O estudo de viabilidade econômica contratado para viabilizar a implantação de habitação de interesse social ao longo da Orla Morena, na região central de Campo Grande, tem previsão de ser concluído em três meses. Adquirido de maneira direta pelo valor de R$ 90 mil, o serviço será executado por Fernando Ferreira de Araújo Souza.
Conforme a prefeitura, somente após a conclusão do estudo será possível saber se haverá desapropriação de terrenos. “A contratação será para fazer estudos de viabilidade econômica de duas áreas de habitação”. A medida atende parte do projeto do Reviva Centro.
A execução total dos projeto de moradia de interesse social prevê desapropriações ao longo da Avenida Calógeras, entre as ruas Antônio Maria Coelho e 7 de Setembro. Nessa extensão de sete quadras, devem ser construídos os 300 apartamentos de moradia social previstas no projeto. Os prédios serão erguidos ao longo da Orla Ferroviária e farão parte do processo de revitalização da praça linear.
Apenas os recursos para compra das áreas serão repassados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cujo o prazo máximo para execução de todo projeto é de cinco anos. Tanto os residenciais quanto a revitalização da Orla Ferroviária estão inclusas no projeto do Reviva Campo Grande, cuja a disponibilidade financeira é de US$ 56 milhões (cerca de R$ 200 milhões). Desse total, R$ 49,2 milhões estão sendo aplicados na revitalização da rua 14 de Julho, inicida em junho do ano passado.
Em reportagem publicada pelo Correio do Estado, em setembro do ano passado, a primeira área que deve ser desapropriada está localizada na esquina da Rua Calógeras com a Rua Antônio Maria Coelho. Para o local, que inclui outros imóveis, está prevista a construção de 98 apartamentos. Estacionamento quase na esquina da 7 de Setembro também está na lista de desapropriações.