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Vereador propõe CPI para fazer devassa no Consórcio Guaicurus

Líder do prefeito acredita que Salineiro e Siqueira querem palco eleitoral

EDUARDO PENEDO

25/06/2019 - 13h57
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O vereador Vinicius Siqueira (DEM) propôs na sessão desta terça-feira (25) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias sobre o descumprimento do contrato do Consórcio Guaicurus sobre a concessão do transporte urbano. Até o momento cinco vereadores já assinaram o requerimento para instauração da Comissão. Para a CPI sair do papel é necessárias 10 assinaturas. “A população tem reclamado que ônibus têm sumido de circulação, estão em estado precário e que o consórcio não tem cumprido contrato. A Casa de Leis não pode ficar à margem. Por isso, faço a proposição da criação de CPI para que possamos investigar”, explica Siqueira. 

Os vereadores André Salineiro (PSDB), Dr Lívio (PSDB), Dr Loester (MDB), Enfermeira Cida (PROS) e Vinicius Siqueira (DEM) já assinaram o documento que não tem prazo final para coletar as assinaturas. 

A proposta dessa CPI deixou um desconforto na base do prefeito de Campo Grande Marcos Trad (PSD). O líder do prefeito na Câmara, vereador Chiquinho Telles (PSD), foi enfático a dizer que os colegas Vinicius Siqueira e André Salineiro não querem a instauração de uma CPI e sim de uma CPE - comissão de Palco Eleitoral. “Eles querem um assunto até me parece que o André é candidato a prefeito e o Vinicius para vice ou ao contrário. Eles estão se lançando então eles têm que buscar um assunto dizendo que nessa Casa não investiga que não tem comissões que o Junior Longo que é um vereador atuante na Comissão de Transporte sempre está questionando. Eduardo Romero que também sempre é um questionador. Essa Casa sempre questionou os serviços gerais como Transporte, Energiza, Águas. Fizemos audiência pública. Como que um vereador vai para um microfone e acusa da forma que está acusando. Ele tem que provar. Não é CPI que vai provar isso. Ele {Vinicius} é vereador pode pegar as denunciar e ir para o Ministério Público. Ele é vereador é autoridade pode fazer isso. Não precisa usar recurso da Câmara para fazer uma CPI que muitas vezes não dá em nada. Eu nunca vi uma CPI trazer algum resultado. Usar a Câmara para fazer um palanque eleitoral nesse momento   é vender ilusão. A CPI está vai rolar em período eleitoral. Ele não está ganhando um CPI e sim uma CPE Comissão Palco Eleitoral simplesmente isso. Não discordo do papel fiscalizador do vereador, mas acredito na Comissão de Transporte, na Comissão da Defesa do Consumidor. Essas comissões fizeram audiências públicas, mas nem o André nem o Vinicius participam de audiência públicas. Eles não questionam só usam o palanque para vender ilusão. Não sou contra a criação da CPI, mas não vamos queimar etapas vamos chamar convidar o consorcio, Agetran e Agereg. Se não tivermos resposta aí vamos para os meios mais fortes.”, avalia Chiquinho Teles. 

Durante a explanação de Siqueira, o presidente da Comissão de Transporte, vereador Júnior Longo (PSB), pediu um parte e admitiu que a Casa de Leis é ignorada pelo Consórcio Guaicurus e pelos órgãos responsáveis por fiscalizar o trânsito.” Amanhã (26), nos da Comissão de Transporte vamos vistoriar a partir das 16 horas os terminais de ônibus começando pelo Bandeirantes”, explica. 

 O presidente da Câmara de Vereadores , João Rocha (PSDB)  ponderou a discussão  e disse que os vereadoes tem que dar satisfação a população.“Sou da opinião de que a gente precisa da política de concretude, coisas palpáveis. Penso que consórcio não tem defensores nem acusadores, pois  tem que fazer valer o que está escrito. Não sou contra a CPI, mas a CPI pela CPI cria situação que não dá em nada e temos de dar satisfação à sociedade, com motivo concreto. Temos maturidade presente na Casa, com procedimentos cabíveis. Tivemos debate saudável e esse é o papel da Câmara de Campo Grande”, disse.

Na manhã desta terça-feira(25), a  Prefeitura de Campo Grande informou que até o final da semana deve ser aberta a licitação para contratação de empresa que reformará os sete terminais de transbordo do transporte coletivo e o Ponto de Integração Hércules Maymone. 

Serão investidos mais de R$ 5,4 milhões em obras que beneficiarão 230 mil usuários, os quais circulam diariamente pelos seguintes terminais: Bandeirantes, Guaicurus, Júlio de Castilho, Aero Rancho, Nova Bahia, General Osório e Moreninhas. 

 

Greve Geral

Assembleia Geral define se professores da UFMS irão aderir à greve

Com 60% de docentes favoráveis, nesta terça-feira (21) Assembleia Geral irá decidir por meio de votação acerca da paralisação

22/04/2024 17h15

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Assembleia Geral convocada pelo sindicado dos professores (ADUFMS) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), definirá na manhã desta terça-feira (23), os caminhos com relação à greve dos profissionais da categoria.

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS. Cada uma delas terá sua assembleia, levando em consideração pontos específicos conforme a demanda de cada campi. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado no dia 9 de abril, ficou definido pela manutenção do Estado de Greve, isto é, a paralisação dos profissionais da educação pode ocorrer a qualquer momento.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que iniciou a paralisação no dia 15 de abril,  52 universidades, 79 institutos federais (IFs) aderiram ao movimento em todo país.

A presidente da ADUFMS,  a professora  Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, explicou que os educadores estão pleiteando pelo reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas (2024, 2025 e 2026). 

São cerca de 1.500 docentes na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, fora os aposentados.

