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"Cartel" terá que explicar alto preço da placa Mercosul

Divergência de valores com outros estados está no foco da investigação

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O governador Reinaldo Azambuja determinou ao superintendente do Procon,  Marcelo Salomão, que investigue a possível formação de cartel (combinação de preços) na confecção da nova placa de veículo, padrão Mercosul, que a partir de hoje passa a ser usada no Mato Grosso do Sul. Os preços cobrados pelas empresas credenciadas estão sendo considerados abusivos.

Segundo o governador, é inadmissível que a população, principalmente neste início de ano, em que é pressionada por gastos com  matrículas e materiais escolares, IPTU e IPVA,  tenha que pagar mais caros pela nova placa. “Como é possível em outros estados, como São Paulo, por exemplo, a placa sair por R$ 138, e no Mato Grosso do Sul estarem cobrando R$ 300”, questionou  Azambuja.

Após tentativas de resolver o problema, neste domingo o governador decidiu acionar a Superintendência do Procon. Hoje pela manhã, o órgão deverá notificar os representantes das empresas, convocando-os para uma reunião às 14h, quando  se buscará a definição de novos valores.

VARREDURA

Na prática, o Procon vai fazer uma varredura nas empresas credenciadas para emplacar veículos no padrão Mercosul. Com a determinação do governador,  agentes irão notificar as estampadoras a apresentarem a composição dos preços para apurar se há cobrança abusiva ou até mesmo formação de cartel no setor.

A nova identificação visual das chapas começa a ser implementada nesta segunda-feira. A partir de agora, o Detran não vai mais ditar as regras com relação a preços. As companhias ficarão livres para decidir quanto irão cobrar dos clientes.

O problema é que o serviço está ficando mais caro em um primeiro momento. No modelo antigo, o emplacamento saía por R$ 121 para as motos e R$ 220 para os demais veículos. Agora, segundo levantamento do Correio do Estado, a tabela pode chegar a R$ 300 para automóveis.

Em São Paulo, o governo local recomendou preço de R$ 138 para automóveis. Em outros estados que já adotam o sistema, como Paraná e Rio Grande do Sul, os preços praticados são inferiores a R$ 200.

Marcelo Salomão explicou que a diferença entre o serviço mais barato e mais caro em Campo Grande é de 7%. Segundo ele, isso levanta suspeita de que as empresas possam ter combinado entre si valores parecidos. “Claro que não podemos afirmar que isso tenha acontecido, iremos primeiro colher dados”, pontua.

Identificar a cobrança abusiva é um procedimento complexo. Salomão explica que é preciso analisar todos os custos de insumos, taxas, impostos e custos operacionais para se chegar à margem de lucro de cada uma das seis empresas autorizadas a emplacar no padrão Mercosul.

“Não existem valores mínimos ou máximos. Iremos analisar a composição e ver se há exagero, por exemplo, margem acima de 50%”, pontuou.

As empresas, por outro lado, afirmam que os valores levam em conta mudanças no sistema de gerenciamento do serviço. Ao conversar com a reportagem do Correio do Estado na semana passada, os donos das companhias afirmam que para cada QR Code vinculado ao documento de um veículo o  Denatran cobra R$ 3,98. Moto só precisa de uma chapa, mas carro usam duas, logo se vão R$ 7,96.

As empresas só podem comprar as placas “virgens” das fábricas cadastradas pelo Denatran. São 23 espalhadas nos estados.

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Ladrão de carne é preso por posse ilegal de armas, violência doméstica e crime ambiental em MS

Homem ameaçava companheira com armas ilegais, mantinha aves em cativeiro e furtava animais de abate de vizinhos

17/12/2025 15h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso em flagrante na última terça-feira (16) por violência doméstica no município de Anaurilândia, localizado a 376 km de Campo Grande.

O suspeito era investigado pela prática de ameaças contra a companheira, que relatou  à Polícia Civil um comportamento agressivo do homem, especialmente quando sob efeito de bebida alcoólica. Em um episódio recente, ele efetuou disparos de arma de fogo, o que a obrigou a buscar abrigo na casa de vizinhos.

