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Policial em depressão inspira
projeto que autoriza compra de arma

Servidor está fazendo tratamento psicológico

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Policial que se aposentou e teve de devolver armamento para corporação, entrou em depressão. Diante disso, proposta para que servidores da área de segurança pública - que tem apego pelo armamento utilizado durante tempo de serviço - poderão ter prioridade na compra de suas armas de fogo, após se aposentarem. A proposta está tramitando na Assembleia Legislativa e tem o objetivo de beneficiar aqueles que tem valor sentimental pelo instrumento. “Adquirimos valor sentimental pela arma. Eu mesmo estou há cinco anos com a minha e quando for me aposentar vou querer levar comigo sim”, afirmou o comandante geral da Polícia Militar, coronel Waldir A. Costa.

A ideia para propor a matéria veio após policial aposentado ter entrado em depressão por ser obrigado a devolver a arma que ele utilizou por quinze anos em que esteve ativo na corporação. “O agente está fazendo tratamento psicológico, não é algo tão simples assim, devolver a arma que você já está acostumado a usar por tantos anos”, completou o coronel.

No momento em que os policiais se aposentam, eles precisam devolver o armamento e os demais equipamentos para a instituição. “Muitas armas não são mais reutilizadas, acabam sendo encaminhadas para o Exército, para serem destruídas. Com essa lei, o policial poderá ficar com a sua arma, como maneira de recordação”, disse o coronel.

Porém, não são todas as armas de aposentados que são encaminhadas para o Exército destruir. “Aquelas que ainda podem ser usadas, nós doamos. Esse mês passamos mais de 100 (armas) para as guardas municipais, tanto de Campo Grande como de Dourados”, declarou o coronel.

Atualmente, o Estado de Mato Grosso do Sul tem 12 mil servidores ativos e inativos na segurança. O armamento, de acordo com o coronel da PM, tem vida útil de, aproximadamente, 15 anos.

PROCEDIMENTO 

O procedimento para que o policial possa comprar a própria arma será um pouco burocrático, caso a matéria seja aprovada. De acordo com a proposta apresentada na Casa de Leis, de autoria do deputado José Carlos Barbosa (DEM), o Barbosinha, o servidor só será autorizado a comprar o armamento caso ele tenha permanecido no mínimo dez anos, em carga ou cautela, com a mesma arma de fogo de defesa pessoal.

O servidor também não poderá ter registrado em sua folha de serviços condenação criminal ou respondendo a processo criminal ou administrativo na data da aposentadoria; será necessário apresentar atestado de avaliação psicológica que o capacite para uso de arma; assinar termo de aceitação e de transferência da arma para seu próprio nome, na forma da Lei n.º 10.826/2003 e demais disposições legais.

Apenas os servidores que prestaram, no mínimo, 15 anos de exercício de suas funções aos órgãos de segurança poderão adquirir o armamento utilizado durante o serviço; a arma de defesa pessoal a ser transferida será de calibre permitido ou restrito e possuir o mínimo de dez anos de uso na instituição.

JUSTIFICATIVA

Além do argumento que o servidor tem “vínculo com a arma”, o autor da proposta, deputado Barbosinha alegou também que os riscos à atividade nos órgãos de segurança pública não cessam com a aposentadoria ou com a transferência para a inatividade. “Além do instinto policial, que compõe a postura do profissional de segurança pública, esteja ou não em atividade, permanece a possibilidade de retaliação por parte de criminosos que tiveram suas ações delituosas cessadas pela atividade do agente ao longo de sua carreira e, certamente, não esquecerão “aquele policial”, diz parte do texto da proposta.

O projeto de lei foi apresentado na Assembleia Legislativa, na semana passada, e tramitará normalmente na Casa de Leis. De acordo com Barbosinha, o Estado que irá regulamentar os valores das armas.

Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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GOL-JUSTIÇA

Cão é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol

Um cachorro de 4 anos morreu durante uma falha no transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia aérea Gol, nesta segunda-feira (22)

23/04/2024 17h45

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido Divulgação Rede Social

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Joca, um cão da raça Golden Retriever, deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza. Após a constatação do erro no destino do animal, ele retornou a Guarulhos, mas chegou morto no aeroporto em São Paulo.

Família acusa a Gol de negligência. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Marcia Martin, mãe de João Fantazzini, tutor do animal, diz que a empresa não chamou nenhum veterinário para avaliar o cão. A família também diz que Joca teria sido deixado dentro do canil, na pista, sob o sol.

"Olha aqui, cachorro do meu filho, saiu para ir para Sinop, um irresponsável enviou ele para Fortaleza, não contente, mandaram de voltar sem nenhuma avaliação de um veterinário, o cachorro está aqui dentro, morto. Eles mataram um Golden de 4 anos", disse Marcia Martin.

Tutor desabafou e disse que cão foi assassinado. "O meu amor foi assassinado, minha melhor escolha, amor da minha vida. Você foi muito novo. Eu me lembro do dia que eu te peguei e a nossa conexão foi momentânea. Meu filho, me perdoa por ter sido egoísta de querer você ao meu lado. Você é o amor da minha vida para sempre. Minha saudade vai ser diária. Saudades de dar a sua maçã toda manhã, levar você para a piscina e de cuidar de você diariamente. Obrigado por tudo meu companheiro", escreveu João em postagem no Instagram.

"FALHA OPERACIONAL", DIZ GOL

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido. A empresa também afirmou que o cão recebeu cuidados, mas, "infelizmente, logo após o pouso do voo em Guarulhos, vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal".

Gol também disse que instaurou sindicância interna para apurar o ocorrido. "A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação".

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DA GOL

A GOL lamenta profundamente o ocorrido com o cão Joca e se solidariza com a dor do seu tutor. A Companhia informa que o cão Joca deveria ter seguido para Sinop (OPS), no voo 1480 do dia 22/04, a partir de Guarulhos (GRU), porém, por uma falha operacional o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza (FOR).
Assim que o tutor chegou em Sinop, foi notificado sobre o ocorrido e sua escolha foi voltar para Guarulhos (GRU) para reencontrar o Joca. 

A equipe da GOLLOG na capital cearense desembarcou o Joca e se encarregou de cuidar dele até o embarque no voo 1527 de volta para Guarulhos (GRU). Neste período, foram enviados para o tutor registros do Joca sendo acomodado de volta na aeronave. Infelizmente, logo após o pouso do voo no aeroporto de Guarulhos (GRU), vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal. 

A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação.

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