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JÚRI POPULAR

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Jurado passa mal e julgamento
de PRF é adiado para maio

Ricardo Moon é acusado de matar empresário a tiros

LUANA RODRIGUES

11/04/2019 - 14h13
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O julgamento do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, acusado de matar Adriano Correia do Nascimento, foi adiado. O júri estava sendo realizado normalmente desde às 8h da manhã de hoje, até que um dos juradors passou mal, o que levou ao adiamento.

Hoje pela manhã, duas testemunhas foram ouvidas, Agnaldo Spinosa da Silva e Vinicius Ortiz. Eles estavam junto com Adriano na caminhonete na ocasião do crime. Depois, o policial rodoviário federal prestou depoimento. Ele disse que a vítima o forçou a agir em legítima defesa. 

Por volta das 11h, um dos sete jurados passou mal. Ele foi socorrido por uma equipe médica e o júri suspenso, mas, como o jurado não conseguiu retornar aos trabalhos, o Conselho precisou adiar o julgamento do caso  para o dia 30 de maio deste ano.

De acordo com o juiz Carlos Alberto Garcete, apesar do trabalho realizado hoje ser levado em conta, todo o rito do julgamento terá que ser refeito em maio, com novos jurados e depoimentos, tanto das testemunhas, quanto do acusado.

Moon responde por homicídio doloso, além duas tentativas do mesmo crime. O caso aconteceu na madrugada do dia 31 de dezembro de 2016, em uma briga de trânsito da Capital.

DEPOIMENTO

Dois anos após o crime, com plenário lotado de colegas policiais, vestidos com camisetas azuis com escritas de “força Moon” e “estamos com você”, Ricardo falou que ofereceu oportunidades para Adriano esperar a Polícia Militar.

O acusado começou seu depoimento explicando como os fatos aconteceram. Ele estava indo para a rodoviária de Campo Grande pela avenida Ernesto Geisel, quando foi fechado pela caminhonete Toyota Hilux conduzida por Adriano, e tinha os passageiros Aguinaldo Espinosa da Silva, na época com 51 anos, e Vinicius Cauã Ortiz, que fez 17 anos no dia do crime.

O policial declarou que quando foi fechado, foi para a faixa da esquerda e voltou para o meio. “Para evitar a colisão, joguei carro na faixa da direita. Passei a Hilux e ele jogou em cima de mim invadindo a faixa da esquerda. Buzinei para ele me ver, chegando na rua 26 de agosto, o semáforo ficou vermelho e parei na faixa da direita, e ele parou atrás de mim, achei estranho, já tinha assustado por causa da fechada. A rua estava deserta e escura e ele parou atrás de mim, não tinha motivo para parar atrás de mim”.

Moon relembrou que foi policial civil em São Paulo e durante seu tempo de atuação na cidade paulista recebeu ameaças do PCC e era PRF na região de fronteira. Por isso, achou que fosse uma ameaça criminosa contra sua vida.

Segundo depoimento dado por Moon, ele desceu do carro com uma lanterna apontando para dentro da caminhonete, viu Adriano e Aguinaldo, mas não viu Vinicius no banco de trás.

Um ponto de divergência apontado pela promotora de justiça, Lívia Carla Guadanhim, é de saber como Moon viu que os dois estavam com os olhos vermelhos e lacrimejando se estava escuro e ele não se aproximou tanto dos dois, conforme depoimento dado anteriormente pelo PRF.

“Sai do carro, coloquei a mão na pistola sem sacar, fui avançando e me identificando como policial e com lanterna iluminando a cabine e não tinha visto Vinicius, quando cheguei mais perto e vi ele. Pedi para Vinicius mostrar as mãos e ele se negou, Aguinaldo começou a gritar, dizendo que eu não era policial”.

Segundo Moon, Adriano estava exaltado com olhos lacrimejantes. “Vi que se tratava de pessoas embriagadas. Perguntei para o Adriano se tinha bebido ele falou que não. Aguinaldo falou que quem tinha bebido era eu. Aguinaldo pediu pra ver minha identificação e falei que ia mostrar depois”.

O policial explicou que na época do crime, não tinha carteira funcional, era apenas uma folha sulfite com termo de posse na carteira. “Para pegar a folha, eu ia ter que largar tudo, correndo risco deles rasgaram o único documento que eu tinha provando que eu era policial”.

 

Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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Vacina da dengue

Ministério da Saúde amplia vacinação contra dengue e MS deixa faixa etária a critério dos município

Apesar do Ministério da Saúde liberar a vacinação para o público de 4 a 59 anos, Mato Grosso do Sul deve imunizar público de 6 a 16 anos, nos 78 municípios do estado

18/04/2024 17h42

Medida de emergência foi adotada pois imunizantes vencem no próximo dia 30 de abril. Reprodução/Sesau

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Com mais de 36 mil doses da vacina contra a dengue ainda disponíveis em Mato Grosso do Sul, a partir de hoje (18), a imunização foi ampliada para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em Campo Grande, bem como nos 78 municípios do Estado. 

Essa ampliação, anunciada pelo Ministério da Saúde, é uma medida excepcional e temporária. Inicialmente, a vacinação contra a dengue estava restrita a crianças de 10 a 14 anos. No entanto, o risco de perda de doses devido ao vencimento próximo, em 30 de abril, levou o órgão federal a tomar essa medida.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES/MS), os municípios foram orientados da seguinte maneira: mantém-se a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos. No entanto, se houver doses com vencimento em 30 de abril de 2024, em quantidade que represente risco de perda física, essas doses poderão ser aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos de idade.

Larissa Castilho, Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS, explica que essa é uma medida temporária, conforme a nota técnica 65 de 2024 do Ministério da Saúde, que trata da estratégia temporária de vacinação da dengue para as doses com validade para 30 de abril de 2024.

“Essa estratégia, ela vale para os municípios que contém essas doses com validade próxima e mantém a recomendação para a faixa etária de 10 a 14 anos com vencimento e se tiver um quantitativo representativo pode ampliar essa faixa etária para 6 a 16 anos. Não tendo adesão desse público, a gente pode ampliar a faixa etária temporariamente de 4 a 59 anos”, esclarece.

Sobre a previsão de chegada de novas doses, Larissa esclarece que essa é uma organização do Ministério da Saúde, e novas doses serão encaminhadas conforme a campanha for acontecendo ao longo do ano.

“Ainda não mandaram a previsão, então como é uma estratégia pontual de estoque que temos com validade para 30 de abril, eles vão encaminhar novas doses conforme a campanha for acontecendo ao longo do ano, porém para essa estratégia não virão novas doses, vão vir ao longo da campanha”, finaliza a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS.

Vacinação  na Capital 

Atualmente, há 1.346 doses da vacina contra a dengue disponíveis em Campo Grande. Desde o início da campanha, em 11 de março, foram aplicadas pouco mais de 10,5 mil doses.

Diante da nova recomendação do Ministério da Saúde, a Sesau informou que, durante a semana, a vacinação ocorrerá nas mais de 70 unidades básicas de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos do município, destinadas ao público-alvo de 6 a 16 anos.

Vacinação em Dourados

O prazo para tomar a primeira dose da vacina contra a dengue em Dourados segue até o dia 30 de abril. Para ampliar o número de imunizados, a Prefeitura, em parceria com a Fiocruz, expande os pontos de aplicação das doses no próximo sábado (20/4), durante o 'Dia D' de vacinação contra a dengue.

Neste dia, a vacina será oferecida em oito pontos extramuros para pessoas com idade entre 18 e 59 anos, além da Sala de Vacinação do PAM, onde podem vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

Veja como está o índice de vacinação nos municípios:

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