A mulher informou que o armamento estava no interior da residência do casal e autorizou o ingresso da equipe policial para busca. Foram apreendidas duas armas de fogo, além de munições, espoletas e outros armamentos, configurando situação de flagrante delito.

CRIME AMBIENTAL

Também no interior da casa, os policiais encontraram animais da fauna silvestre mantidos em cativeiro, entre eles um papagaio e outras aves.

A Polícia Militar Ambiental foi acionada para adoção das providências administrativas e legais cabíveis.

O homem recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Anaurilândia, onde foram adotadas as providências legais.

ABIGEATO

Após a prisão do suspeito, a Polícia Civil esclareceu um caso de abigeato ocorrido na zona rural do município. O crime, que consiste no furto de animais, havia sido denunciado às autoridades na segunda-feira (15), quando foi registrado o boletim de ocorrência.

Cidades

Penitenciária Federal de Campo Grande deve ganhar sistema antidrone de ponta

Com investimento superior a R$ 20 milhões, tecnologia testada no exterior amplia a segurança e o controle do espaço aéreo

17/12/2025 14h29

Polícia Penal Federal (PPF) realizou missão técnica em Israel com o objetivo de consolidar as tratativas finais para a implantação do sistema antidrone

Polícia Penal Federal (PPF) realizou missão técnica em Israel com o objetivo de consolidar as tratativas finais para a implantação do sistema antidrone Foto: Divulgação / Senappen

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Um sistema antidrone será implantado na Penitenciária Federal de Campo Grande e nas outras quatro unidades em Brasília, Catanduvas, Mossoró e Porto Velho. De 6 a 14 de dezembro, a Polícia Penal Federal (PPF) realizou uma missão técnica em Israel com o objetivo de consolidar as tratativas finais para a implantação do sistema.

Com investimento superior a R$ 20 milhões, a iniciativa integra o Projeto Ômega, e marca a adoção, no Brasil, de uma tecnologia de ponta considerada entre as mais avançadas atualmente disponíveis contra ameaças aéreas não tripuladas.

A visita institucional foi feita na Israel Prison Service (IPS), com agenda voltada à troca de experiências sobre procedimentos penitenciários, gestão de incidentes críticos, rotinas operacionais e avaliação de soluções tecnológicas aplicadas ao ambiente prisional.

Durante a visita técnica a Israel, foram realizadas atividades de verificação operacional e validação de desempenho do sistema antidrone, com demonstrações que evidenciaram capacidade de detecção simultânea de múltiplos dispositivos em poucos segundos, identificação de diferentes modelos de drones e rastreio georreferenciado, com registros a quilômetros de distância.

As avaliações envolveram diferentes equipamentos, configurações e cenários operacionais. Conforme a PPF, essas atividades "contribuíram para o planejamento da implantação em um ambiente compatível com a complexidade do contexto prisional e com os elevados requisitos de segurança da Polícia Penal Federal".

No contexto das unidades federais de segurança máxima, a implantação do sistema antidrone visa reforçar estrategicamente a segurança das unidades, ampliando o controle do espaço aéreo e elevando o patamar de prevenção e resposta a tentativas de sobrevoo ilícito.

"A adoção dessa tecnologia antecipa ameaças, preserva a integridade das unidades e reforça a disciplina e a segurança dos policiais penais, das pessoas privadas de liberdade e da sociedade, em consonância com o padrão de excelência operacional que caracteriza a Polícia Penal Federal", diz a PPF, em nota.

O sistema será implantado nas cinco penitenciárias federais, com previsão de disponibilização de uma unidade adicional para emprego operacional e apoio técnico pela Coordenação-Geral de Inteligência (CGIN). 

Não foi detalhado quando começará a instalação do novo sistema.

Projeto Ômega

O Projeto Ômega é uma iniciativa da Polícia Penal Federal voltada à modernização e padronização da segurança eletrônica e da inteligência nas unidades federais, por meio de uma Plataforma de Monitoramento e Inteligência integrada, com gestão centralizada.

Estruturado em cinco fases executadas de forma simultânea, o projeto visa à consolidação de uma rede integrada de segurança e inteligência, com capacidade de gestão local nas unidades e coordenação estratégica central em Brasília.

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