso, a desintegração do grupo e a ausência de acesso ao território tradicional, somada à extrema miséria, provocaram um número significativo de mortes por suicídio na comunidade. Em um grupo de 82 pessoas, registrou-se um caso de suicídio por ano entre 2004 e 2010.

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Prefeita prevê conclusão das obras de saneamento básico na Homex em 60 dias

Segundo a Águas Guariroba, as obras iniciaram há 10 dias e até o momento foram instalados 3,5 km de rede de esgoto.

27/03/2024 16h45

Fotos: Gerson Oliveira

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Após anos de luta, cerca de 1,5 mil famílias que residem na comunidade Homex, localizada no Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, terão acesso ao sistema de saneamento básico de água e esgoto. A prefeita Adriane Lopes (PP) e o presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, realizaram uma visita técnica para inspecionar o andamento das obras iniciadas há dez dias. Segundo o cronograma, a previsão de conclusão é de 60 dias. 

Até o momento, foram instalados 3,5 km de rede de esgoto na Comunidade do Homex. O investimento, proveniente de uma parceria público-privada com a concessionária Águas Guariroba, é de aproximadamente R$8 milhões

De acordo com o diretor executivo das Águas Guariroba, Gabriel Brum, foram instalados 8,7 quilômetros de rede de água e outros 12 km de rede de esgoto na comunidade. 

"Esta é uma obra bem complexa por causa de diversas instalações que acabamos encontrando debaixo das casas. Infelizmente agora é uma dor de cabeça aos moradores, mas em breve será de muita alegria, porque o nosso objetivo é terminar em 60 dias",  relatou ao Correio do Estado.  

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A prefeita Adriane Lopes destacou que o saneamento básico é fundamental para a qualidade de vida das pessoas. Ela ainda ressaltou que a disponibilidade de água tratada nas torneiras irá reduzir as filas nas unidades de saúde e, consequentemente, promover o bem-estar dos moradores

"Estamos avançando nessa obra de grande importância para a comunidade. São mais de 1,5 mil famílias, e cerca de 5 mil pessoas que terão saneamento que é vida", afirmou. 

Durante a apresentação do mapa das obras para a imprensa, o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, anunciou que, no primeiro mês após a instalação, não será cobrada tarifa de água e esgoto dos moradores.

"Além de não pagarem água e esgoto no primeiro mês, as famílias serão cadastradas na tarifa social. Vamos passar pela comunidade ensinando as famílias a consumir a água", explica Themis Oliveira.


Qualidade de vida 

Observando de longe o trabalho dos funcionários da Águas Guariroba, Clair Lopes, de anos, é residente da Comunidade do Homex há 8 anos, tentava entender o que estava acontecendo. Após a imprensa relatar que seria instalada uma rede de esgoto e água, ela ficou extremamente animada com a expectativa de ter água limpa na torneira. Junto com ela, moram quatro pessoas: seu marido, seu filho e uma filha que está grávida. 

"Nossa, que alegria ouvir isso. Será uma benção, é tudo que a gente queria, ter água limpa em casa. Meus netos todos já tiveram diarreia e agora vamos ter uma água boa para nós consumir", relatou.

Clair ainda expressou sua ansiedade por poder tomar um banho demorado, já que a família atualmente precisa se banhar com baldes.

"Não vejo a hora de poder tomar banho de verdade, ninguém merece ter que usar baldinho", relatou Clair.

 

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