Cidades

INTERNADA EM UPA

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Com suspeita de tuberculose, paciente está há 5 dias esperando vaga em hospital

Família teme que quadro de saúde da mulher piore

LUANA RODRIGUES

25/09/2018 - 17h11
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Uma sala fechada, sem nenhuma janela ou ventilação, é o ambiente em que há cinco dias Sandra Aparecida Montiel, 62 anos, aguarda uma vaga num hospital. Com suspeita de tuberculose, a mulher está internada desde quinta-feira da semana passada, num isolamento improvisado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Mônica. A família teme que o quadro de saúde dela piore, por isso clama por transferência. 

“Fizeram um exame e detectaram que ela está com umas manchas no pulmão. Ela está retendo muito líquido, inchada, e os médicos não sabem o que é. Mas o pior é que ela não consegue respirar nesta sala. Estamos muito preocupados, queremos que ela vá para um hospital!”, diz  Laís Montiel Casanova, filha de Sandra.

Laís diz que já procurou a Defensoria Pública, mas o prazo pedido para uma resposta quanto ao problema foi de 48 horas. “Tenho medo de que ela não tenha esse tempo. Ela está escarrando muito sangue, fica fechada naquele quarto, sem respirar, numa maca que não tem nem lençol, só recebendo remédios que não ajudam. A gente pisa no barro lá fora e depois entra pra ficar com ela. É até perigoso, queremos uma solução”, relata.

Procurada, a  Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) afirmou que o caso da paciente tem um agravante com relação a indisponibilidade de leitos, pois ela paciente precisa de um leito de isolamento. “A regulação de todo e qualquer paciente se dá diante da gravidade do caso, classificação e parecer do médico regulador que é responsável por determinar a urgência de transferência. No entanto, a transferência só poderá ser concretizada mediante disponibilidade de leito por parte do hospital”, justifica a Sesau.

A secretaria afirma que Sandra está recebendo todo o atendimento necessário na UPA, e, inclusive, teria apresentado melhora, pois está sendo acompanhada por uma equipe médica e de enfermagm, que segue todos os protocolos com relação a suspeita de tuberculose, e que, inclusive.

“Reforçamos que a medicação ministrada e o tratamento por isolamento dado a paciente na UPA é o mesmo que ela teria em qualquer unidade hospitalar. Não obstante, mesmo não havendo qualquer negligência ou descaso em relação ao atendimento da paciente, a SESAU está em contato com os hospitais para tentar dar mais celeridade na transferência”, finaliza.

Desde 2014, por determinação da justiça, nenhum paciente deve permanecer internado em UPA’s por mais de 24 horas, em Campo Grande. No entanto, a determinação não vem sendo atendida e a prefeitura alega indisponibilidade de leitos.

Cidades

Imasul convoca proprietários de imóveis no Pantanal com processos em andamento para adequação à lei

Proprietários que não fizerem os ajustes terão processo de licenciamento extinto

17/04/2024 16h30

SOS Pantanal/Divulgação

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O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) reforça a convocação de todos os proprietários de imóveis localizados na Área de Uso Restrito do Pantanal (AUR-Pantanal) e que possuam processos de licenciamento ambiental em tramitação, para procederem aos ajustes determinados pela Lei do Pantanal nos referidos Cadastros Ambientais Rurais (CAR), no prazo de 180 dias.

Esse prazo está valendo desde a publicação do Edital de Convocação no Diário Oficial do Estado (página 83), que aconteceu no dia 9 de abril.

"Se o proprietário não fizer os ajustes necessários no CAR, o processo de licenciamento é automaticamente extinto", explicou o diretor presidente do Imasul, André Borges.

Os proprietários ou seus representantes devem acessar o sistema do Imasul e carregar as informações necessárias, exigidas pela Lei do Pantanal, para só então seus processos de licenciamento terem seguimento junto ao órgão ambiental.

