Cidades

DECRETO

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Prefeitura fecha o cerco contra
os grandes produtores de lixo

Empresários terão de pagar pela coleta dos resíduos

LUANA RODRIGUES

14/01/2019 - 04h00
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Grande produtores de lixo não terão alternativa a não ser pagar a conta pela coleta dos resíduos que produzem. De acordo com a prefeitura, até comércios pequenos, como uma casa de sucos que produza acima de 50 quilos de lixo por dia, terão de fazer um plano de gerenciamento de resíduos e contratar uma empresa autorizada para coleta. 

O objetivo, segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), é amenizar o impacto dos grandes geradores nos cofres do município, além de conscientizar empresários da importância da coleta seletiva e da redução do lixo produzido. O problema, no entanto, é que a conta vai sobrar para o cidadão, já que os empresários prometem repassar os valores gastos com a “coleta de lixo consciente” para os consumidores.

“Na nossa opinião é mais uma penalidade para o setor, um custo altíssimo. Antes, nós pagávamos de R$ 2 mil a R$ 3 mil por ano e agora é esse valor por mês para fazer a coleta. A própria Solurb fez uma reunião conosco e fez esta estimativa para um restaurante de médio porte. Inviabiliza muitos negócios, vai achatar o empresário e onerar o consumidor final”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Juliano Battistel Kamm Wertheimer.

O responsável pela Semadur, Luiz Eduardo Costa, explica que, apesar de não agradar aos empresários, a medida é uma determinação feita por lei federal e municipal, que desde  2010 não vinha sendo cumprida pelo município e que foi cobrada pelo Ministério Público Estadual (MPMS). “Desde 2017, foi aberto inquérito civil referente a isso, inclusive apontando que nós [prefeitura] subsidiávamos mais de R$ 400 mil mês pelo lixo que essas empresas deveriam coletar. O MP, então, fez a recomendação de que a prefeitura  parasse de coletar o lixo desses grandes geradores, só que isso não dá para ser feito, por uma questão de saúde pública, pela quantidade de lixo que vai começar a se amontoar na frente de uma série de estabelecimentos. Então, nós estamos fazendo essa implementação com muita preocupação, muita parcimônia, por meio de decreto”, explica.

Conforme o decreto, os grandes geradores são obrigados a segregar o resíduo que produzem na fonte, reservando um local para armazenagem dos materiais recicláveis de acordo com as normas técnicas e legislação vigente, devendo ter um lugar específico para armazenamento de material seco e outro para resíduos úmidos.

A coleta especial poderá ser feita pelo próprio gerador ou por empresas especializadas contratadas e devidamente cadastradas no município, que atendem às normas estabelecidas em lei e no regulamento. “Tem 10 empresas, além da Solurb, já se licenciando e ofertando serviços para esses grandes geradores. Quem não fizer a contratação terá o lixo coletado pela Solurb, que fará a mensuração do que foi coletado e informará à prefeitura. Essas empresas vão receber  uma cobrança de ofício”, garante Costa.

Sobre o impacto nas pequenas empresas, o secretário afirma que não há outra maneira a não ser repassar os custos ao consumidor. “Existem as indagações quanto a estabelecimentos menores, mas a legislação é muito clara, isso é uma condição que esses estabelecimentos terão que pagar. Você tem uma casinha de sucos, você gera resíduo assim como um  grande supermercado, terá que pagar”. 

MENOS LIXO

Apesar de ser contra a determinação, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) reconhece que a medida é uma oportunidade de comerciantes repensarem na quantidade de lixo que produzem. “Agora é hora de a gente se voltar para dentro da nossa empresa, melhorar o processo de coleta de lixo, fazer seleção. Porque nós temos materiais que não precisam ser descartados e, sim, reciclados. Estamos buscando parcerias, a meta é reduzir a geração de resíduos sólidos que são descartados, para que cada empreendimento consiga chegar só ao que é lixo orgânico, para diminuir o peso do que vai ser coletado e cobrado por essa empresa que vai coletar”, afirmou.

Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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GOL-JUSTIÇA

Cão é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol

Um cachorro de 4 anos morreu durante uma falha no transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia aérea Gol, nesta segunda-feira (22)

23/04/2024 17h45

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido Divulgação Rede Social

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Joca, um cão da raça Golden Retriever, deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza. Após a constatação do erro no destino do animal, ele retornou a Guarulhos, mas chegou morto no aeroporto em São Paulo.

Família acusa a Gol de negligência. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Marcia Martin, mãe de João Fantazzini, tutor do animal, diz que a empresa não chamou nenhum veterinário para avaliar o cão. A família também diz que Joca teria sido deixado dentro do canil, na pista, sob o sol.

"Olha aqui, cachorro do meu filho, saiu para ir para Sinop, um irresponsável enviou ele para Fortaleza, não contente, mandaram de voltar sem nenhuma avaliação de um veterinário, o cachorro está aqui dentro, morto. Eles mataram um Golden de 4 anos", disse Marcia Martin.

Tutor desabafou e disse que cão foi assassinado. "O meu amor foi assassinado, minha melhor escolha, amor da minha vida. Você foi muito novo. Eu me lembro do dia que eu te peguei e a nossa conexão foi momentânea. Meu filho, me perdoa por ter sido egoísta de querer você ao meu lado. Você é o amor da minha vida para sempre. Minha saudade vai ser diária. Saudades de dar a sua maçã toda manhã, levar você para a piscina e de cuidar de você diariamente. Obrigado por tudo meu companheiro", escreveu João em postagem no Instagram.

"FALHA OPERACIONAL", DIZ GOL

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido. A empresa também afirmou que o cão recebeu cuidados, mas, "infelizmente, logo após o pouso do voo em Guarulhos, vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal".

Gol também disse que instaurou sindicância interna para apurar o ocorrido. "A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação".

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DA GOL

A GOL lamenta profundamente o ocorrido com o cão Joca e se solidariza com a dor do seu tutor. A Companhia informa que o cão Joca deveria ter seguido para Sinop (OPS), no voo 1480 do dia 22/04, a partir de Guarulhos (GRU), porém, por uma falha operacional o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza (FOR).
Assim que o tutor chegou em Sinop, foi notificado sobre o ocorrido e sua escolha foi voltar para Guarulhos (GRU) para reencontrar o Joca. 

A equipe da GOLLOG na capital cearense desembarcou o Joca e se encarregou de cuidar dele até o embarque no voo 1527 de volta para Guarulhos (GRU). Neste período, foram enviados para o tutor registros do Joca sendo acomodado de volta na aeronave. Infelizmente, logo após o pouso do voo no aeroporto de Guarulhos (GRU), vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal. 

A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação.

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