O relatório orçamentário do último quadrimestre de 2018 mostrou que os investimentos na Saúde superaram o teto mínimo de 15% da receita corrente líquida em Campo Grande. No entanto, até o final do ano passado, a União ainda não havia repassado R$ 113.594.300 do total de recursos previstos para 2018. Conforme os dados apresentados pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, na tarde desta quinta-feira, em audiência pública, os investimentos no setor foram de 26,33% da receita corrente líquida e das transferências constitucionais. Portanto, R$ 200.022.945,99 há mais do que o previsto. A receita líquida prevista para 2018, foi reajustada para R$ 1.756.427.000, sendo que até o último bimestre o valor repassado a pasta já estava em R$ 1.766.153.121,50.
Entre as receitas adicionais para financiamento da saúde do município, o valor previsto para ser repassado no ano passado totalizava R$ 711.904.000. Dos recursos provenientes de União, Estado e outras receitas do Sistema Único de Saúde (SUS), apenas R$ 610.140.816,55 foram repassados entre setembro e dezembro de 2018.
Apesar de ser a maior fonte de dinheiro adicional, o governo Federal ainda não havia repassado R$ 113.594.300. A previsão inicial era de R$ 594.380.000 e, até aquele período, somente R$ 491.034.96,44 foram repassados. O Estado aumentou o destinação de recursos em R$ 4.755.774,89. A previsão inicial era de R$ 81.727.000 e a Capital tinha recebido até aquele período R$ 86.482.774,89.
Apesar do maior investimento da Sesau, o rede municipal de saúde enfrenta problemas, como a falta de médicos, insumos e más condições nas estruturas do postos. “A gente não consegue cobrir tudo, porque a Saúde é tripartite”, justificou o secretário.
Até os últimos quatro meses do ano, as despesas estavam em R$ 1.170.537.383,29, enquanto o resto a pagar estavam em torno de R$ 90.483.412,35. Inicialmente, as despesas estavam previstas em R$ 1.245.516.000.