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Moka confirma aposentadoria, mas garante que benefício será de até R$ 8 mil

No total, 142 deputados e ex-deputados podem pedir aposentadoria a partir de fevereiro

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Depois de 36 anos de vida pública, o senador de Mato Grosso do Sul, Waldemir Moka (MDB0, confirmou que irá se aposentar, no entanto, recebendo benefícios entre R$ 7,5 mil e R$ 8 mil, segundo informou hoje a assessoria de imprensa do parlamentar.

Conforme divulgado pelo site Terra, 142 deputados e ex-deputados tem direito a pedir a aposentadoria a partir de fevereiro. Há dois planos de aposentadoria para os parlamentares, com regras diferentes das aplicadas aos trabalhadores da iniciativa privada, onde dependendendo de alguns critério, benefício pode ser de até R$ 33,7 mil.

Em nota, Moka afirma que vai se aposentar pelo Senado, recebendo benefícios entre R$ 7,5 mil e R$ 8 mil, que corresponde ao mandato de oito anos, a ser cumprido até o dia 31 de janeiro de 2019. Ainda em nota, assessoria do parlamentar afirma que nos 12 anos em que exerceu mandatos como deputado federal, ele recolheu contribuições para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), como um trabalhador da iniciativa privada.

Moka se canditou para reeleição nas eleições de 2018, mas não conseguiu votos suficientes para continuar no Senado. 

APOSENTADORIA 

De acordo com o site Terra, no total, 142 deputados e ex-deputados, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PSL) poderão pedir aposentadoria. Na Câmara, 58 dos parlamentares que já têm direito ao benefício não foram reeleitos ou nem se candidataram, enquanto no Senado, 26 dos não reeleitos estão aptos a requerer a aposentadoria. É o caso de Moka. 

Entre os planos de aposentadoria para os parlamentares está o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), que vale para os que ingressaram até 1997.

Esta modalidade dá direito a aposentadoria com 50 anos de idade, com benefício proporcional ao tempo de mandato. Quem tem oito anos de contribuição pode obter 26% do salário de parlamentar, enquanto o benefício integral é concedido àqueles com 30 anos de contribuição.

A outra modalidade é o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), onde são necessários 60 anos de idade e 35 de contribuição e cujo benefício é sujeito ao teto do funcionalismo, de R$ 39,2 mil. O benefício é proporcional aos anos de contribuição: a cada ano, é acrescido 1/35 do salário de parlamentar, equivalente a R$ 964.

Cidades

Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta

12/12/2025 21h00

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O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado nesta quinta-feira, 11

A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.

Veja a lista:

1 - Palestina

2 - Mianmar

3 - Síria

4 - México

5 - Nigéria

6 - Equador

7 - Brasil

8 - Haiti

9 - Sudão

10 - Paquistão

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.

O Brasil aparece na sétima posição, com um conflito classificado como extremo - atrás até da Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde 2022. Segundo o índice, nos últimos doze meses, o Brasil registrou 9.903 eventos de violência política - expressão usada pela Acled para definir o uso da força por um grupo com propósito ou motivação política, social, territorial ou ideológica, incluindo violência contra civis e força excessiva contra manifestantes, por exemplo.

Apesar do resultado negativo, o País caiu uma posição em relação ao levantamento do ano passado. A instituição aponta que a violência de gangues foi um dos fatores que alimentou os conflitos no Brasil.

O mesmo motivo se repete no Haiti, no México e, principalmente, no Equador, que subiu 36 posições em apenas um ano, com mais de 50 grupos armados envolvidos ativamente em atos de violência no período, incluindo quase 40 gangues. "Mais da metade dessas gangues estiveram envolvidas nos mais de 2,5 mil ataques contra civis", afirma a Acled.

Praticamente todas as pessoas na Palestina foram expostas à violência, o que fez do território o pior classificado na lista. "A Palestina também apresenta o conflito geograficamente mais difuso, o que significa que a Acled registra altos níveis de violência em quase 70% da [Faixa de] Gaza e da Cisjordânia", disse a organização. Em letalidade, a região só perde para a Ucrânia e o Sudão. Em segundo lugar no ranking geral está Mianmar, seguido por Síria, México e Nigéria.

No geral, os conflitos se mantiveram em níveis estáveis ??nos últimos 12 meses, com 204.605 eventos registrados no período, contra 208.219 eventos no levantamento anterior. "Esses eventos violentos resultaram - em uma estimativa conservadora - em mais de 240 mil mortes", aponta a Acled.

O ranking é feito com base em dados coletados quase em tempo real pela organização, em mais de 240 países e territórios, ao longo dos 12 meses anteriores à análise.

A Acled também listou 10 países e regiões que, segundo suas projeções, enfrentarão conflitos armados, instabilidade política e emergências humanitárias em 2026. Entre eles estão a América Latina e o Caribe, devido à crescente pressão dos Estados Unidos na região, o que pode alimentar uma maior militarização da segurança e da violência no ano que vem.
 

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POLÍCIA

Suspeito de furtar condomínios de luxo é preso em Campo Grande

Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão

12/12/2025 18h15

Divulgação: Polícia Civil

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A Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) prendeu, na manhã de quinta-feira (11), um indivíduo responsável por uma sequência de tentativas de furtos em condomínios residenciais de Campo Grande. A ação das autoridades interrompeu a onda de invasões que vinha assustando moradores de diferentes bairros da Capital.

O suspeito, de 20 anos, já possui extenso histórico de práticas de furtos, inclusive qualificadas e em tentativa, além de outras ocorrências criminais registradas ao longo dos últimos anos. Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão.

As imagens, nítidas e detalhadas, captaram o momento em que o suspeito escalava a muralha do residencial, tentando vencer a cerca elétrica e chegando, inclusive, a tomar um choque ao tentar romper a barreira de proteção.

Em outro episódio, o mesmo autor foi flagrado dentro do terreno de uma residência de outro condomínio, fato igualmente tratado como furto qualificado tentado.

Com a identificação e o histórico criminal reiterado, a DERF empreendeu investigações que resultaram na prisão do suspeito nesta quinta-feira, retirando de circulação um dos autores de furtos mais contumazes da região.

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