Cidades

Preço de ouro

Encontrado a 'preço de ouro', feijão em promoção tem venda limitada em mercado

Nos últimos dias, preço do quilo do grão disparou

ALINY MARY DIAS

12/06/2016 - 15h54
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O aumento repentino do preço do feijão carioquinha nos supermercados de Campo Grande tem feito muita gente deixar o grão de fora das compras. Alguns têm mudado o hábito e consumido o feijão preto, mas a preferência é mesmo pelo carioquinha, que quando colocado em promoção, tem venda limitada por mercado da Capital.

Neste domingo, supermercado localizado na Avenida Eduardo Elias Zahran limitou a venda em três pacotes de 1 quilo por cliente. O feijão da marca Tio Nobre custa hoje R$ 6,49, valor bem abaixo dos quase R$ 10 já registrados nos últimos dias.

Para evitar que o alimento desaparecesse das gôndolas, o estabelecimento preferiu limitar a quantidade por compra. Outra opção para quem quiser consumir o grão e pagar menos é o feijão preto, que neste mesmo mercado custa R$ 6,79.

AUMENTO

Em cerca de apenas um mês, o consumidor viu o preço do feijão carioquinha disparar nos supermercados, com alta de até 45% entre o fim de abril e o início de junho. No atacado (valor das distribuidoras do grão para os supermercadistas), o salto foi ainda maior: 88%, no mesmo período.

O motivo é a quebra da safra na maior parte dos estados produtores de feijão e o prognóstico é de contínua alta até, pelo menos, meados de julho.

Em pesquisa por três estabelecimentos da Capital, (um atacado, um atacarejo e um supermercado), na semana passada a reportagem do Correio do Estado encontrou o feijão (carioca, tipo 1) sendo comercializado pelo preço médio de R$ 8,48 o quilo - o menor valor encontrado foi de R$ 7,99 (duas marcas), enquanto o maior preço de venda foi de R$ 8,98 (também para duas marcas), variação de 12,3%.

“Diminui a oferta e aí aumenta o preço. A gente tem que acabar repassando para o consumidor porque para nós aumentou muito o preço de atacado”, explica o diretor da Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (Amas), Luiz Tadeu Gaedicke. 

Cidades

Justiça condena cliente por homofobia contra gerente de pizzaria

Devido à demora na entrega da pizza, a ré entrou no estabelecimento comercial e, além das ofensas, cuspiu no rosto da trabalhadora

05/12/2025 12h44

Crédito: Tânia Rêgo / Agência Brasil

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Uma cliente foi condenada pela 6ª Vara Criminal de Campo Grande por injúria homofóbica contra a gerente de uma pizzaria, que inclusive levou uma cusparada no rosto.

Segundo os autos, a gerente estava em seu horário de expediente quando a mulher fez um pedido de pizza on-line (por aplicativo). Posteriormente, a cliente foi até o estabelecimento e começou a reclamar do atraso na entrega do pedido.

Nesse momento, a cliente proferiu ofensas de teor homofóbico e cuspiu no rosto da gerente. A vítima se sentiu humilhada, ofendida e exposta, uma vez que os funcionários do local não sabiam da sua orientação sexual.

Durante o interrogatório, a mulher negou os fatos, porém duas testemunhas que presenciaram a situação confirmaram que o ocorrido realmente aconteceu.

O magistrado julgou procedente a pretensão punitiva movida pelo Ministério Público Estadual e condenou a ré por injúria, por ofensa à dignidade ou ao decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional.

Com isso, o juiz Marcio Alexandre Wust sentenciou a cliente a dois anos de reclusão em regime aberto, entretanto ela não irá para a prisão, pois a pena foi convertida no pagamento de duas prestações no valor de um salário mínimo, além de R$ 1.964,00 por danos morais, o que soma aproximadamente R$ 5 mil, com acréscimo de juros.

Homofobia é crime

O Supremo Tribunal Federal (STF), em 2019, determinou que os casos de transfobia e homofobia passassem a integrar o escopo da Lei do Racismo (Lei nº 7.716/1989).

A pena varia de 1 a 3 anos de reclusão e multa para quem cometer, induzir ou incitar discriminação por orientação sexual.
 

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DESCAMINHO

DOF apreende R$ 450 mil em produtos de contrabando

Cigarros, celulares, pneus e até robô aspirador foram apreendidos em comboio de sete carros com mercadorias contrabandeadas do Paraguai

05/12/2025 12h22

Mais de R$ 450 mil em mercadorias contrabandeadas foram apreendidas na última quinta-feira (05)

Mais de R$ 450 mil em mercadorias contrabandeadas foram apreendidas na última quinta-feira (05) Divulgação / DOF

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Na última quinta-feira (04), o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) realizou uma operação de interceptação de comboio de sete veículos acusados de contrabando e descaminho. Após denúncia, seis homens foram presos, os sete veículos foram apreendidos, junto a mais de R$ 450 mil em produtos contrabandeados.

Em patrulhamento pela MS-164, no distrito de Vista Alegre, em Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande, os policiais militares receberam informações de que vários veículos estavam na região, carregados de mercadorias ilegais vindas da fronteira com o Paraguai.

Com a informação, os agentes localizaram os automóveis. Entre os sete veículos, dois eram Fiat Uno, dois GM Classic, um GM Celta, uma VW Saveiro e um VW Gol.

Ainda de acordo com as informações, todos carregavam aproximadamente 2 mil pacotes de cigarros contrabandeados guardados no porta-malas de cada carro.

Além dos cigarros, também foram encontrados e apreendidos celulares, pneus, cosméticos e outros eletrônicos, como robô aspirador, ou robô inteligente, que auxilia na limpeza da casa. Todos de maneira irregular e contrabandeados do país vizinho.

Os homens, com idades entre 25 e 41 anos, foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal de Dourados e à Receita Federal em Ponta-Porã. Assim também foi feito com os materiais, que ao ter o montante avaliado, foi divulgado que ao todo a mercadoria chegou a R$ 458 mil.

No âmbito da Operação Codesul II e também do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, a ação do DOF ocorreu em parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O DOF mantém um canal direto para atendimento, denúncias e reclamações, por meio do telefone: 0800-647-6300, disponível 24 horas por dia.

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