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ASSISTÊNCIA SOCIAL

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Prefeitura promete melhorar
atendimento nos CRAs

Das 31 unidades, 19 foram contempladas com freezers, geladeiras e fogões

Izabela Jornada

11/01/2018 - 18h16
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Dos 31 centros de referência e convivência coordenados pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), 19 foram contemplados com eletrodomésticos em geral e segundo assessoria da secretaria, as demais unidades serão atendidas daqui a dois meses. A prefeita em exercício, Adriane Lopes, entregou nesta quinta-feira (11), durante ato simbólico no auditório da SAS, fogões industriais, geladeiras duplex e freezers que serão destinados aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Convivência. 

De acordo com assessoria da SAS, os eletrodomésticos vão contribuir para melhorar o atendimento e dar mais conforto aos usuários dessas unidades referenciadas, que atuam no fortalecimento da convivência com a família e com a comunidade.

Na ocasião, a prefeita lembrou que a atual gestão municipal recebeu essas unidades com uma estrutura física precária, o que comprometia o atendimento à população assistida pelos programas sociais e do Bolsa Família.

“Por esses locais passam mais de 25 mil pessoas todos os meses. É dever do gestor oferecer condições à população e também para os colaboradores que são quem recebem as pessoas  assistidas nos CRAS”, disse a prefeita.

A superintendente da Proteção Básica da SAS, Inês Mougenot explicou que os recursos para a aquisição dos eletrodomésticos são oriundos do Programa Bolsa Família por meio do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) que representa uma estratégia adotada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para estimular os municípios a investir na melhoria da gestão do Programa Bolsa Família (PBF) e do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

O secretário Municipal de Assistência Social, José Mário Antunes da Silva, disse que é feito um processo de avaliação da gestão municipal na área social pelo Ministério do Desenvolvimento Social tendo como resultado o apoio financeiro aos que apresentam bom desempenho. “O Cras é a porta de entrada da Assistência Social, onde se busca fortalecer o vínculo familiar da nossa população. O trabalho de cada um é muito importante e encarado como uma missão dada por Deus”, disse o secretário.

O coordenador do Cras Rosa Adri, no Bairro Dom Antônio Barbosa, Gerson Nunes Hilário celebrou a aquisição dos novos equipamentos. “Nossos equipamentos são antigos. Muitos deles estavam comprometidos e sem funcionar. Agora podemos melhorar as condições de trabalho e consequentemente a oferta do bom atendimento a todos que nos procuram”, ressaltou.

Atendimento

As unidades referenciadas (CRAS e Centros de Convivência) atuam no trabalho com famílias abrangendo o acesso aos direitos e serviços básicos, a sua inclusão em redes sociais de participação, a apropriação de informações e conhecimentos, espaços de reflexão e desenvolvimento de potencialidades, projetos, enfatizando a cidadania, a autonomia, o protagonismo, a convivência familiar comunitária.

Os CRAS atuam com mulheres, homens, crianças, jovens e idosos, reafirmando a importância da família e da comunidade e são a porta de entrada da assistência social sendo um espaço aberto à comunidade.

Os CRAS atendem usuários do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), com o acompanhamento das famílias participantes do Programa Bolsa Família e dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) são realizados serviços de convivência com programas de segurança alimentar e nutricional e, também, com outras políticas sociais.

Os Centros de Convivência atuam no acesso aos direitos e serviços básicos, na inclusão em redes sociais de participação, na apropriação de informações e conhecimentos, sendo espaços de reflexão e desenvolvimento de potencialidades, projetos, enfatizando a cidadania, a autonomia, o protagonismo, a convivência familiar comunitária.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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