Essa providência é necessária porque, conforme esclareceu Borges, a Lei do Pantanal (Lei 6.160 de 18 de dezembro de 2023) descreve uma série de novos pontos sensíveis na paisagem pantaneira como os capões, cordinheiras, landis; também as salinas, as veredas e os meandros abandonados (espécies de ilhas por onde passavam rios e que, com a mudança de curso, ficaram cercadas por água).

Todas essas formações geográficas passam a ser protegidas, inclusive em seu entorno, e precisam ser identificadas no Cadastro Ambiental Rural das propriedades.

Anexo ao Edital de Notificação foi publicada a lista de 158 processos de licenciamento ambiental em andamento no Imasul, que são afetados pela medida.

Além desses nomes, os  requerentes com propriedades no Pantanal que têm processo em tramitação e não constam na listagem, devem protocolar requerimento no Imasul solicitando a abertura do sistema para proceder aos ajustes necessários nos respectivos Cadastros Ambientais Rurais.

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MATO GROSSO DO SUL

CCR MSVia terá de instalar 17 eletropostos na BR-163, determina ANTT

ANTT encaminhou ofício para que a concessionária elabore projeto para atender motoristas de carros 100% elétricos nos 847 km da rodovia

17/04/2024 16h23

Eletroposto da CCR em rodovia no interior de São Paulo Divulgação

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A CCR MSVia vai ter de instalar 17 eletropostos (locais para carregamento de veículos elétricos)  nos 847 quilômetros da BR-163. Na semana passada, a Agência Nacional de Transportes Terrestres) encaminhou ofício à concessionária para que elabore projeto para atender os motoristas que têm carros 100% movidos por esta fonte energética.

Embora a implantação ainda dependa da repactuação do contrato, em análise no Tribunal de Contas da União (TCU), a empresa já está elaborando projetos de investimentos para implementação caso a corte considere que a proposta atende os requisitos legais e ao interesse público. 

Em ofício encaminhado à ANTT, a empresa afirma que “devido ao processo de relicitação em curso, não há obras a serem realizadas.  Entretanto, é de conhecimento dessa Agência que está sendo discutida a inclusão de novos investimentos no Contrato, no âmbito do Grupo de Trabalho instituído através da Portaria MT nº 371/2023, visando a repactuação do contrato. Por esse motivo, a MSVia está elaborando projetos para melhorar os serviços oferecidos aos usuários da BR-163.”

Mesmo com a indefinição, a autarquia solicitou estudos à concessionária sobre ações voltadas ao uso racional dos combustíveis e a preservação do meio ambiente, com base na Lei 10.233/2001. 

Em documento do dia 8 deste mês, o Gerente de Gestão de Investimentos Rodoviários da ANTT, Fernando de Freitas Bezerra, informa que a atual Política Nacional de Outorgas Rodoviárias definida na Portaria MT 995/2023 estimula o uso de veículos elétricos pelas concessionárias de rodovias e determina a instalação de pelo menos um ponto de recarga para veículos elétricos em cada posto de Serviço de Atendimento ao usuário (SAU) e Ponto de Parada e Descanso (PPD) até 2027. 

Desta forma, a MSVia vai ter de instalar  17 eletropostos em toda a extensão da BR-163, uma vez que essa é a quantidade de SAUs existente na estrada. 

No ofício encaminhado à concessionária e demais empresas que administram rodovias federais (Ofício Circular 671/2024) é reforçado que “cada vez mais, serão necessários a disponibilização de carregadores elétricos nas rodovias federais concedidas para utilização pelos usuários da rodovia que dispõem de veículos 100% elétricos, além de possibilitar a substituição da frota de veículos das próprias Concessionárias e da ANTT”.

Após esta explicação, o gerente da Agência  recomenda que “as Concessionárias formulem planos de desenvolvimento sustentável, firmem parcerias estratégicas e direcionem esforços a fim de provermos, num curto espaço de tempo, todo sistema rodoviário com quantidade adequada de eletropostos.”

Em outras rodovias administradas pela CCR, como a Via Oeste, e o sistema Anhanguera/Bandeirantes, no interior de São Paulo, já existem eletropostos. 

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