"Temos uma carreira que não tem um percentual específico entre uma e outra, mas quando se trata do início de carreira do docente, ou um piso na educação superior isto representaria em torno de R$4.900,00, para um doutor em dedicação exclusiva, ou seja, não pode trabalhar em outro lugar", explicou Mariuza Aparecida.

Servidores técnicos-administrativos

O Ministério da Gestão e da Inovação esteve reunido com lideranças sindicais, na sexta-feira (19), e propôs o reajuste de 9% para os servidores técnicos-administrativos. Em Mato Grosso do Sul são 1.700 integrantes da categoria que estão em greve desde o dia 14 de março. 

A proposta de reajuste indicada foi de 9% para 2025 e 3,5 para 2026, deixando o ano de 2024 fora da rodada de negociações.

Algumas das demandas relacionadas ao plano de reestruturação de carreira foram acolhidas pelos representantes da pasta.

Além disso, ofereceram aumento nos benefícios que incluem:

  • Auxílio Alimentação;
  • Auxílio-creche
  • Auxílio-saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS), está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024, e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes. 

IFMS 


Além dos técnicos administrativos e professores da UFMS que representam (60%) favoráveis a adesão da greve, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e os servidores técnicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) aderiram à greve. 

 

Os campi da IFMS paralisados pela greve dos professores e servidores técnicos são:

  • Campo Grande
  • Corumbá
  • Coxim
  • Dourados
  • Jardim
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Ponta Porã
  • Três Lagoas

"Continuamos com os campus paralisados, ainda mais que o governo deu uma resposta insatisfatória na sexta. Na próxima quinta-feira nós vamos organizar a nossa assembleia. A expectativa, a grande expectativa, é que a contraproposta do governo seja rejeitada. Porque afinal de contas praticamente não atendeu em nada. Principalmente as reivindicações dos técnicos administrativos", explicou presidente do SINASEFE-MS e técnico administrativo Tiago Thomaz de Assis.

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Cidades

Prefeitura autoriza início da instalação de padrões de energia elétrica para comunidade Mandela

Moradoras do Mandela relembram transtornos causados pela falta de energia no local

22/04/2024 16h24

Divulgação: Prefeitura de Campo Grande

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A Prefeitura de Campo Grande autorizou o início da instalação dos primeiros padrões de energia elétrica para os moradores da comunidade Mandela, na área situada no Jardim Talismã. A ação, concretizada com o apoio da concessionária Energisa, proporciona acesso à eletricidade regular para os moradores e também os insere na Tarifa Social, medida que visa aliviar o ônus financeiro das famílias de baixa renda.

“Agora vou ter energia sem medo de queimar minhas coisas. Lá na comunidade os aparelhos queimavam direto devido à instabilidade. Já perdi a conta de quantas TVs dessas de tubo tive que jogar fora, e nem me animava de comprar uma nova com medo de perder também. Chuveiro quente e secador a gente não podia nem pensar em ter porque podia pegar fogo”, disse a auxiliar de serviços gerais, Marlene Salazar de Lima, de 50 anos, que não vê a hora de se mudar para o local.

“Moro sozinha, tenho problemas de saúde e quando preciso meu filho fica comigo. Ter essa casa vai me dar segurança de ter um lar para descansar, é a minha garantia. Antes daqui eu sempre morei de aluguel, sempre tentei conseguir uma casinha. Agora quero reconstruir tudo o que perdi no incêndio”, contou emocionada.

A camareira, Andréia Rolon Argilar, de 46 anos, compartilha uma experiência semelhante. Ela relatou os desafios enfrentados devido à falta de energia, uma ocorrência frequente na comunidade por conta do grande número de pessoas compartilhando da mesma conexão elétrica, o que diariamente resultava na queda de energia.

“Quando começou a me dar muito problema, eu me endividei para comprar fio e fiz uma ligação sozinha para o meu barraco. Às vezes a gente dormia sem luz e era bem ruim sem ventilador por conta dos pernilongos, mas agora com a luz regular em casa será ótimo. Prefiro pagar e ter meus direitos, quando faltar, ter para quem ligar e reclamar, é uma garantia, uma vitória para todo mundo”, disse Andréia.

Andamento das obras

Na área do Jardim Talismã, o processo de fundação já foi concluído, abrangendo escavações, posicionamento de armações de aço e nivelamento das estruturas residenciais.

Até o momento, dez unidades foram totalmente cobertas, enquanto outras 20 encontram-se em estágio avançado de alvenaria, com esquadrias e rebocos já finalizados; as restantes estão em fase de construção do baldrame e contrapiso. Além disso, as portas e janelas já instaladas estão sendo pintadas.

“Estamos muito satisfeitos em ver que as obras seguem a todo vapor, dentro do cronograma estabelecido. Nosso compromisso é garantir que as famílias sejam atendidas dignamente e que tenham a oportunidade de realizar o sonho de todo brasileiro: ter um CEP, uma casa para chamar de sua. Estamos trabalhando incansavelmente para que isso se torne realidade, assegurando que cada família tenha seus direitos reservados e desfrute de um lar seguro e confortável”, afirmou o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Claudio Marques.

Relembre

No dia 16 de novembro, um incêndio de grandes proporções destruiu cerca de 80 barracos na Favela do Mandela, fazendo com que 187 famílias perdessem seus lares e itens básicos nas chamas.

Poucos dias após o ocorrido, a Prefeitura garantiu que as famílias seriam realocadas para outras áreas da Capital, são elas:

  • José Tavares - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi I - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi II - 30 lotes
  • Talismã - 32 lotes

Os moradores não poderiam reconstruir as moradias no mesmo local onde é a Comunidade do Mandela por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental (APP).

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