O prefeito Marcos Trad (PSB) explicou que as áreas públicas desafetadas, que podem render até R$ 40 milhões aos cofres municipais, ainda passarão por análise antes de serem colocadas à venda.
Conforme o chefe do Executivo Municipal, há uma comissão que está levantando a quantidade de áreas públicas a serem desafetadas e, depois deste processo, haverá a análise da destinação de cada uma individualmente.
"A comissão está levantando, já foi a área da Igreja Católica, da Setlog e hoje da Loja Maçônica", detalhou.
Se colocadas à venda, as áreas podem render entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.
"Só serão levadas à licitação e à venda as áreas que receberem parecer favorável da comissão especial que autorizem a venda dessas referidas áreas. O que em um primeiro momento nós estamos fazendo é atendendo uma decisão do Tribunal de Justiça", explicou o prefeito, pontuando que ainda não chegou nessa etapa de comercialização.
Trad também pontuou que o processo de revisão das áreas públicas começou por causa de uma ação civil pública do Ministério Público Estadual (MPE), que levou à recomendação de análise de áreas que podem ser desafetadas, envolvendo terrenos doados nas gestões de Gilmar Olarte e Alcides Bernal (PP).
A ideia é abrir um processo de licitação das áreas que poderão ser vendidas. "Elas vão ser reintegradas ao patrimônio da prefeitura e depois nós vamos enviar essa comissão especial. Tem algumas que já estão edificadas e nós vamos ver qual destino será dado", afirmou.