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Festas juninas e eventos movimentam
Capital e interditam vias

Veja cronograma divulgado pela Agetran sobre interdições

NATALIA YAHN

10/06/2017 - 09h59
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Várias interdições em ruas e avenidas estão programadas para este fim de semana em Campo Grande. O cronograma divulgado ontem pela prefeitura é por conta das diversas festas juninas que vão acontecer na cidade.

Os bloqueios serão feitos pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) em diversos trechos. Confira:

Desde ontem, sexta-feira (9):

* Festa de Santo Antônio – Será interditada a Tv Lídia Baís, entre as ruas 15 de novembro e 7 de setembro, a partir das 7 horas da manhã do dia 9 até o final do dia 13 de junho;

* Festa Junina – Será interditado, das 18h às 23h, trecho da Rua Adelaide Maia Figueiredo entre as ruas Cecília Arruda de Araujo e Ilza Araujo de Souza, na Com. Dom Antonio Barbosa, até o dia 11 de junho;
 Sábado (10):

* Festa Junina – Arraial de Santo Antônio em Campo Grande – Será interditado, das 18h às 24h, trecho da Rua Américo Carlos da Costa entre as ruas Silva Jardim e Avenida Tenente Pedro Correa Duncan, até o dia 13 de junho;

* Festa Junina – Associação Juliano Varela – Será interditado, das 12h às 23h30, trecho da Rua Joaquim Manoel de Carvalho entre as ruas Santa Amélia e Brilhante;

* Festa Junina – Escola Gal Osório – Será interditado, das 8h às 24h, trecho da Rua Pernambuco entre as ruas Rio Grande do Sul e Bahia;

* Festa Junina – Arraial do Prof Virgilio – Será interditado, das 19h às 24h, trecho da Rua Prof Virgilio entre as ruas Ruth Felício e Rua Jovenisio F Silveiro;

* Festa Junina – Escola Imaginar – Será interditada, das 15h às 22h, faixa de rolamento da Rua Guarapuava, 533;
* Festa Junina – Arraial do Prof Virgilio – Será interditado, das 19h às 24h, trecho da Rua Prof Virgilio entre as ruas Ruth Felício e Rua Jovenisio F Silveiro;

* Festa Junina – Ceinf Irmâ Judith Bandera – Será interditado, das 13h às 22h, trecho da Rua Major Juarez Lucas de Jesus entre as ruas Leão Zardo e Sesquicentenário;

* Festa Junina – Sociedade Espírita Luiz Sergio – Será interditado, a partir das 19h, trecho da Rua Joinville entre as Av Castelo Branco e Rua São Luiz Gonzaga;

*Evento típico Alemão (VolksFest) – Berlim Idiomas – Será interditado, das 19h às 23h30, trecho da Rua Caliandra entre as ruas Ingazeira e Tabelião Murilo Rolim;

*Evento da Igreja Missionária Pentecostal a Verdade que Liberta – Será interditado, das 16h às 23h30, trecho da Rua Leonor Garcia Rosa Pires entre às ruas Ezequiel Ferreira Lima e Abílio Barbosa de Souza;

*Evento da Congregação Cristã do Brasil – Será interditado, das 18h às 22h – trecho da Rua Estevão Capriata entre a Rua Portugal e a Av. Salgado Filho, até o dia 11 de junho;

*Evento Social – Será interditada, das 13h às 22h, faixa de estacionamento da Rua Osvaldo Aranha, 445;
*Evento da Comunidade Nossa Senhora da Saúde – Será interditado, das 19h às 24h, trecho da Rua Bertioga entre às ruas Candelária e Francisco Alves Castelo;

 Domingo (11):

*Evento Levanta Juventude nos bairros – Será interditado, das 8h às 17h, trecho da Rua Atílio Banduce entre as ruas Clóvis Mato Grosso e Mussa Hana Tanous;

* Evento Social – Será interditado, das 10h às 16h, trecho da Rua dos Amigos entre às ruas Dorcilina e Mãe Menininha de Gatóis;

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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